Desta feita, vamos levá-los connosco a visitar o Vale da Lua no Deserto de Atacama, assim denominado devido à semelhança da paisagem com a superfície lunar.
Observar o Vale da Lua do topo duma das montanhas que o rodeiam é imprescindível. Fomos conduzidos até ao cimo de um penhasco e convidados a aproximarmo-nos da sua berma para contemplarmos em pleno a beleza do vale e a sua riqueza de formas.
O curioso deste miradouro é que a pedra que havíamos pisado é chamada de Pedra do Coiote. Lembram-se dos cartoons do “Coyote and Roadrunner”?
Depois foi descer até ao Vale. Ao nosso redor a paisagem adorna-se de dunas róseas, rochedos periclitantes, penedos abruptos, montanhas e vales salpicados de branco, efeito do sal e do gesso.
Há três atractivos imperdíveis neste vale.
Las Tres Marias: uma formação rochosa cujas formas esculpidas, pela erosão dos elementos ao longo dos anos, fazem lembrar três mulheres em oração.
As Cavernas do Sal: a junção do sal com outros minerais origina a formação de cristais. O chão está repleto destes cristais, rijos como rocha. Para termos outra visão, descemos até às Cavernas de Sal.
A Duna: todo este deserto tem ainda a particularidade de mudar de cor ao longo do dia, dependendo da incidência da luz, por causa da sua riqueza mineral. Por isso, a melhor altura para se visitar o Vale da Lua é ao pôr-do-sol e a Duna é o local ideal.
Quando chegamos à maior duna que domina o Vale da Lua, o Oscar – nosso guia – entregou-nos uma mochila e fez-nos jurar que só a abriríamos quando chegássemos ao topo da duna e estivéssemos a observar o pôr-do-sol. Escusado será dizer que ficámos bastante intrigados com tão estranho pedido.
Subimos a duna.
Admirámos a paisagem.
Deixámo-nos maravilhar.
Parámos no topo. Abrimos a mochila. Qual não foi a nossa surpresa quando vimos uma garrafa de vinho chileno e dois copos de vidro.
A acompanhar, um cartão desejando uma feliz Lua de Mel.
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Daqui vai um brinde ao Amor e a esse vosso fantastico blog. Cheers!
Speechless!
Nada melhor do que um bom vinho para celebrar momentos assim…Tim, tim!
Que maravilla, soy una enamorada de los desiertos y para finalizar una copa de vino…. genial.
Saludos
Olá,
imagino que tenha sido uma lua de mel fantástica. O deserto é maravilhoso.
As fotos estão espectaculares.
Cumprimentos
Que fotos deslumbrantes para nos deixarem na Lua 🙂 A ideia do vosso guia foi 5 estrelas!
Aproveito para fazer um brinde aos criadores deste blog!
Fotos deslumbrantes, é uma das viagens de sonho que tenho. De preferência tempo suficiente para subir o Chile todo, passar pelo Atacama, ir ao Titicaca e atravessá-lo e acabar em Macchu Pichu.
Excelente post!
Olá Marshmallow! Muito Obrigado :)É sempre tão bom brindar ao Amor. Cheers!!!
Bjs
Olá Vitór. Como tu disses, é um daqueles momentos "Uau" 🙂
Abraços
Olá Yoyo. Concordamos! Foi um final de tarde simplesmente perfeito. Tim tim!!!
Bjs
Hola Eugenia. Muchas Gracias. Um brinde a ver o por do sol no deserto de Atacama foi um dos melhores momentos que tivemos em todas as nossas viagens. Gracias a el Oscar 🙂
Besos
Olá Valentim. Obrigado. Foi uma Lua de Mel inesquecível. Se bem que seria inesquecivel mesmo se não tivessemos saido de casa, assim ainda soube melhor 🙂
Abraços
Olá Pmar. É que foi mesmo uma ideia genial. Muito obrigado pelas tuas palavras e sai um brinde nosso para ti!
Abraços
Olá Lacoste. Isso vai ser uma viagem para largos meses 🙂 Nós também temos ainda tanto para explorar na America Latina que podiamos andar por lá um bom ano sem nos fartar-nos 🙂
Abraço
Lembro-me de ler – julgo que numa entrevista vossa – esse episódio do vinho no deserto de Atacama. A paisagem é incrível, de facto. Há um conto de Luis Sepúlveda – que dá título a um livro, aliás – que se chama As Rosas de Atacama, numa alusão a umas flores que apareciam no deserto uma vez por ano, por escassos minutos. Também desse conto me ficou a curiosidade por esta paisagem.
Saudações
Umas das paisagens mais impressionantes do planeta. E ao vivo ainda deve ser mais espectaculares. Um dos destinos que está na nossa agenda logo que surja a oportunidade e o tempo.
há dois ou três posts, perguntavam-me vocês o que tem o deserto que nos cativa tanto? penso que é o facto de estarmos diante do criador, ou do Absoluto, sem máscaras, nem maquilhagem, nem convenções, nem hipocrisias, não podemos fugir, nem inventar desculpas, estamos ali, tal qual somos.
beijinhos
zoe
Oi! Estou indo para o Atacama neste ano. Adorei ver as fotos e estou mais ansiosa ainda!
Abraços,
Deise
Olá Carriço. Foi de facto numa entrevista ao "en la maleta". Conhecemos bem as Rosas de Atacama do Sepulveda. A flor em si, dificilmente a veríamos. Mas a curiosidade gerada pelo livro sobre esta paisagem magnífica, essa tivemos que a satisfazer 🙂
Abraço
Olá Graça e Paulo. Não percam essa oportunidade. Atacama é único.
Abraços
Olá Zoe. Uma reflexão bem feita e bem expressa nas palavras por ti escolhidas!
Bjs
Olá Deise. Ainda bem que estas crónicas te estão a abrir ainda mais o apetite. Boa Viagem até ao Atacama!
Bjs
Posso brindar também, ao amor? Que a vossa felicidade dure por muitos anos. Dia oito faço 46 anos de casada e sempre festejo em viagem. Este ano vou um pouco mais tarde, até aos Alpes, Avoriaz. Tentar mais uma descida e relembrar de quando o fazia em grande estilo, nas pistas mais difíceis… O tempo deve ser bem aproveitado para ficar com boas lembranças. Em Atacama, estive há alguns anos e reconheci todos os lugares, pelas vossas fotos. É efectivamente um lugar único. Espero-vos no meu cantinho para tomar chá comigo… Um beijo para os dois.
Claro que podes brindar ao amor, Angela! E nós brindamos contigo 🙂 Assim esperamos, que a nossa felicidade dure a vida que tivermos a graça de poder passar aqui. Parabéns por esses 46 anos; é uma idade bonita e invejável! E em viagem, ainda por cima com regresso aos Alpes, é sempre uma excelente forma de celebrar uma união tão prodigiosa. Afinal, ainda por aí anda a aventureira de outros tempos 🙂
Boa viagem e boa comemoração!
Beijinhos