Fim de semana solarengo, foi o mote para pegar nas bikes e partir à descoberta de Dragør. Afinal ficava só a 16km.
Esta vila pitoresca nos arrebaldes de Copenhaga foi, até há bem pouco tempo, o centro dos ferries que ligavam a Dinamarca à Suécia fazendo a travessia do Øresund. Com a construção da ponte, as travessias viram o seu fim e Dragør é hoje uma vila calma de veraneio, que oferece um bom refúgio para quem queira fugir da agitação da cidade.
As ruelas empedradas da velha Dragør no centro turístico à beira do porto são muito castiças, e como são bastante estreitas, torna-se na zona ideal para se passear a pé e maravilhar com os pequenos detalhes das casas amarelas de estilo holandês. Umas das curiosidades: os “espelhos retrovisores” nas janelas das casas que permitem, do interior, ver quem passa. Na nossa opinião, servem para “cuscar”.
Reparamos que algumas casas tinham uma espécie de torre de vigia e viemos a descobrir que se chamam “kikkenborg” e eram usadas para observar o mar e a movimentação do porto (São cuscos, ou não!?)
Dragør foi um entreposto muito importante desde a Idade Média para as trocas comerciais entre as cidades do Báltico. Dada a excelente localização, permitiu que a população se especializasse em pilotagem dos barcos que atravessavam o estreito do Øresund, isto porque esta zona está pejada de bancos de areia. O próprio nome Dragør significa um pedaço de areia ou seixos sobre o qual se arrastavam os barcos. Curiosamente, só muitos séculos depois é que a vila se desenvolveria como vila portuária. Como porto atingiu o seu auge no séc. XIX, tornando-se num dos maiores da Dinamarca a par do de Copenhaga e Helsingor. Isto deveu-se à ajuda dos colonos holandeses que se fixaram em Store Magleby, e que em 1520 construíram um porto digno de receber grandes navios. Mas isto tudo, descobre-se no museu local.
Não nos quisemos despedir da vila sem visitar o Forte que, apesar do seu aspecto descuidado, permite uma bela vista da Suécia, da ponte sobre os estreito do Øresund e da própria vila de Dragør.
Para quem goste de vilas castiças com cheiro a maresia, vale bem a pena perder-se pelas pitorescas ruelas, pela “avenida” da marina, ou ainda pela promenade que percorre a nova zona habitacional e de casas de férias. Indispensável para nós foi degustar um delicioso capuccino numa das esplanadas do porto.
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Que excelente passeio e acima de tudo um bom exercício com as bikes.
Quanto aos retrovisores, olha se a moda pega aqui!? Seriam mais do que as parabólicas.
Um abraço
esses vossos passeios de bike parecem-me encantadores 😀
Olá João. De facto se a moda dos espelhos pega em terras lusitanas seria um reinventar da arquitectura portuguesa 🙂 Aí sim , ficariamos cheios de "edificios espelhados".
Abraço
Olá Lucy. É pena o tempo não permitir mais passeios destes. A maior parte dos fins-de-semana têm estado chuvosos. Mas contamos fazer mais e vamos por aqui partilhando.
bjs
Cuscos esta gente, não????
Olá Valentim. Foram exactamente essas palavras que nos saíram da boca quando detectamos os primeiros espelhos. E depois os latinos é que têm a fama 🙂
Abraço