O Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xurés na vizinha Espanha, é o irmão gémeo do Parque Nacional da Peneda-Gerês. No entanto, apesar de ficar mesmo coladinho a Portugal, as suas maravilhas naturais são completamente desconhecidas da maioria dos portugueses.
A culpa de tal desconhecimento é, muito provavelmente, a falta de informação em língua portuguesa sobre o que visitar no Parque Natural Baixa Limia e Serra do Xurés. Nós já por lá andamos quase uma mão cheia de vezes e podemos afiançar que, à semelhança do que acontece no Gerês, o Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xurés está pejado de idílicas cascatas e lagoas, tem bosques maravilhosos, paisagens de montanha de cortar a respiração e excelentes trilhos pedestres. Ah! E tem ainda uma miríade de termas romanas naturais (ao ar livre e completamente grátis) com águas super quentinhas.
Por isso, da próxima vez que andar pelo Parque Nacional da Peneda-Gerês, não hesite em atravessar a fronteira e ir visitar o Parque Natural Baixa Limia e Serra do Xurés.
Para lhe dar uma mãozinha, neste artigo vamos partilhar consigo as nossas cascatas, lagoas e termas naturais favoritas do Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xurés e dar-lhe todas as informações práticas de que precisa para partir à aventura, inclusivamente uma sugestão de roteiro para visitar o Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xurés de forma independente.
Conteúdo deste Artigo
- 1 Informações práticas e dicas de viagem para visitar o Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xurés
- 2 Melhores Cascatas e Lagoas do Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xurés
- 3 Melhores Termas Romanas (Piscinas Naturais de Água Quente) do Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xurés
- 4 Roteiro para visitar o Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xurés
- 5 Mapa com a localização das principais pontos de interesse a visitar no Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xurés | Cascatas, Trilhos e Termas
- 6 Outros artigos de Espanha
Informações práticas e dicas de viagem para visitar o Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xurés
Onde fica o Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xurés?
Quando visitar o Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xurés?
A melhor época para visitar o Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xurés é entre abril e outubro, com temperaturas amenas e dias longos. As nossas estações de eleição são a primavera e o outono, pois são as mais convidativas para atividades na natureza, como seja a prática das caminhadas.
Na primavera, o Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xurés é uma explosão de cor e as suas maravilhosas cascatas e lagoas estão em todo o seu esplendor. Já no outono, e porque no Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xurés abunda o carvalho e o castanheiro, a paisagem reveste-se de tons quentes outonais apaixonantes. Claro que, por serem estações de transição há sempre o risco de apanhar alguma chuva e frio, sobretudo no início da primavera e final do outono.
Os meses mais quentes são por norma julho, agosto e setembro. Consequentemente, são também os mais populares atraindo maior número de visitantes, mas para ir a banhos nas cascatas e termas ao ar livre do Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xurés não encontra melhores meses. Se bem que até no inverno as águas quentinhas das termas romanas sabem que nem ginjas. O que custa mesmo é entrar e sair da água!
Onde ficar a dormir no Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xurés? Sugestões de alojamento
Tendo em conta que a área do Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xurés não é tão extensa como a do Parque Nacional da Peneda-Gerês (tem menos de metade do tamanho), recomendamos que considere montar base numa só localidade e fazer os seus passeios a partir daí, visto que exige menos logística e torna a experiência mais relaxante. Afinal, andar a fazer e desfazer malas todos os dias é sempre chato, sobretudo se viajar com crianças.
Em nossa opinião, a melhor localidade para ficar a dormir no Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xurés é a vila de Lobios (e arredores). Por ser a maior localidade da região é onde irá encontrar mais oferta de alojamentos e serviços de restauração, sendo relativamente fácil encontrar quartos a bons preços, sobretudo se reservar alojamento com alguma antecedência.
Outras boas opções para procurar alojamento no Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xurés são Entrimo, Bande e Congostro, sobretudo se procura alojamentos de turismo rural.
Por último, listamos abaixo os nossos alojamentos favoritos para montar base numa viagem ao Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xurés. Todos eles apresentam uma estupenda relação qualidade-preço.
