A Rota Vicentina é uma fantástica rede de percursos que totaliza cerca de 750 km de trilhos pedestres e 1000 km de percursos de BTT ao longo do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. Das Grandes Rotas de Portugal esta é a nossa favorita, sendo excelente para quem se quer estrear em caminhadas mais longas.
A rede de percursos da Rota Vicentina compreende o Caminho Histórico, o Trilho dos Pescadores e vários Percursos Circulares, excelentes para quem só queira fazer caminhadas de um dia.
O Caminho Histórico é o mais longo de toda a rede, com cerca de 230 km, e liga Santiago do Cacém ao Cabo de São Vicente. Já a secção mais emblemática do Trilho dos Pescadores, liga Porto Covo a Odeceixe e conta com cerca de 80 km.
Uma excelente combinação de ambos os trilhos é começar a caminhada em Santiago do Cacém ou Porto Covo e daí seguir pelo Trilho dos Pescadores até Odeceixe. Como o Caminho Histórico também passa em Odeceixe, pode depois seguir esta rota até ao Cabo de São Vicente. Se sair de Porto Covo, no total vai percorrer sensivelmente 170 apaixonantes quilómetros ao longo da Rota Vicentina.
Conteúdo deste Artigo
- 1 Guia completo para percorrer a Rota Vicentina – Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina
- 2 Qual é a melhor altura para percorrer a Rota Vicentina?
- 3 Rota Vicentina – Caminho Histórico
- 4 Rota Vicentina – Trilho dos Pescadores
- 5 Rota Vicentina – melhores percursos circulares
- 6 O que levar consigo para a Rota Vicentina?
- 7 Onde ficar a dormir na Rota Vicentina
- 8 Etapas da Rota Vicentina: de Porto Covo ao Cabo de São Vicente
- 8.1 Etapa 1 da Rota Vicentina (Trilho dos Pescadores) – de Porto Covo a Vila Nova de Milfontes (20 km)
- 8.2 Etapa 2 da Rota Vicentina (Trilho dos Pescadores) – de Vila Nova de Milfontes a Almograve (16 km)
- 8.3 Etapa 3 da Rota Vicentina (Trilho dos Pescadores) – de Almograve a Zambujeira do Mar (22 km)
- 8.4 Etapa 4 da Rota Vicentina (Trilho dos Pescadores) – de Zambujeira do Mar a Odeceixe (19km)
- 8.5 Etapa 5 da Rota Vicentina (Caminho Histórico) – de Odeceixe a Arrifana (30km)
- 8.6 Etapa 6 da Rota Vicentina (Caminho Histórico) – de Arrifana à Carrapateira (25 km)
- 8.7 Etapa 7 da Rota Vicentina (Caminho Histórico) – de Carrapateira a Vila do Bispo (22 km)
- 8.8 Etapa 8 da Rota Vicentina (Caminho Histórico) – de Vila do Bispo ao Cabo de São Vicente (15 km)
- 9 Mapa da Rota Vicentina e track GPS – Combinação do Caminho Histórico com o Trilho dos Pescadores
- 10 Outros Trilhos e Percursos Pedestres em Portugal
Guia completo para percorrer a Rota Vicentina – Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina
Neste artigo irá encontrar o relato de todas as etapas da Rota Vicentina, entre Porto Covo e o Cabo de São Vicente, assim como um breve descritivo da totalidade do Caminho Histórico, do Trilho dos Pescadores e dos nossos percursos circulares favoritos da Rota Vicentina.
Partilhamos ainda um mapa da Rota Vicentina onde pode visualizar todo o percurso pedestre que liga Porto Covo ao Cabo de São Vicente, o nosso traçado de eleição da Rota Vicentina.
Logo abaixo do mapa vai encontrar dois botões onde pode clicar para efetuar o download/descarga grátis da totalidade do percurso da Rota Vicentina (combinação do Trilho dos Pescadores com o Caminho Histórico que referimos atrás) em formato GPX / KML para utilizar no Google Earth, no seu aparelho de GPS ou no smartphone.
