Esquemas para enganar Viajantes – conheça os Scams

Esquemas para enganar Viajantes

Todos sabemos que o turismo tem vindo a crescer a nível mundial. Infelizmente os esquemas para enganar viajantes também. Não há país do mundo que não padeça deste mal. E fora da nossa zona de conforto já se sabe que basta um pequeno descuido para nos tornarmos em mais uma das vítimas destes mafiosos do turismo.

E sejam eles esquemas simples ou mais sofisticados, a verdade é que estamos todos sujeitos a eles. Por muita experiência que se tenha em viagens é praticamente impossível escapar a todos os “scams”, até porque os artistas do gamanço são dotados de muita criatividade.

Nós não somos exceção. Apesar de andarmos sempre de olho aberto já caímos em alguns esquemas turísticos, e só não caímos em mais porque estudamos sempre quais são os esquemas comuns para enganar viajantes nos países que visitamos.

Esquemas para enganar Viajantes

esquemas para enganar viajantes

Baseado na nossa experiência, compilamos alguns dos esquemas mais comuns usados para enganar viajantes a nível mundial e partilhamos algumas dicas para os evitarem. Acreditamos que a divulgação destes esquemas para enganar viajantes é meio caminho andado para evitar que cada vez mais pessoas caiam nestas artimanhas, que por si só conseguem transformar em pesadelo qualquer viagem de sonho.

Utilizem este artigo como ponto de partida para fazerem o vosso trabalho de casa antes de viajar. Nunca se esqueçam que conhecimento é poder. Quanto mais informação tiverem sobre estes esquemas para enganar turistas, mais chances têm de se livrar deles.

Taxímetro acelerado

Este é um dos esquemas clássicos para enganar viajantes e não há nenhum país do mundo em que estejamos a salvo dele. Como o próprio nome indica, o esquema consiste em acelerar o taxímetro, por vezes descaradamente. Na prática implica que, na melhor das hipóteses, vão acabar por pagar duas ou três vezes mais o preço justo pela viagem. Na maioria das vezes os taxistas que recorrem a este esquema atuam junto aos aeroportos, estações de comboios, terminais de autocarros e atracções turísticas muito populares.

Não há uma fórmulaesquemas para enganar viajantes mágica para contornar este esquema. Em países em que seja usual negociar de antemão a tarifa de táxi, como seja a Índia e o Sudeste Asiático, o melhor mesmo é fixar um preço antes de iniciar a viagem, mesmo que o taxista se ofereça para usar o taxímetro. Nos restantes países em que tal não seja possível, o melhor a fazer é saber de antemão qual a bandeirada dos táxis e estar de olho no taxímetro (a maioria dos guias de viagem contém essa informação, assim como uma estimativa do custo das viagens de táxi mais usuais para uma dada cidade). Se vir que o taxímetro está em alta rotação, tente pôr um termo à viagem o mais rapidamente possível e ameace chamar as autoridades.

Já estivemos nesta situação inúmeras vezes, a última das quais em Buenos Aires. Nesse caso específico, após cinco minutos de viagem já o taxímetro marcava o dobro do valor que esperávamos no final da corrida. Quando vimos que o táxi atravessava uma zona relativamente segura, pedimos para parar e confrontámos o taxista, pedindo-lhe a identificação e ameaçando que chamávamos as autoridades. Com isso conseguimos evitar o pagamento da exorbitante quantia.

Hotel sobrelotado/fechado

Este é outro dos esquemas para enganar viajantes mais velho que a Sé de Braga e, regra geral, também é levado a cabo pelos taxistas. Quando está a caminho do seu hotel o taxista alega que o mesmo está fechado ou que já está cheio.

Para que acredite nele costuma telefonar para o hotel em causa e passar-lhe o telefone para que fale com o rececionista. Escusado será dizer que do outro lado da linha não está o rececionista do seu hotel, mas sim um parceiro no crime. O objetivo dos burlões é levá-lo para um outro hotel, usualmente com péssimas condições, onde vão receber uma choruda comissão.

Já por várias vezes nos tentaram burlar com esta, mas felizmente nunca caímos nela. Para evitar ser vítima desta fraude o melhor mesmo é ter consigo o número de telefone do hotel e no caso de ficar na dúvida ligar para lá. Nós quando chegamos a horas tardias ao local de destino, e o nosso alojamento disponibiliza um serviço de pick-up a um preço acessível, regra geral acabamos por recorrer ao serviço do hotel. Usualmente paga-se um pouco mais, mas a segurança é significativamente maior.

