187km percorridos
626km para Santiago
Após o sucesso da etapa anterior, o espírito e a moral estavam em alta. Arrancamos com novo vigor em direcção a Burgos, a nossa próxima grande meta.
Para nos animar ainda mais, após a zona urbana, a saída de Logroño faz-se por uma área verde bem cuidada e muito agradável que desemboca no dique da Grajera, uma laguna represada rodeada de frondosa floresta, um lugar muito convidativo para passeio, descanso ou até mesmo uma pescaria.
Logo a seguir entrámos no campo, com os vinhedos a dominarem a paisagem ou não estivéssemos nós a atravessar a região vinícola da Rioja.
O solo da região é muito pedregoso, é por isso impressionante ver como as videiras brotam no meio das pedras que cobrem o chão.
Uma subida mais exigente leva-nos a tomar um troço com uma vedação que nos separa da autoestrada.
O mais impressionante é que essa vedação está pejada de cruzes feitas pelos peregrinos com os mais diversos materiais, até mesmo atacadores das próprias botas. São milhares e milhares de cruzes ao longo de metros de vedação.
Não podemos deixar de ficar impressionados, pois é aqui que nos apercebemos da multidão que já por ali passou.
E da qual nós fazemos parte.
Depressa chegámos a Navarrete, povoação de tradição oleira, em cuja entrada se encontram as ruinas do hospital de peregrinos de San Juan de Acre, fundado em 1185.
Mais de 12km feitos e ainda era cedo. Havia tempo para uma pausa e uma visita à igreja da Asunción, cujo retábulo em talha dourada deixou esta peregrina de queixo caído.
Saímos de Navarrete, e tivemos que estugar o passo pois já se viam ao longe as nuvens negras que nos trariam a prometida chuva do dia.
Os últimos 8km foram feitos de uma estirada só, sem pausas pelo meio. A este ritmo acelerado, as pernas e os pés começaram a reclamar, mas não lhes podíamos dar demasiada importância porque temíamos mais a chuva.
Mesmo assim, não nos livrámos duma bela chuvada antes de chegarmos a Ventosa, o destino final dessa jornada.
Às voltas pela povoação, lá demos com o albergue, só mesmo para poisar as mochilas porque o estômago reclamava pelo almoço que tardava.
Sem alternativas, lá o enganámos com um fraco, instantâneo e dispendioso almoço.
Valeu-nos o descanso dessa tarde, e um belo jantar acompanhado de Rioja caseiro e animada companhia.
Etapa Anterior: De Torres del Rio a Logroño
Etapa Seguinte: De Ventosa a Azofra
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Bons caminhantes também se cansam, mas estão sempre prontos para outra jornada. "Pés de ouro" vocês têm vagamundos!
Feliz dia!
Bia
Nós não sabemos se somos grandes caminhantes mas lá que nos cansamos, disso não temos dúvidas 🙂 E no dia seguinte lá seguimos caminho…
Bjs