Qual é a melhor altura para percorrer a Rota Vicentina?
No verão as temperaturas sobem consideravelmente e a falta de sombras ao longo da maioria dos percursos da Rota Vicentina torna esta estação algo penosa para quem quer fazer muitos dias de caminhada. Se for no verão, é imperativo evitar caminhar durante as horas de maior calor. A parte boa é que sabe super bem dar uns mergulhos nas maravilhosas praias da Costa Vicentina por onde irá passar.
Rota Vicentina – Caminho Histórico
O Caminho Histórico é o maior percurso da Rota Vicentina e liga Santiago do Cacém ao Cabo de São Vicente. Caso não faça nenhum desvio, terá pela frente 230 km. Caso pretenda incluir uma visita às aldeias de Porto Covo e Santa Clara-a-Velha na sua caminhada (e vale muito a pena), terá de fazer mais 30 km.
Este era um dos principais percursos utilizados pelos peregrinos que viviam no sul de Portugal para rumar a Santiago de Compostela e, percorrê-lo, é uma autêntica viagem no tempo, com natureza a companhar cada passo. Não foi à toa que a Associação Europeia de Caminhantes lhe concedeu o selo de Leading Quality Trails – Best of Europe (melhores destinos de caminhadas da Europa).
Rota Vicentina – Trilho dos Pescadores
O Trilho dos Pescadores é um dos trilhos costeiros mais bonitos do mundo e liga São Torpes a Lagos. Em teoria, conta com aproximadamente 220 km de extensão. Dizemos “em teoria” porque o Trilho dos Pescadores não é 100% contínuo, utilizando vários troços do Caminho Histórico para ligar diversas secções, sobretudo entre Rogil (Aljezur) e a Carrapateira.
Como já referimos atrás, o troço mais emblemático do Trilho dos Pescadores, liga Porto Covo a Odeceixe e conta com cerca de 80 km. Caso queira arrancar de São Torpes, terá de somar-lhe mais 10 km.
A outra secção do Trilho dos Pescadores totalmente isolada do Caminho Histórico é a que liga Sagres a Lagos. Tem cerca de 50 km de extensão e apresenta-se como uma boa opção para quem queira conhecer a costa sul do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. É um Algarve muito diferente daquele que costuma figurar nos cartões postais.
Como o próprio nome sugere, o Trilho dos Pescadores segue quase sempre junto ao mar, utilizando os caminhos usados pelos locais para acesso às praias e portos de pesca. Mas se pensa que é um passeio à beira mar, desengane-se. O Trilho dos Pescadores é fisicamente bem mais exigente que o Caminho Histórico, pois desenrola-se ao longo de escarpadas falésias e trilhos arenosos, tendo sempre o vento costeiro como companhia. Se sofrer de vertigens, é melhor ficar-se pelo Caminho Histórico da Rota Vicentina!
Rota Vicentina – melhores percursos circulares
A somar às duas grandes rotas que descrevemos atrás, a Rota Vicentina conta ainda com 24 percursos circulares de Pequena Rota, perfeitos para quem quer fazer caminhadas de um dia, ou para complementar os percursos do Trilho dos Pescadores e do Caminho Histórico.
Escusado será dizer que, face a tamanha oferta, só ainda conseguimos percorrer cerca de uma dezena deles. Abaixo encontra uma breve descrição dos nossos trilhos circulares favoritos inseridos na Rota Vicentina e a principal informação prática de que necessita para os ir conhecer.
Trilho das Dunas de Almograve
A combinação das paisagens agrícolas com a imensidão do cordão dunar de Almograve e as imponentes paisagens costeiras são razões mais do que suficientes para o Trilho das Dunas de Almograve ser um dos nossos percursos pedestres circulares favoritos da Costa Vicentina.
Some-lhe a miríade de nascentes que brotam de entre as rochas, a praia da Foz dos Ouriços (que muitas das vezes nos obriga a tirar as botas para a atravessar) e o soberbo areal da praia de Almograve, e percebe porque é que ocupa lugar cativo na nossa lista de melhores percursos circulares da Rota Vicentina.