Negócios da China

Se ao entrar numa loja lhe oferecerem um negócio irrecusável é melhor pensar duas vezes. É quase certo que não é nenhum negócio da China, mas sim mais um esquema para enganar o incauto (e neste caso ganancioso) viajante.

esquemas para enganar viajantesRegra geral oferecem pedras preciosas, antiguidades raras ou artesanato exótico. Os preços são acessíveis ou mesmo uma bagatela e como tal a margem de lucro, ao vender o material no seu país de origem, seria o suficiente para lhe pagar as férias.

Resista à tentação! Os artigos oferecidos são quase sempre falsos ou com um valor comercial muito abaixo daquilo que lhe estão a pedir. Nos casos em que os artigos são volumosos, como é o caso dos tapetes, tudo fica tratado para que receba os mesmos em sua casa. Escusado será dizer que nunca mais os vai ver!

Polícias falsos

Este é um dos esquemas para enganar viajantes mais perigoso do mundo. O esquema dos polícias falsos acontece sobretudo nas grandes metrópoles, sobretudo na América Latina. Inicialmente a pessoa é abordada por um qualquer transeunte (muitas vezes por um estrangeiro) e posteriormente por dois indivíduos de uniforme que alegam ser polícias. Regra geral alegam que o indivíduo com quem o turista estava a falar está envolvido numa atividade ilícita (usualmente ligada ao tráfico de drogas) e como tal exigem revistar as mochilas, e ver a carteira e o passaporte do viajante. Se lhes for entregue o pretendido, alegam que vão verificar com um carro patrulha ou que vão à esquadra e desaparecem com os pertences do turista.

O pior cenário é quando insistem para que o turista os acompanhe à esquadra entrando numa viatura. Nesse caso o risco do turista vir a ser raptado é enorme. Em La Paz, na Bolívia, este esquema já conduziu ao espancamento e até mesmo morte de vários viajantes. Durante a nossa estadia em La Paz, no ano passado, um casal de turistas foi raptado e espancado usando este método. Por isso muito cuidado!

Para evitar esta situação o melhor mesmo é nunca entregarem nem a vossa carteira nem os vossos passaportes a polícias que vos abordem na rua. Levem convosco o número de telefone da polícia local e ameacem ligar para a esquadra para confirmar a sua identidade. Aleguem também que têm os vossos valores e documentação no hotel e que se quiserem ter acesso a ela que podem caminhar convosco até lá ou até à esquadra. Nunca saiam de locais públicos na companhia destes indivíduos e nunca entrem em nenhuma viatura, mesmo que aparente ser um carro de polícia verdadeiro.

Cartões de Crédito

Este é um dos esquemas para enganar viajantes mais comuns do mundo. Tentativas de burla com cartões de crédito é quase o pão nosso de cada dia quando se está em viagem. Temos dezenas de amigos que já viram os seus cartões clonados nos mais variados sítios, desde hotéis de luxo a conceituadas agências de aluguer de automóveis.

Felizmente nunca tivemos esse infortúnio, não porque tenhamos mais sorte do que os outros, mas simplesmente porque evitamos a todo o custo utilizar cartão de crédito em viagem. Esta decisão já nos levou a ter de deixar avultadas cauções em dinheiro em alguns hotéis. Mas preferimos jogar pelo seguro!

Esquemas para enganar viajantesPara evitar dissabores o melhor mesmo é minimizar a utilização do cartão de crédito (alugar carro e reservar hotéis online é uma excelente alternativa). Quando tem mesmo de o usar, não lhe tire os olhos de cima. Um momento de distração é quanto basta para estes artistas lhe clonarem o cartão.

Outra dica relacionada com os cartões: nunca levante dinheiro em ATM´s portáteis como as que se encontram nas bombas de gasolina, supermercados e afins. Usualmente estas caixas têm pouca vigilância e são usadas pelos bandidos para clonar cartões. Opte por levantar dinheiro nas caixas dos bancos, de preferência as que têm bastante movimento. Assim finta mais um esquemas para enganar viajantes.

