Esta foi a segunda e mais curta etapa que percorremos no Caminho Português. No entanto, é também uma etapa com muito asfalto, uma subida mais exigente logo a seguir a Mós e uma descida ainda mais íngreme antes de Redondela. Às 6h da manhã acordámos. De pouco valeu todo o cuidado que tivemos para não acordar os outros peregrinos, pois passados poucos minutos, já havia movimentação. Saímos do albergue sob uma luz muito ténue da alvorada.
À saída de O Porriño, tomamos a “carretera” N550. A cerca de 2km, em Ameiro Longo, passamos ao lado dum grande barroco de granito onde se pode ver uma placa de homenagem aos alpinistas galegos Novás.
Cerca de 1km depois, subimos pelo caminho alternativo por Veigadana para fugir ao trânsito da “carretera”. São mais 600m, mas estávamos gratos por sair da estrada. Atravessam-se várias populações dispersas, por estradas asfaltadas e nem sempre com bermas largas para o peregrino.
Em pouco tempo chegamos ao núcleo principal do concelho de Mos onde encontramos a Igreja de Santa Eulália, à direita…
e o paço senhorial do séc.XVII agora restaurado e transformado em câmara municipal, à esquerda.
Era a altura exacta para a nossa primeira pausa, não sem antes nos dirigirmos ao quiosque da senhora Flora, responsável pelas chaves do Albergue de Mos que fica mesmo em frente, e pedirmos-lhe que nos carimbasse as credenciais.
Aqui inicia-se uma subida exigente até ao cruzeiro setecentista policromado de Os Cabaleiros.
Um pequeno troço de terra batida por entre árvores é sempre bem-vindo, e é isso que temos entre a povoação de A Pereira e Inxertado. Continuamos a subir, entre estrada e terra batida, até se atingir o ponto mais alto da etapa ao chegarmos a um parque de merendas em torno da capela de Santiaguiño.
Atravessamos a estrada principal e, uns metros à frente, deparamo-nos com um miliário romano da Via Romana XIX.
Ao entrar-se em Vilar de Infesta é preciso atenção às setas, pois facilmente perdemos os desvios à esquerda ou à direita. O troço que se segue é bem agradável, com trilhos de terra batida e algum asfalto, mas sempre acompanhados por uma vegetação refrescante.
Pouco antes de se entrar em Casal do Monte começa uma íngreme descida , bastante traiçoeira pois um pé mal assente ou a fraqueza de um joelho pode resultar numa queda que vai causar mossa!
A entrada em Redondela faz-se por um curto trecho da N550 que deixamos ao virar à direita para passarmos frente ao primeiro edifício de interesse, o convento de Vilavella do séc.XVI.
De igual relevo é o viaduto Pedro Florani de 1876…
bem como o próprio albergue de peregrinos, a Casa da Torre, uma casa senhorial renascentista do séc.XVI.
Como chegámos cedo, houve tempo para passear por Redondela e conhecer o simpático jardim…
e a igreja de Santiago.
Etapa anterior: De Valença do Minho a O Porriño
Etapa seguinte: De Redondela a Pontevedra
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Muy buen post y muy útil, tengo ganas de volver al camino portugués, lo hice en bici pero ya hace bastante tiempo, a ver si algún día repito.
Saludos, os sigo.
A minha mãe já fez alguns anos em peregrinação e falou-me já bastante bem desse companheirismo que existe entre todos. Deve ser único.
Obrigado pela partilha das imagens
Li com interesse esta (e as outras) parte da peregrinação. Este Porriño (faz-me lembrar um porro pequeno…) traz-me recordações hilariantes…
Saudações!
Não resisti VagaMundos e estou a adorar!
Abre o apetite para a minha vez!!!
Beijinhos
Hola Galissia. É um Caminho lindo, como tu bem sabes. Para o ano que vem, de Deus quizer, iremos percorrer o Caminho Frances.
Saludos
Olá Fábio. É de facto um companheirismo muito especial. As pessoas são uma componente mesmo muito importante do Caminho! Quem sabe um dia não fazes uma peregrinação e descobres essa e outras belezas do Caminho!
Abraço
Olá Abelha Rainha. Obrigado! Ainda bem que te estamos a abrir ainda mais o apetite. O teu dia está quase a chegar e se Deus quizer terás uma peregrinação única e mágica. E nós ficaremos a espera das tuas partilhas 🙂 Bom Caminho!
Bjs
Olá Roadrunner. Obrigado! Ficamos muito contentes por estares a acompanhar esta nossa peregrinação.
Abraço