Informação prática do Trilho das Dunas de Almograve
- Distância: 8,5 km
- Circular: Sim
- Dificuldade Técnica: Moderada
- Local de Partida/Chegada: Almograve
PR4 ODM – De Santa Clara à Barragem
Se quer ficar com um cheirinho do que é o Caminho Histórico da Rota Vicentina, sugerimos que vá percorrer o PR4 de Odemira que liga a aldeia Santa Clara-a-Velha à Barragem de Santa Clara.
Ao longo do percurso terá a oportunidade de percorrer as castiças ruelas de Santa Clara-a-Velha, uma das finalistas das 7 Maravilhas de Portugal, ver as ruínas da histórica Ponte Dona Maria sobre o rio Mira, percorrer algumas das zonas mais bonitas da gigantesca albufeira da Barragem de Santa Clara e, até mesmo, dar um refrescante mergulho na sua praia fluvial.
Informação prática do PR4 ODM – De Santa Clara à Barragem
- Distância: 10 km
- Circular: Sim
- Dificuldade Técnica: Moderada
- Local de Partida/Chegada: na Barragem ou em Santa Clara-a-Velha
PR3 AJZ – Endiabrada e os Lagos Escondidos
Este percurso pedestre circular de Aljezur é outro dos nossos trilhos favoritos da Rota Vicentina. O trilho arranca e termina na castiça aldeia da Bordeira, que apesar de estar mesmo ao lado do mar tem uma personalidade serrana muito vincada.
O percurso da Endiabrada e os Lagos Escondidos partilha parte do percurso com a etapa do Caminho Histórico da Rota Vicentina que liga a Praia da Arrifana à Carrapateira. O trilho da Endiabrada e os Lagos Escondidos leva-nos a percorrer bosques tipicamente mediterrâneos no sopé da Serra de Espinhaço de Cão e a conhecer os dois lagos escondidos no vale, fruto da construção de represas de terra. Será brindado com algumas das paisagens rurais mais bonitas da Costa Vicentina!
Informação prática do PR3 AJZ – Endiabrada e os Lagos Escondidos
- Distância: 17 km
- Circular: Sim
- Dificuldade Técnica: Moderada
- Local de Partida/Chegada: Aldeia da Bordeira
Pontal da Carrapateira
Se anda à procura de um percurso pedestre que combine paisagens costeiras com formações rochosas de deixar o queijo caído e uma praia verdadeiramente 5 estrelas, tem mesmo de ir percorrer o trilho do Pontal da Carrapateira.
O Pontal da Carrapateira reúne uma série de fenómenos geológicos e tem uma variedade de flora e fauna merecedores de um episódio de vida selvagem narrado pelo David Attenborough. Todos os adjetivos que nos vêm à cabeça parecem redutores para descrever esta maravilha da natureza.
É deslumbramento atrás de deslumbramento! Some-lhe a beleza e imensidão do areal da Praia da Bordeira (um autêntico deserto do Saara, versão algarvia) e tem o menu completo deste soberbo percurso circular da Rota Vicentina.
Informação prática do Trilho do Pontal da Carrapateira
- Distância: 11 km
- Circular: Sim
- Dificuldade Técnica: Fácil
- Local de Partida/Chegada: Carrapateira
Trilho da Cordoama
O Trilho da Cordoama é o nosso percurso circular favorito no concelho de Vila do Bispo. Ao longo do percurso terá a oportunidade de conhecer as fantásticas praias da Cordoama e do Castelejo e será brindado com as brutais paisagens de uma das zonas costeira mais belas e dramáticas da Costa Vicentina.
Aqui a terra muda de repente. Das cores quentes da terra vermelha para um ocre escuro, como se pisássemos terra queimada. À sua frente exibe-se um mar irado, revolto que impõem respeito e faz sonhar os mais audazes.