Menus falsos de entrega ao domicílio

Muitas vezes quando chegamos a um quarto de hotel encontramos uns menus de entrega de comida ao domicílio que foram sorrateiramente enfiados debaixo da porta. Quando assim é, usualmente estamos perante mais um dos esquemas para enganar viajantes.

Regra geral os preços são muito mais económicos do que o “room service” e como tal é perfeitamente normal uma pessoa sentir-se tentada, sobretudo se tiver acabado de chegar de uma viagem longa e cansativa. O truque é tentarem ficar com os dados do seu cartão de crédito pelo telefone. Por isso se recorrer a um destes serviços e lhe pedirem o número do cartão o melhor mesmo é desligar e ligar de seguida para o “room service”… isso ou ir comer fora.

Esquema de aluguer de Mota

Alugar uma mota é uma das melhores alternativas para se conhecer o countryside de forma independente, divertida e relativamente económica. Na Índia e no Sudeste Asiático então é extremamente popular e a grande maioria dos viajantes independentes acaba por alugar uma durante um par de dias. Não é por isso de estranhar que exista um “scam” associado.

Regra geral o esquema consiste em danificar a mota durante o período em que a mesma está alugada e cobrar uma exorbitância pelo arranjo, usualmente numa oficina de um amigo. Este esquema acontece sobretudo quando se aluga mota para mais de um dia. Os burlões costumam perguntar onde o viajante está alojado e aproveitam a noite para danificar a mota.

Mesmo no caso de alugar só por um dia não está livre deste esquema, pois muitas vezes é seguido após o aluguer e aproveitam os momentos em que está afastado da mota para a avariar ou até mesmo roubar.

A melhor forma de se proteger contra este esquema é tirar fotografias da mota antes de fechar o negócio, usar sempre o seu próprio cadeado e mentir sobre o local onde está alojado. Se tiver mesmo um acidente, ou se lhe danificarem a mota, opte por ir você mesmo tratar do assunto, até porque nestes países o que não falta são pequenas oficinas onde pode reparar a mota por um preço aceitável. Garantimos que vai sair mais barato!

Wi-Fi Spots Falsos

Nos dias que correm a maioria dos viajantes anda sempre à procura de um Wi-Fi spot. Não demorou muito tempo para os mafiosos se aproveitarem desta necessidade e se tornar em mais um dos esquemas para enganar viajantes.

esquemas para enganar viajantes

O truque passa por colocar wifi hotspots abertos em locais públicos, como sejam aeroportos, estações de comboios, cafés, restaurantes, hotéis ou centros comerciais. Usualmente o nome desses hotspots é similar ao nome dos hotspots verdadeiros e como tal os viajantes nem suspeitam (berlinairport01 em vez de berlinairport ou pizzahutfree em vez de pizzahut). Ao acederem a estas redes os criminosos obtém acesso ao vosso computador ou smartphone e conseguem roubar os vossos dados pessoais como sejam passwords, contas online, etc.

Para evitar cair neste esquema o melhor é perguntar sempre qual é a rede oficial do estabelecimento e a respetiva password. Se não pedir password, é regra geral um hotspot falso. Considere também usar um VPN para encriptar a sua atividade online. No que diz respeito a ligações de internet publicas todo o cuidado é pouco!

Bilhetes falsos de transportes públicos

Se alguém se oferecer para lhe vender um bilhete de autocarro ou de comboio com um desconto significativo, ou para evitar uma enorme fila, desconfie (na China e na Índia é muito usual). Não há almoços grátis e o mais certo é acabar com um bilhete falso na mão ou, na melhor das hipóteses, a viajar sentado no chão de um qualquer autocarro desconjuntado. Evitar este “scam” é fácil. Basta comprar sempre os seus bilhetes online ou nos locais oficiais e está a salvo de mais um dos esquemas para enganar viajantes.

Tours Baratos

Este é um dos esquemas para enganar viajantes que é mais chato do que perigoso. Se um tour parece bom e barato demais para ser verdade, regra geral é porque não é verdade. Um tour barato é quase sinónimo de passar o dia, não a ver os fabulosos highlights descritos no roteiro, mas sim a visitar um sem número de lojas e oficinas de artesanato a preços hiperinflacionados. Além de perder um dia de viagem (ou parte dele) vão passar o tempo a pressioná-lo para que compre o dito artesanato (que na maioria das vezes não passa de material contrafeito). Resumindo e concluindo, o tour bom e barato acaba por ser horrivelmente mau e caro.