Se procura um oásis de sossego, rústico, com piscina e jardim, rodeado de natureza, a Casa Baralló é para si. Rodeada de natureza, na aldeia A Carreira, longe da confusão e com todas as comodidades para uma estadia memorável, esta guesthouse prima pela limpeza e conforto. A atenção e dedicação do anfitrião, o Sr. Pepe, é notável – e o pequeno almoço é excecional!
Apartamentos El Valle (Lobios)
Os Apartamentos El Valle são excecionais! Novos, modernos, espaçosos e totalmente equipados, nada lhes falta para estadias independentes inesquecíveis. Até brilham de tão limpos e perfumados. Conforto e simpatia do staff 5 estrelas, aos quais se junta uma localização soberb: os “banhos” termais públicos de Lobios são praticamente ao lado. Relaxar no jardim a ouvir o rio Caldo correr, não tem preço.
Aldea Rural Santo André (Congostro)
A casinha de aldeia, tipicamente rústica, num lugar mágico, existe! Na Aldea Rural Santo André, um espaço aberto à natureza em estado puro, rodeada de prados e bosques, onde desfrutar de atividades ao ar livre é a promessa dumas férias em família memoráveis. Esta aldeia turística é a prova de que o sonho comanda a vida. Peça à Carolina e ao Fernando para lhe contarem a história desta aldeia abandonada reerguida das ruínas.
Com quartos privados espaçosos e impecavelmente limpos, o Entrimeña 2 é uma opção económica de alojamento em Entrimo para casais e famílias. Este hotel despretensioso, funcional e acolhedor tem quartos familiares e é pet-friendly. O pequeno almoço recebe elogios como “digno de hotel de 5 estrelas”, “de uma variedade infindável”, “comemos como reis”.
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Melhores Cascatas e Lagoas do Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xurés
Agora que já tem as informações práticas para visitar Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xurés, vamos partilhar consigo as nossas cascatas e lagoas favoritas do Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xurés. Para além de uma breve descrição vamos dar-lhe toda a informação prática que precisa para dar com elas. Até porque, para as ir visitar, terá sempre de percorrer alguns trilhos pedestres.
Alguns são pouco exigentes e encontram-se relativamente bem sinalizados. Contudo, a grande maioria são, digamos, um pouco mais selvagens e desprovidos de qualquer sinalização. Por isso disponibilizamos também a rota/track GPS de todos os trilhos para download em formato GPS / KML para usar no seu aparelho GPS, Smartphone ou Google Earth. Não queremos que se perca em busca das cascatas e lagoas do Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xurés.
Cascata Corga da Fecha (Fecha do Carballón)
Abrimos a nossa lista das melhores cascatas e lagoas Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xurés com a Cascata Corga da Fecha, uma das maiores cascatas da Galiza com quase 100 metros de altura.
A cascata é alimentada pelas águas de vários ribeiros que se despenham Serra do Xúres abaixo em direção ao rio Caldo, formando várias lagoas simplesmente maravilhosas. Pode vê-la, ao longe, do Miradoiro do Carballón. Se a quiser ver de perto (e dar um mergulho nas suas lagoas), terá de percorrer um troço do Trilho da Corga da Fecha, que segue maioritariamente pela Via Romana XVIII que ligava Bracara Augusta (atual Braga) a Asturica Augusta (atual Astorga). Sim, é a continuação da Geira Romana que atravessa a Mata da Albergaria do nosso Gerês!
Como ir às Cascata Corga da Fecha (Fecha do Carballón)
O Trilho da Corga da Fecha tem sensivelmente 15 km de extensão, mas a boa notícia é que para ir até à base da Cascata Corga da Fecha, onde se encontram as melhores lagoas, só terá de percorrer sensivelmente 5 km (ida e volta).
Esta versão mais reduzida do Trilho da Corga da Fecha arranca das Termas de Lobios, na pequena localidade Os Banõs. Pelo caminho irá percorrer um troço da milenar calçada romana, visitar uma Villa Romana (a Aquis Originis) e ver alguns velhos moinhos de água. Claro que no final da caminhada pode tomar um banho quentinho nas termas ao ar livre de Lobios.
O percurso é relativamente fácil de seguir, mas a sinalização deixa muito a desejar, por isso, é melhor descarregar o track GPS que disponibilizamos abaixo e levá-lo consigo no seu smartphone. Até porque é completamente grátis!
