Como já havíamos referido, nesta etapa os desníveis não apresentam qualquer dificuldade. Ainda assim tínhamos de percorrer cerca de 22 kms até chegarmos a Caldas de Reis e tendo em conta o calor que tinha estada nos dias anteriores decidimos voltar a arrancar bem cedinho. Para mais a etapa prometia muitos troços em alcatrão, o que é sempre um martírio para o peregrino, sobretudo quando o calor aperta.
Ultreya et Suseya!
A saída de Pontevedra, e até atingirmos a paróquia de Cerponzons, faz-se sobretudo por estradas secundárias, num misto de paisagem urbana com paisagem campestre. O maior destaque deste troço vai para a Igreja de Santa Maria de Alba.
Depois de sairmos de Cerponzons somos brindados pelo melhor trecho de toda a etapa. A partir daqui, e até chegarmos a San Mamede da Portela, o Caminho leva-nos por campos e bosques idílicos, onde os riachos são uma constante. O único senão é termos de atravessar uma passagem de nível sem guarda…
Chegados a San Mamede foi hora do primeiro grande “pit stop” do dia. O estabelecimento escolhido foi a Mesón del Pulpo, onde nos cruzamos e convivemos com muitos dos nossos companheiros de peregrinação.
Credencial carimbada e forças repostas fizemo-nos mais uma vez ao Caminho. Daqui até Briallos, onde existe um Albergue de Peregrinos que serve de alternativa ao de Caldas de Reis (fica a cerca de 5 kms de Caldas), o Caminho volta a ser maioritariamente feito por estradas alcatroadas, se bem que sempre secundárias e com alguns troços de terra batida.
Em Briallos o Caminho cruza-se com a nossa velha amiga N-550, mas nem tudo são más noticias. Um convidativo parque de merendas esperava por nós e foi precisamente lá que almoçamos antes de avançarmos até Caldas de Reis, num misto de N-550 com caminhos de terra batida que atravessam as muitas vinhas da região.
Entramos em Caldas de Reis junto à Igreja de Santa Maria e atravessamos a ponte sobre o Rio Umia em direcção ao Albergue de Peregrinos (que fica situado logo após a ponte medieval sobre o rio Bermaña) passando pela famosa fonte termal de Las Burgas, onde os peregrinos confortam os seus pés nas quentes águas termais.
Como chegamos cedo e com energia ainda deu para conhecer um pouco melhor a cidade termal de Caldas de Reis, da qual muito gostamos. Visitamos a sua Catedral, o lavadoiro termal e passeamos pela marginal junto ao Rio Umia, onde pontificam convidativos bares e restaurantes.
Após o passeio foi aqui que passamos grande parte da tarde num excelente convívio entre peregrinos vindos dos “quatro cantos” do mundo. O dia terminou com a maioria de nós a “tapear” na já célebre tasca/adega “o Moinho”, também ela junto ao rio, numa noite onde fomos nomeados os interpretes oficiais do grupo, visto que os galegos de Caldas não são muito dados ao inglês e os restantes peregrinos não falavam nada de espanhol. Mais uma noite memorável do Caminho!
Etapa anterior: De Redondela a Pontevedra
Etapa seguinte: De Caldas de Reis a Picaraña
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Bem, queridos Peregrinos, mais uma etapa cumprida com êxito e, sobretudo, muito bem acompanhada! 🙂
Já estou preparada para a próxima! Aqui sentadinha não custa…!
Bela descrição, caros VAGAMUNDOS.
Vou seguindo conforme as possibilidades.
Boa rota.
Abraços.
Olá Clara. Ficamos contentes por ter gostado 🙂 Gostamos de ter por aqui a "caminhar" connosco, mesmo que seja sentadinha 🙂
Bjs
Olá João. Obrigado! Esperamos que consigas ir acompanhando esta nossa peregrinação.
Abraço