Notas Falsas

Este é um dos esquemas para enganar viajantes que é movido pela ganância do próprio viajante. Afinal de contas todos sabemos que trocar dinheiro no mercado negro é, para além de ilegal, extremamente perigoso. Mas há países, como seja a Argentina, em que a cotação oficial da moeda face às principais moedas é quase o dobro no mercado negro que nas casas de câmbio oficiais. Neste caso é difícil não cair na tentação até porque o nível de vida está ajustado ao câmbio paralelo e não ao câmbio oficial.

esquemas para enganar viajantesNós arriscamos fazê-lo precisamente na Argentina e o conselho que damos a quem optar por fazer o mesmo é efetuar o câmbio no local onde se alojar e sempre em pequenas quantias. Na rua propriamente dita, ou em casas de câmbio de aspeto duvidoso, vão oferecer ainda uma taxa de câmbio melhor, mas na maioria das vezes colocam um par de notas falsas como brinde. E nesse caso vai perder mais do que o que ganha.

Atracções Fechadas

Se um indivíduo local, que nem de propósito fala bem inglês, meter conversa consigo para lhe informar que a atracção turística para onde se está a dirigir está fechada, regra geral está perante mais um dos esquemas para enganar viajantes. A ideia é levá-lo a visitar outra atracção similar, onde lhe será cobrada uma entrada exorbitante.

O local onde fomos mais melgados com este esquema foi em Banguecoque. E todos os monumentos que queríamos visitar estavam afinal abertos. Para evitar este “scam” basta não ir na conversa. O pior que pode acontecer com esta atitude é vir a descobrir que afinal o monumento que queria visitar estava mesmo fechado e que afinal a pessoa só estava mesmo a tentar ser prestável.

Visitar escolas, orfanatos e afins

Um dos esquemas para enganar viajantes muito comum no Sudeste Asiático é levar os viajantes a visitar escolas e orfanatos onde podem fazer um par de dias de voluntariado. Usualmente é pedido dinheiro, alegadamente para cobrir as despesas de alojamento e alimentação, ou então pressionam os generosos viajantes a comprar material escolar e afins, para oferecer às crianças.

Existem efetivamente oportunidades de voluntariado verdadeiras mas há muitas que não passam de um esquema para extorquir dinheiro. Quando assim é as escolas e os orfanatos são falsos e as crianças que lá estão limitam-se a representar um papel (na maioria das vezes de forma coersiva). Se quer fazer voluntariado ou fazer uma doação, faça o seu trabalho de casa e recorra sempre a instituições oficiais. Não alimente esta exploração infantil!

Companhia para os copos

Este é mais um dos esquemas para enganar viajantes extremamente comum, e que tem como alvo preferencial os viajantes solitários. O viajante é usualmente abordado por um atraente nativo do sexo oposto, com a desculpa de praticar o seu inglês ou algo similar. A conversa vai-se desenvolvendo e acaba com um inevitável convite para ir beber um copo a um lado qualquer.

esquemas para enganar viajantes

Após as bebidas pedidas das duas uma: ou a sua companhia vai à casa de banho e desaparece deixando-lhe uma avultada conta para pagar (escusado será dizer que o preço das bebidas está hiperinflacionado) ou, no pior cenário, colocam-lhe algo na bebida para o adormecer. Muito cuidado! Neste último caso acaba seguramente sem os seus pertences e pode até dar-se o caso de ser raptado ou violado.

No caso de aceitar o convite de um estranho para ir beber um copo confira sempre o preço das bebidas antes de as pedir e nunca deixe a sua companhia ir buscar as mesmas. Jogue pelo seguro e consuma algo engarrafado, aberto à sua frente. Há mais vítimas deste esquema para enganar viajantes do que se imagina!

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Conhece mais casos de esquemas para enganar viajantes? Já passou por alguma destas situações? Partilhe connosco a sua experiência e ajude outros viajantes a fugir aos “scams”.

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31 COMENTÁRIOS

  1. Quem viaja deve prestar muita atenção mesmo. São muitas armadilhas para pegar o turista. Gostei muito das dicas. Principalmente quando não se fala o idioma, é mais fácil ser enganado.

