Já aqui dissemos que, por questões de logística, fizemos uma alteração ao Caminho do Tejo no troço entre Azambuja e Santarém, cujo trajecto passa por Reguengo, Valada e Porto de Muje. Nós optámos por seguir pela N3 da Azambuja até ao Cartaxo onde terminou a nossa segunda etapa.
Na terceira etapa, arrancámos do Cartaxo por volta das 8h30m em direcção a Santarém sempre pela N3. Atravessámos Vila Chã de Ourique e chegámos ao Vale de Santarém passando pela Fonte das Três Bicas.
Entrada em Vila Chã de Ourique
Fonte das Três Bicas no Vale de Santarém (água potável)
No Vale de Santarém há um agradável espaço para pausa, o Jardim do Vale, bem como cafés e snack-bares. Aqui fizemos a primeira pausa da manhã para descansar pés e pernas, recuperar as energias com uma recheada sandes e um sumo de fruta, e obviamente ter os primeiros cuidados com os pés: descalçar as botas de caminhada e as meias, arejar os pés até a pele ficar seca e vestir novo par de meias secas.
Há que salientar que seguir por estrada exige sempre atenção redobrada, nas curvas devemos estar sempre atentos ao trânsito que vem no nosso sentido, isto porque a visibilidade para os condutores é muito reduzida. Mais ainda, há partes deste troço que não têm berma. É o caso do troço que acompanha a linha do comboio à saída do Vale de Santarém e antes de se chegar à Ponte da Asseca. Nós seguimos pela N3 mas foi-nos dito que para evitar o trânsito existe uma estreita passagem nos separadores de cimento que permite, atravessando a linha do comboio, aceder a um caminho que vai quase até à Ponte da Asseca. Nós não podemos confirmar pois desconhecíamos a sua existência, mas alertamos que exige atravessar a estrada nacional e a linha de comboio por duas vezes.
Linha amarela: Estrada Nacional 3 (N3)
Linha vermelha: linha de comboioLinha azul: caminho alternativoLinha laranja e vemelha: travessia pedonal da linha de comboio
A Ponte da Asseca é agora uma travessia segura, desde que construíram o passeio paralelo de propósito para os peregrinos.
Assim, aproveitem para observar os campos e as dezenas de ninhos de cegonhas que aqui se concentram.
No fim da Ponte da Asseca, a N3 segue para a esquerda levando-nos a passar ao lado do CNEMA que fica à nossa direita. Aqui começa a subida para a cidade de Santarém (não tão dura como a subida das Ómnias para quem vem de Valada)… e aqui foi também onde a primeira chuvada nos apanhou. Tivemos que vestir os ponchos à pressa, pois não havia um único abrigo e teríamos ficado todos molhados, bem como as nossas mochilas, a roupa, comida e kit primeiros socorros que trazíamos lá dentro. O poncho é um equipamento essencial para prevenir numa situação dessas, não nos cobre de toda a chuva mas previne uma molha valente.
E lá fomos subindo pela Estrada das Padeiras sempre em direcção a Santarém até às portas da cidade onde encontramos um monumento de tributo a Salgueiro Maia na Av. Dom Afonso Henriques.
Santarém foi o local escolhido para a pausa de almoço, até porque aqui não faltam escolhas de restaurantes mesmo ao longo do trajecto do Caminho do Tejo que atravessa a cidade. Nós almoçámos no centro comercial W Shopping pois foi aqui que retomámos o Caminho do Tejo já que este passa mesmo ao lado, na Av. António dos Santos.
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Sou do Vale de Santarém. Gostei da descrição. A estrada a que refere, que é preferível à estrada onde passa o trânsito, é a estrada antiga. Ou seja, onde agora há o transido rodoviário era antigamente a linha do ramal ferroviário entre Vale de Santarém e Rio Maior. A estrada antiga, que não tem sido recuperada, infelizmente, é a mais adequada para quem caminhe por ali, a pé. Tem, de facto, esse inconveniente perigoso: é preciso atravessar duas vezes a alinha de comboio do Norte. É preciso ter muito cuidado, porque os comboios ali passam com frequência. Desejo boas viagens e caminhadas. Manuel João Sá. http://60emais.wordpress.com