Informação Prática do Trilho Cascata Corga da Fecha
- Distância: 2,5 km (5 km ida e volta)
- Circular: não
- Dificuldade Técnica: Fácil/Moderado
- Local de Partida/Chegada: Termas de Lobios
Download da rota GPS em formato KML para Google Earth
Download da rota GPS em formato GPX para Smartphones e aparelhos GPS
Coordenadas GPS da Cascata Corga da Fecha (Fecha do Carballón)
Latitude: 41°50’49.1″N
Longitude: 8°06’38.0″W
Cascatas Poças do Malho (Pozas do Mallón)
No remoto vale do rio Laboreiro esconde-se uma das cascatas mais bonitas do Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xurés. Estamos a falar-lhe das Poças do Malho (Pozas do Mallón), uma deslumbrante sequência de cascatas e lagoas do rio Laboreiro.
Para ver as Poças do Malho in loco, escusado será dizer que não tem outra alternativa a não ser ir a pé. Não se assuste, porque o trilho pedestre que conduz ao miradouro das Poças do Malho (Pozas do Mallón) tem somente 3 km de extensão (ida e volta) e é simplesmente maravilhoso.
Como ir às Cascatas Poças do Malho
O trilho das Poças do Malho arranca junto à recôndita aldeia espanhola de Olelas, no concelho de Entrimo, e desenvolve-se ao longo da margem espanhola do rio Laboreiro, que aqui marca a fronteira entre Portugal e Espanha.
No caminho até ao miradouro sobre as Poças do Malho, irá atravessar um frondoso bosque mágico, pejado de pedras musgadas e pequenos regatos, encontrar uma miríade de paradisíacas lagoas do rio Laboreiro (simplesmente perfeitas para um refrescante mergulho nos dias quentes de verão) e uma cénica ponte pedonal internacional, para que possa dar um saltinho a Portugal.
Coordenadas GPS das Cascatas Poças do Malho
Latitude: 41°55’24.6″N
Longitude: 8°12’33.7″W
Pozas dos Cirolos e Pozo Caído | Cascatas e Lagoas do Rio Pacín
As Pozas dos Cirolos e o Pozo Caído têm lugar cativo na nossa lista das melhores cascatas e lagoas do Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xurés, sendo perfeitas para ir com crianças. Estas encantadoras cascatas e lagoas são alimentadas pelas águas do puríssimo rio Pacín e têm um entorno natural simplesmente maravilhoso.
Os trilhos de acesso a ambas arrancam da praia Fluvial do Rio Pacín e são super fáceis de percorrer, sendo que junto à cascata e lagoa do Pozo Caído até foram contruídos uns curtos passadiços e um cénico miradouro. Junto à praia fluvial irá encontrar um fantástico merendeiro, inserido num frondoso bosque, perfeito para fazer um picnic entre caminhadas e mergulhos.
Como ir ao Pozo Caído
O acesso ao Pozo Caído, a maior das cascatas e lagoas do rio Pacín, é feito por um pequeno trilho linear que arranca da Praia Fluvial do Rio Pacín. O percurso segue quase sempre junto ao rio e tem sensivelmente 1,3 km de extensão (2,6 km ida e volta) não apresentando qualquer tipo de dificuldade.
Informação Prática do Trilho do Pozo Caído
- Distância: 1,3 km (2,6 km ida e volta)
- Circular: não
- Dificuldade Técnica: Fácil
- Local de Partida/Chegada: Praia Fluvial do Rio Pacín
Download da rota GPS em formato KML para Google Earth
Download da rota GPS em formato GPX para Smartphones e aparelhos GPS
Coordenadas GPS do Pozo Caído
Latitude: 41°57’05.6″N
Longitude: 8°05’22.4″W
Como ir às Pozas dos Cirolos
O trilho de acesso às Pozas dos Cirolos também arranca da praia fluvial do rio Pacín, mas segue precisamente na direção inversa. É igualmente um trilho muito fácil de percorrer e conta com 2,4 km de extensão, sendo que neste caso o percurso é circular.