    • A melhor coisa é estar bem informado. O bom senso é essencial em viagem, mas com esquema, muitas vezes bom senso não livra duma dor de cabeça. Obrigado Daniela!

  2. Tanto esquema…coisas que nem me passavam pela cabeça, a que me coloca mais respeito são os falsos polícias, a do wi fi também, o melhor é estar desconectado !! Excelente post muito útil, boas viagens !

    • Oi Francisco! O esquema da polícia é até muito perigoso e bem complexo. Regra geral, os turistas confiam nas autoridades policiais e caem com muita facilidade nesse. Obrigado!

  3. Aí está um post para guardar para ler de vez em quando!
    Muito bom!!! Essa das notas falsas, então! Nunca troco no comércio paralelo! Prefiro pagar mais caro a correr o risco de me ver em meio a notas falsas!

    • É um risco recorrer ao comércio paralelo para o câmbio. A Gê tem razão que mais vale perder um pouco no cÂmbio do que muito com nota falsa!

  4. Bem legais essas dicas de scams… o pior, é que mesmo viajantes experientes, as vezes acabam caindo na lábia desse pessoal que sempre estão prontos para dar o bote.
    Bom post para compartilhar com amigos 😉
    beijos

    • Oi Mirella! Sim, há que dar a conhecer aos amigos e espalhar entre turistas e viajantes. Não há quem esteja totalmente livre, mas com o olho aberto, bom senso e consicência de soluções evitamos ser vítimas. E quanto mais gente estiver prevenida, menos trapaça esses scammers conseguem fazer. Beijos nossos!

  5. Bem… a gente quando viaja está sempre a aprender. Já fui apanhada em alguns mas não graves. Esta lista tem alguns que são mesmo hardcore! Aquela da lista dos menus com preços mais baixos do que o hotel não lembra ao diabo!!! Bolas! Olho aberto! Boas viagens!

    • Olá Susana! Alguns são mesmo perigosos. Já nos deparámos em vários sítios com o folheto da pizzaria da esquina debaixo da porta do quarto. Não recorremos, é um facto, mas não estávamos livres de cair na armadilha porque uma pessoa confia na segurança do alojamento. Isto só confirma o ditado: o barato sai caro!

  6. Uau, são tantos esquemas para enganar os turistas que as vezes, se não prestarmos atenção, a chance de cair em uma cilada é alta. Recentemente fui a Buenos Aires e vi várias pessoas comentarem sobre o abuso dos taxistas na hora de trapassear o cliente, por esse motivo, acabei evitando esse método de transporte por lá. Também ouvi relatos de pessoas com notas falsas das quais receberam de troco na feirinha de San Telmo. Hoje em dia, presto mais atenção nesses detalhes, mas ainda tenho muito que aprender, principalmente com as notas falsas, pois acabo esquecendo de verificar na correria.

    Abraços

    • O esquema dos taxistas é algo que está espalhado por todas as grandes cidades. É esquema velho mas mesmo assim ainda faz muitas vítimas. As notas falsas é um esquema muito elaborado e como é que uma pessoa normal vai detetar? Mais vale não alinhar no mercado paralelo de câmbio e usar os mecanismos oficiais.

  7. Nossa, não sabia essa do wifi! :O Mas não tem jeito né, aonde tiver muita gente, e principalmente turista, vai ter quem queira se aproveitar da situação. Excelente o post, vou salvar para sempre dar uma lida antes de viajar. É tanta coisa que adorei ter tudo compilado em uma lista. Temos sempre que ficar alertas, né!

    • É verdade, wi-fi gratuito pode parecer fantástico, mas hacking traz muita dor de cabeça. Ainda bem que essa informação vai poder ajudá-la de futuro. Não custa nada dar uma leitura antes para detetar os sinais quando estamos em viagem.

  8. Realmente temos que viajar sempre atentos. Aqui em Roma temos o golpe de falsas associações de caridade que pedem dinheiro para ajudar orfanatos, luta com as drogas, etc.

    • Oi Luciana! Obrigado pela contribuição. Também já assistimos a episódios semelhantes aqui em Lisboa, e em muitas das cidades grandes da Europa. Esse é um esquema que se dirige não só ao turista mas até aos próprios nativos. O que nós fazemos é pedir credenciais ou informação sobre a instituição de caridade e verificamos a sua veracidade. Depois fazemos nosso donativo por vias oficiais, não pelos angariadores de rua.

