O dia foi iniciado mal o sol surgiu no horizonte para enfrentar mais um troço de Caminho feito de altos e baixos. Rodeiam-nos paisagens de searas e vinhedos bordados de flores primaveris, pinhais e carvalhais, e mágicos povoados no topo de colinas. Atravessamos rios sobre pontes quase tão velhas como o Caminho, avançamos sobre desconfortáveis calçadas romanas com quase dois milénios de existência. Subimos íngremes caminhos de terra batida que nos roubam o fôlego, resvalamos nas pedras soltas de descidas sulcadas pelas águas das chuvas. Percorremos as ruas empedradas de povoados medievais que parecem ter ficado parados algures no tempo. Cruzamo-nos com aqueles que “carregam nas mochilas” as estórias do Caminho. Estes são os vários postais que compuseram mais um dia do nosso Caminho.
Bem cedinho abandonámos Puente la Reina atravessando o rio Arga pela ponte românica à qual esta localidade deve o seu nome
Bem no topo duma subida muito exigente, o Alexandre torcia por uma peregrina queixosa, arrancando-lhe um sincero sorriso
Mañeru surge no horizonte, mas não foi nesta terra de vinhedos que pudemos descansar as pernas e retemperar as forças
Olhamos para a cúpula da Igreja de San Pedro, Mañeru, e ali está mais um discreto sinal que nos diz estarmos no caminho certo para Cirauqui
Cirauqui é uma visão no topo da colina de searas e vinhedos. Um povoado medieval com direito a muralhas, ruas empinadas, herança celta e árabe, casas abrasonadas… e uma mochila ou outra do peregrino moderno
Descobrimos o mistério por trás das setas amarelas: são voluntários que as reavivam para que nenhum peregrino se perca. E ainda tem tempo para nos “mostrar o mundo”
Saídos de Cirauqui, caminhamos, com muito juízo, longos quilómetros sobre a intermitente calçada romana que já teve, com certeza, melhores dias
A ponte medieval sobre o regato Dorondoa: quando em dúvida, seguir as setas amarelas… ou os peregrinos!
Igreja de San Salvador, à entrada de Lorca
A aproximação e chegada a Vilatuerta, pela ponte românica sobre o rio Iranzu, que teve de ser a nossa paragem final do dia
Em Vilatuerta, a igreja gótica da Anunciação cujo pátio nos convidou a “conhecer” São Veremundo, um dos benfeitores do Caminho de Santiago… e dali saímos com um “recado” que nos deu muito que pensar!
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4 COMENTÁRIOS
Ruas e construções celta de um tempo medieval….que delícia de passeio!!! Continuem andando e nos trazendo novos caminhos!
Olá Abelha Rainha. Também foi a primeira vez que ouvimos falar dele. E sim, seguimos os sábios conselhos lidos em Vilatuerta :)Para confirmar um pouquinho mais acima! Bjs
Ruas e construções celta de um tempo medieval….que delícia de passeio!!!
Continuem andando e nos trazendo novos caminhos!
Beijinhos
Bia
São Veremundo… nunca tinha ouvido falar :)) vamos ver se na próxima etapa seguiram os sábios conselhos…
Olá Beatriz! Assim vamos seguindo Caminho hasta Santiago 🙂
Bjs
Olá Abelha Rainha. Também foi a primeira vez que ouvimos falar dele. E sim, seguimos os sábios conselhos lidos em Vilatuerta :)Para confirmar um pouquinho mais acima!
Bjs