Informação Prática do Trilho das Pozas dos Cirolos
- Distância: 2,4 km
- Circular: sim
- Dificuldade Técnica: Fácil
- Local de Partida/Chegada: Praia Fluvial do Rio Pacín
Download da rota GPS em formato KML para Google Earth
Download da rota GPS em formato GPX para Smartphones e aparelhos GPS
Coordenadas GPS das Pozas dos Cirolos
Latitude: 41°56’06.7″N
Longitude: 8°05’51.2″W
Lagoas do Rio Vilameá
As Lagoas do Rio Vilameá são mais um pedacinho do céu no Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xurés. Ficam localizadas junto ao pequeno povoado de Vilameá e, para além das lindas lagoas e pequenas quedas de água, vai encontrar uma miríade de antigos moinhos de água, sendo possível entrar na maioria deles. O percurso ao longo do rio é simplesmente mágico e como não apresenta dificuldades de maior é excelente para se fazer em família.
Como ir às Lagoas do Rio Vilameá
O trilho das Lagoas do Rio Vilameá arranca bem pertinho da aldeia homónima e tem sensivelmente 2 km de extensão. O percurso é circular e percorre ambas as margens do rio Vilameá. Pode ver a localização exata do início do trilho no mapa que disponibilizamos no final do artigo.
Informação Prática do Trilho das Lagoas do Rio Vilameá
- Distância: 2 km
- Circular: sim
- Dificuldade Técnica: Fácil
- Local de Partida/Chegada: Aldeia de Vilameá
Download da rota GPS em formato KML para Google Earth
Download da rota GPS em formato GPX para Smartphones e aparelhos GPS
Coordenadas GPS das Lagoas do Rio Vilameá
Latitude: 41°52’25.5″N
Longitude: 8°05’47.2″W
Cascata e Lagoas das Olas (Fervenza das Olas)
A Cascata das Olas é outra das mais belas cascatas do Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xúres. Aqui o rio Mao poliu o granito até à exaustão formando uma imponente cascata e uma sucessão de pequenas lagoas simplesmente perfeitas para ir a banhos.
A Cascata das Olas fica localizada num local recôndito perto da aldeia de Puxedo. Para a conhecer não se livra de mais uma caminhada que, apesar de ser curta, é algo exigente pois uma parte significativa do percurso é feita sobre pedras polidas, que em dias de chuva ou de elevada humidade ficam escorregadias como manteiga.
Como ir à Cascata e Lagoas das Olas
O trilho pedestre até à Cascata e Lagoas das Olas arranca junto à estrada OU-1206, logo após a aldeia de Puxedo. O percurso tem sensivelmente 2,5 km de extensão, mas, como já referimos, não é nenhum passeio no parque. Em dias de chuva é altamente desaconselhado pois o perigo de queda é enorme.
Informação Prática do Trilho da Cascata das Olas (Fervenza das Olas)
- Distância: 2,5 km
- Circular: sim
- Dificuldade Técnica: Moderada
- Local de Partida/Chegada: Aldeia de Puxedo
Download da rota GPS em formato KML para Google Earth
Download da rota GPS em formato GPX para Smartphones e aparelhos GPS
Coordenadas GPS da Cascata das Olas
Latitude: 41°53’35.4″N
Longitude: 8°01’08.6″W
Cascata do Pozo da Seima (Poço Negro)
Fechamos a nossa lista das melhores cascatas e lagoas do Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xúres com o fantástico Pozo da Seima, também conhecido pelo nome de Poço Negro.
Aqui o rio Salas abriu caminho por entre os penedos de granito, criando uma fenomenal queda de água e uma colossal e profunda lagoa. Uma autêntica obra de arte da natureza!
Como ir à Cascata do Pozo da Seima
O trilho que conduz ao Pozo da Seima arranca da aldeia A Cela e tem aproximadamente 2 km de extensão (ida e volta). A maior parte do percurso não é particularmente exigente mas para descer até à lagoa do Pozo da Seima prepare-se para superar um valente declive, que se torna extremamente escorregadio na época das chuvas.