  9. Utilíssimo esse post. A gente junta grana um tempão, planeja o passeio, aí aparecem uns pilantras querendo dar a volta na gente. Textos desse tipo deixam os turistas mais espertos. Parabéns!

    • É preciso ter o olho aberto. Com informação útil é mais fácil não cair na rede destes esquemas. Obrigado Gisele!

  10. Esse é um post de utilidade pública!
    Todo mundo que viaja deveria fazer essa leitura antes de embarcar. Vou compartilhar! =)

    Eu consigo me lembrar agora somente de um scam muito comum em Paris.
    São as crianças que abordam turistas que estão comendo em mesinhas na calçada, sabe?

    Geralmente os turistas deixam celular ou carteira em cima da mesa e várias crianças vem com mapas e folhetos nas mãos e colocam tudo em cima da mesa, começam a falar todos juntos te deixando bem confuso e depois vão embora correndo. Tudo muito rápido, mas com tempo suficiente para pegarem seus pertences por debaixo dos papéis que colocam na mesa.
    Estava em Paris com minha irmã e um amigo. Logo depois que isso aconteceu conosco minha irmã disse “Caramba, quando eles chegaram eu fiquei esperta e peguei meu celular e nessa fração de segundos uma das crianças já estava com a mão em cima dele para roubá-lo”. Foi nesse momento que liguei os pontos e vi… “pois eu não fui tão sagaz e acabei de ver que eles levaram o meu”. Minha sorte foi que o garçom do Le Pain Quotidien que estávamos viu tudo e foi correndo atrás das crianças e recuperou meu celular!! E ainda deu bronca nelas…
    E olha que eu já sabia desse golpe, mas tudo acontece tão rápido que as vezes você está curtindo, bebendo e relaxando que acaba nem percebendo!
    Mais um golpe comum pra ficarmos de olho!

  11. Bom Post!
    Gosto sempre do simples esquema de te abordarem na rua e te colocarem uma pulseira nu pulso e começarem a dar benção sobre ela, sem que tenhas tempo de reagir. Especialmente quando é uma senhora africana com ar de guia espiritual. Aconteceu-nos na Gran Canária!

    • Obrigado Nuno. Sim, esse scam que descreves também é um clássico. Temos de acrescentar ao post. Obrigado pela partilha e pelo feedback.
      Abraços

  12. Olá amigos! Excelente artigo para prevenir os viajantes a escaparem a esquemas que são tão frequentes em viagens. Por acaso já me desviei de muitos, mas também já fui enganado como tantos outros, principalmente nas primeiras viagens. Mas é assim que se aprende ehhe. Abraço!

    • Olá amigo Pedro. Obrigado 🙂 Só mesmo caindo neles é que aprende. Nós tb vamos fintando uns e caindo em outros. Os scammers são muito criativos 🙂 Abraços nossos

  13. Outros esquemas no sudeste asiático, especialmente no cambodja, além dos inúmeros orfanatos falsos que existem pelo país, incluíndo orfanantos frequentados pelos filhos dos funcionários públicos como tive conhecimento, mas eis aqui mais dois esquemas populares:

    A jovem mãe a pedir leite para o seu bebé, normalmente o turista com pena e sentido o esquema no ar, tenta ser bom samaritano e em vez de dar dinheiro à jovem insiste em deslocar-se com ela a uma loja para comprar ficando mais descansado acerca do destino do dinheiro, mas mal vira costas a jovem vai devolver o leite à loja e volta para o mesmo local para ver se engana mais um.

