A população da Jordânia é uma mescla de povos, mas tal afirmação pode ser verdadeira para qualquer nação.
Não vamos aqui explanar exaustivamente a composição demográfica da Jordânia… Podemos imaginar os bocejos! Contudo, não podemos deixar de vos falar do povo mais conhecido da Jordânia que são os “habitantes do deserto” ou, em bom Árabe, os Bedu, dos quais a maioria da população da Jordânia é proveniente.
Um dos sinais mais identificativos dum beduíno é o lenço usado sobre a cabeça. Na Jordânia, o keffiyeh branco e preto indica descendência palestiniana. Mas vigora o branco e vermelho, conhecido como shemagh mhadab, que se tornou um símbolo da nacionalidade jordana.
Na nossa viagem pela vastidão das terras áridas jordanas, podíamos vislumbrar uns pontos por entre a pálida paisagem de pedras, areia e poeira. Eram as tendas destes nómadas do deserto feitas de cabelo de cabra preta, conhecidas como beit al-sha’ar, ou seja “casa de cabelo”.
Não é invulgar avistar, lá ao longe, um pastor com o seu rebanho de ovelhas e cabras ou até mesmo uma pequena cáfila de camelos depenicando as esparsas ervas à beira da estrada.
Homens e animais são imensamente gratos pelo pouco que a terra lhes possa dar.
A imagem poética do nómada do deserto está bem distante da realidade. O deserto é impiedoso. A vida é severa. A nossa curiosidade levou-nos a descobrir que apenas um numero reduzido de tribos familiares de beduínos mantém o seu antigo estilo de vida, tendo a maioria acatado um estilo de vida mais moderno e sedentário. Mas estes poucos mantém vivas as tradições e costumes dum povo ancestral conhecido por nunca negar guarida a um viajante. E foram várias as vezes que vivemos na pele essa sincera e generosa hospitalidade.
Não foram poucas as vezes que fomos convidados a entrar numa tenda beduína, onde o imprescindível e saboroso chá beduíno – uma mistura de sálvia, cardamomo e hortelã – bem adocicado nos foi servido. Tempo para nos abrigarmos do sol, para relaxar, “conversar” usando as linguagens possíveis, e aprender com este povo acolhedor.
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Um post de ternura…as gentes mais simples são sempre os mais hospitaleiras…bom ser jovem para poder ir ao profundo destas paragens…Fico feliz por vós.Abr.
Espectacular! Deve ter sido uma experiência fantástica!
Mas o que eu gosto mesmo é do lenço com o rabinho. LINDO!!!
A vida de um beduíno nômade deve ser cansativa!
Nada como o conforto de uma casinha estável!
Claudia
Como eu gosto de ler e aprender com as V/ Crónicas!!! Não sei muito bem porquê, mas, gostei muito desta V/ crónica em particular… talvez pelo facto de saber que estes dois 'Vagamundos' são muito especiais… que vão à aventura/descoberta… conhecem… vivem e convivem… e dou-vos os meus sinceros Parabéns por tudo isto…!
Beijinhos,
AA
Também gostei muito da simpatia dos Jordanos. E da constante boa disposição! Já agora sabem como se diz camelo na língua deles?
BMW
😀
Bjinhos
Vocês ficaram caminhando pelo deserto?? 🙂
Show
Olá Lu. A hospitalidade é já de si uma caracteristica dos jordanos, mas nem por isso deixa de ser marcante a sua origem e o facto de levarem com seriedade esse seu traço cultural.
Bjs
Olá Marta. Ai, o lenço 🙂 E esse "rabichinho" tem simbologia por trás… mais todos os outros pormenores do shemagh 🙂
Bjs
Olá Claudia. Sem dúvida que é cansativa. Mas o conforto da casa vai sempre com eles porque tem a vantagem de ser móvel 🙂
Bjs
Olá Alexandrina. Ficámos sem palavras com o teu comentário! Um sincero obrigado!
Temos oportunidade de viver momentos memoráveis, ainda assim temos sempre pena de não poder "viver" mais tempo nos locais que visitamos!
Bjs
Olá Marshmallow. Geralmente, um sorriso aberto rasga-se no rosto de quem te recebe. Para os beduinos do deserto, agora o camelo é mais… 4X4 🙂
Bjs
Olá Tita. Fizémos umas valentes caminhadas, é certo. Mas também usámos 4 rodas 🙂
Bjs
Vida dificil no deserto!! e no entanto interessante.
It must have been a fantastic experience to be able to enjoy beduin hospitality. Pity that so few of these people still maintain the old traditions of the desert, but who can blame them for taking on a more sendentary and modern lifestyle – as you say, life in the desert must be quite tough.
THanks for sharing this, I'm really enjoying the chronicles of your trip to Jordania!
Olá Valentim. É de facto uma vida bem dura a do deserto. Mas diz quem por lá anda que apesar de tudo ama o deserto!
Abraço
Hola Aledys. It was a really great and unforgetable experience 🙂 Thanks a lot for your words. Hope you keep enjoying. There is still a lot to come 🙂
Besos
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