Informação Prática do Trilho do Pozo da Seima
- Distância: 2km
- Circular: sim
- Dificuldade Técnica: Moderada
- Local de Partida/Chegada: A Cela
Download da rota GPS em formato KML para Google Earth
Download da rota GPS em formato GPX para Smartphones e aparelhos GPS
Coordenadas GPS da Cascata do Pozo da Seima
Latitude: 41°54’55.5″N
Longitude: 8°01’55.9″W
Melhores Termas Romanas (Piscinas Naturais de Água Quente) do Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xurés
A província de Ourense é a capital termal da Galiza por excelência. E no Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xurés vai encontrar algumas das melhores termas naturais da província, com a particularidade de serem ao ar livre e de acesso completamente gratuito.
Se a água das cascatas e lagoas do Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xurés é demasiado fria para si, tem aqui a sua chance de se vingar. Abaixo partilhamos consigo as nossas Piscinas Naturais de Água Quente de eleição no Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xurés. Prepare-se para um dos melhores banhos de imersão da sua vida!
Termas Romanas de água quente “Os Baños” – Torneiros (Lobios)
“As piscinas naturais de água quente Os Baños, mais conhecidos por Termas de Lobios, são as nossas termas romanas favoritas do Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xurés.
As águas que alimentam a piscina natural são termais e quando misturadas com as águas do Rio Caldo atingem uns impressionantes 40-45ºC, o que na verdade até é um bocadinho quente demais. Mas até para isso há solução. Se for mergulhar no rio Caldo, nas imediações da piscina natural, vai encontrar água bem morninha, com temperaturas que podem chegar perto dos 30ºC. É de fazer corar as águas do Caribe!
O melhor de tudo? Estas piscinas naturais de água quente do Gerês Galego são completamente grátis e estão abertas 24/7 durante o ano inteiro.
Termas Romanas de água quente de Bande e ruínas de Aquis Querquennis
Outras termas do Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xurés que adoramos são as Termas Romanas de Bande. Estas piscinas naturais de água quente ficam situadas na Albufeira das Conchas e têm um entorno natural simplesmente estupendo. As águas termais são temperadas pelas águas do rio Lima atingindo temperaturas entre os 36ºC e os 48ºC.
À semelhança das Termas de Lobios, o acesso é completamente gratuito mas existe um pequeno senão. Quando o caudal da Albufeira das Conchas está muito elevado (por norma no inverno e na primeira metade da primavera) as piscinas de água quente ficam submersas, como tal, completamente inacessíveis. Da primeira vez que as tentamos visitar fomos no final de maio e ainda estavam debaixo de água. Para não fazer a viagem em vão, o melhor mesmo é apontar a visita para os meses do verão e outono.
Mas os encantos de Bande não se esgotam nas suas termas de águas quentes. A dois passos das piscinas vai encontrar o complexo de ruínas de Aquis Querquennis, um antigo acampamento romano que servia para vigiar a Via XVIII que já mencionamos neste artigo. O acesso é grátis e, além do complexo militar, poderá ver ainda várias Villas Romanas. À semelhança do que dissemos para as termas romanas de Bande, quando a cota da água da albufeira é alta, as ruínas de Aquis Querquennis ficam submersas.
Roteiro para visitar o Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xurés
Para conhecer, e desfrutar com alguma calma, de todas as maravilhas naturais do Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xúres presentes neste artigo, são precisos pelo menos 2 dias, até porque pode aproveitar para conhecer os outros atrativos do Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xúres que fomos descrevendo ao longo do artigo. Caso tenha 3 ou 4 dias tanto melhor, pois assim pode aproveitar para desfrutar com calma das cascatas e termas do Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xurés.
Abaixo encontra a nossa sugestão de roteiro para visitar o Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xúres em 2 dias. Como bónus, colocamos (entre parenteses) algumas paragens adicionais que vão certamente enriquecer a sua visita ao Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xúres.
Roteiro para visitar o Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xurés: Dia 1
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Roteiro para visitar o Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xurés: Dia 2
Mapa com a localização das principais pontos de interesse a visitar no Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xurés | Cascatas, Trilhos e Termas
Clique no canto superior direito para aumentar o mapa com a localização das cascatas, trilhos, termas e principais pontos de interesse a visitar no Parque Natural da Baixa Limia e Serra do Xurés.
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