    Outro esquema, e este tentaram abordar-me sem sucesso com a iniciativa e normalmente acontece mais a homens que viajam sozinhos, fiz check in num hostel com quarto privado pois já estava há 3 semanas no mesmo dormitório de hostel em Siem Reap, passado um bocado depois do check in batem-me à porta do quarto, era uma jovem nos seus 20 e tal…penso mas nunca se sabe, nisto com ar choramingão procurava a sua amiga, e eu respondi-lhe: – a tua amiga não está aqui! ela espreitou para dentro do quarto, nisto e do nada pergunta: – posso dormir contigo aqui hoje? ao que lhe respondi que não dizendo-lhe que não estava sozinho e que a minha namorada estava no trabalho. Entretanto foi-se embora… Lógica do esquema: Normalmente são mais subtis e começam com o galanteio a um jovem sozinho, depois de algum flirt e uns copos e uns jantares bem regados, aquilo parece que é tudo paixão, eis que chegando a vias de facto, no dia seguinte aparece a dita (por vezes até menor de idade o que ainda complica mais a situação) mais a família toda ao hotel ela dizendo que foi violada e que vão fazer queixa do homem à polícia, o turista além do embaraço não quer ver-se a braços com problemas de polícia desloca-se ao multibanco mais próximo e com algumas centenas de dólares “livra-se” de uma carga de trabalhos.

    • Obrigado pelas partilhas Pedro. O segundo scam que relataste é mesmo dos piores. Já tínhamos ouvido algumas histórias mas nunca tínhamos conhecido ninguém que já tivesse sido alvo do mesmo. Felizmente não caíste na esparrela! Abraços nossos

  14. Muito boa as dicas!!
    Não se trata muito sobre essas experiências, muitas pessoas acabam caindo no golpe, eles realmente são muito estrategistas, todo cuidado é pouco!!
    É bom está preparado caso isso aconteça. Adorei saber sobre isso!

    • Obrigado Tatiane. De facto é um tema pouco abordado. Mas só partilhando estas experiências de viagem (menos boas para não dizer más) é que se consegue fintar os estrategistas. A divulgação ajuda muito pois assim já vamos de olhos abertos 🙂

  15. Em relação ao cartão de crédito, este é cada vez mais pedido pelos hóteis por exemplo mas não só, sei de um caso de um individuo que teve de comprar outro bilhete de avião por não ter o cartão. Até aqui tenho usado o mbnet mas estou a pensar adquirir o de crédito só para os hóteis e embarque caso peçam. O problema dos táxis, viajar na Uber deve resolver. Assim de repente mais esquemas:

    – As ciganas que lêem a sina em Sevilha

    – Carteiristas em Barcelona, Paris, Lisboa etc

    – Indivíduos que te dão algo a provar ou experimentar, por exemplo água de côco…começam por dizer que é grátis mas depois exigem dinheiro

    Obrigado pelas dicas

    Helder Sousa

    • Olá Helder.

      Muito obrigado por partilhares as tuas experiências e dicas.

      O cartão de crédito dá de facto jeito para os hotéis, voos e rental cars. Nós temos um segundo cartão, ligado a uma conta com muito pouco dinheiro e com um crédito super baixo que só serve mesmo para deixarmos como “caução” nos hotéis que exigem e nas Rental Cars. O risco continua lá mas é bem mais baixo do que utilizando um cartão com acesso a credito de vários milhares de euros. Mas só o usamos em última instância. Tentamos sempre negociar no check in e deixar dinheiro em cash em vez do cartão (alegamos que nos roubaram o cartão, ect). Regra geral pedem-nos valores altos (estilo 500-1000$) mas no check out devolvem-te tudo. Como levamos sempre cash de emergência é tranquilo (e o mesmo até fica mais seguro do que a andar connosco).

      Para compras online (Bookings e afins, voos, etc) compramos com o cartão normal. Aí, quanto muito, só pedem mesmo para ver o cartão logo não à risco de ser clonado (convém é não perder o cartão de vista).
      Boas Viagens!

  16. Já percebi que antes de ir para qq lado tenho que vos pedir ótimos conselhos… Já agora como ter dados móveis na Suiça? Vou em outubro e o roaming não é como na comunidade europeia. Obrigado… Pena não ter mais tempo e dinheiro… Sou uma ávido por conhecer o mundo. Tb tenho um pequenissimo blog (sem tempo) lugaressabores.blogspot.pt ou no Facebook: lugares e sabores

    Continuação de um bom trabalho na divulgação

    • Olá Jorge,

      Obrigado pelo feedback. Já não vamos à Suiça há uns anos por isso não te sabemos ajudar em relação aos dados móveis. Nós por norma compramos sempre um sim local, saí bem mais barato que o roaming. Um dos primeiros lugares onde vamos quando chegamos a um país novo é a uma loja de telecomunicações. Fica a dica.

      Boas viagens

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