De Palas de Rei a Arzua (29km)

740km percorridos

43km para Santiago

Na etapa que marcou a nossa entrada na Corunha tivemos direito a quase tudo. Numerosos “toboganes”, sendas bucólicas, enlameados trilhos, “andaderos”, polígonos industriais, sol, chuva e até mesmo sede e fome. Foi um rico dia!

Como sabíamos que a etapa iria ser longa acordamos com as galinhas, e ainda antes das 7 horas já estávamos a caminho.

A saída de Palas de Reis é feita ladeando a estrada nacional N-547, mas não demora muito para que as setas amarelas nos levem para longe do alcatrão, conduzindo-nos por entre mágicos bosques. Alguns dos troços parecem mesmo saídos do imaginário de Tolkien. Por momentos julgamos estar a percorrer os irreais trilhos da legendária floresta de Fangorn.

 

 

 

Cruzamos uma mão cheia de terreolas mas em nenhuma encontramos uma porta aberta onde comer algo. Encontramos sim ruas desertas e um cenário macabro de bares, mercados e albergues fechados. Como ontem não havíamos ido às compras ficamos e pela manhã estava tudo fechado em Palas de Rei ficamos algo inquietos. Vasculhando as nossas mochilas apenas encontramos um resto de pão duro e um pacote de batatas fritas. Deu para uma saborosa sandes de batata frita!

Digamos que entramos na Coruña a modo que esfomeados e só em O Coto encontramos um lugar onde comer uma sandes como deve de ser, pela qual pagamos uma choruda quantia. Mas na nossa situação não nos podíamos fazer de esquisitos!

Um pouco mais compostos fizemo-nos mais uma vez à estrada. Faltavam agora cerca de 7km para Melide, onde projectávamos fazer uma prolongada pausa para almoço. Mas para que não achássemos que estes 7km quilómetros iriam ser favas contadas o São Pedro abriu as torneiras e ferrou-se a chover até ao início da tarde.

Passando pelo O Couto, com o seu gigantesco Cabazo, antigamente usado para guardar milho
Parque empresarial de Melide
Ponte Medieval que nos leva até San Xóan de Furelos, a último “Pueblo” antes de Melide
Chegamos à capital do polvo feitos pintos e com uma fome de lobo. E para atiçar ainda mais o apetite, porta sim, porta não, surgia uma “pulperia” (tascos especialistas na confeção do polvo galego). Não resistimos ao seu apelo e imediatamente peregrinamos até uma delas e deitamos o dente a um suculento polvinho acompanhado de um belo jarro de vinho!
Almoço comida era hora de nos fazermos mais uma vez ao caminho. E para nos dar uma dose extra de motivação o sol começou a brilhar. Era o empurrão que precisávamos para superar os 15km que nos separavam de Arzua, o nosso destino final do dia.
Com o sol a brilhar tudo parece mais fácil
Mas os efeitos da forte chuvada mantinham-se bem presentes até chegarmos a Arzua

 

 

Etapa Anterior: De Portomarín a Palas de Rei
Etapa Seguinte: De Arzua a Pedrouzo


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6 COMENTÁRIOS

  1. MARAVILHA este caminho, hein!
    Até os percalços são bem vindos.

    Bjks e bons ventos

    Bia

  2. Olá Clara. Quando sabemos "beber" a beleza que nos rodeia, saborear as pequenas coisas da vida, todos os dias acabam por valer a pena 🙂
    Beijinhos

  3. Bosques lindos e mágicos para quem está envolvido pela aura da fantasia. Fiz esse trecho com chuva, comprei tortas de atum numa fábrica de tortas na saída de Palas. A chuva tornou o Caminho mais encantador e sonoro.( em 2012)

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