Informação prática do Trilho da Cordoama
- Distância: 15 km (existe uma versão mais curta com apenas 10 km)
- Circular: Sim
- Dificuldade Técnica: Moderada
- Local de Partida/Chegada: Vila do Bispo
O que levar consigo para a Rota Vicentina?
Leve só o indispensável: esta é a regra mais básica a seguir. Reduzir e simplificar é uma boa política quando se prepara a mochila para uma grande caminhada. Afinal, as suas pernas e as suas costas vão carregar todo o peso da mochila.
Portanto, quanto menos, melhor. Além do mais, só se deve carregar até 10% do peso do corpo, porque o excesso de peso é a principal causa das tendinites e lesões nas caminhadas de longa distância.
Abaixo encontra o equipamento que não pode faltar, de todo, na sua caminhada pela Rota Vicentina. Pode consultar uma lista mais completa de equipamento para longas caminhadas lendo o nosso artigo que descrimina o que levámos na nossa mochila para percorrer a pé os 800 km do Caminho Francês de Santiago.
- Mochila leve e confortável;
- Calçado adequado a longas caminhadas + 1 par de sandálias/chinelos (para descanso dos pés à noite);
- Roupa apropriada para grandes caminhadas, ou seja, de fibra, leve, transpirável e de secagem rápida (deve adequar a roupa ao número de dias e à altura do ano em que percorrer a Rota Vicentina);
- Protetor solar, óculos de sol e chapéu;
- Impermeável/capa de chuva (apesar de não ser uma zona de Portugal muito chuvosa, se for na primavera ou no outono é sempre possível que chova. Se for no inverno, é imperativo);
- Fato de banho (no verão, as praias da Costa Vicentina são uma tentação à qual não vai querer resistir);
- Kit primeiros-socorros e/ou farmácia de viagem;
- Máquina fotográfica ou smartphone para registar os melhores momentos da caminhada.
Onde ficar a dormir na Rota Vicentina
Na Rota Vicentina não vai encontrar alojamentos inteiramente dedicados aos caminhantes como acontece, por exemplo, no Caminho de Santiago (que tem os albergues de peregrinos) ou nas Grandes Rotas que atravessam regiões montanhosas (onde na maioria das vezes existem refúgios e albergues só para caminhantes).
Mas não se preocupe que o que não faltam são soluções de alojamento. As etapas da Costa Vicentina foram desenhadas para que fique sempre a pernoitar em localidades que sejam dotadas de uma boa oferta de alojamentos e onde existam serviços de apoio ao caminhante, como sejam cafés, restaurantes, farmácias e supermercados para se poder abastecer de mantimentos para os seus dias de caminhada.
Como tal, é relativamente fácil encontrar quartos a bons preços, sobretudo se reservar alojamento com alguma antecedência. Aconselhamos que vá com alojamento reservado com antecedência, sobretudo se estiver a planear a sua caminhada pela Rota Vicentina em alturas de coincidam com as férias da maioria dos portugueses como sejam o verão, a Páscoa e fins-de-semana prolongados.
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Por último, queremos salientar que, ao longo do descritivo das etapas da Rota Vicentina que percorremos, vamos sugerir-lhe os nossos alojamentos favoritos para cada um dos dias – testados e aprovados por nós – e que apresentam a melhor relação qualidade-preço.
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Etapas da Rota Vicentina: de Porto Covo ao Cabo de São Vicente
Nesta secção vai encontrar uma breve descrição de todas as etapas da Rota Vicentina entre Porto Covo e o Cabo de São Vicente e sugestões de alojamento para todos os dias de caminhada.
Como referimos no início do artigo, o percurso da Rota Vicentina que aqui vamos descrever é uma combinação do Trilho dos Pescadores com o Caminho Histórico e tem uma extensão total de 170 km. Em nossa opinião reúne o melhor dos dois mundos!
Dividimos o percurso da Rota Vicentina em 8 etapas relativamente equilibradas, sendo que em apenas uma delas terá de percorrer mais do que 25 km. No caso de ter tempo disponível, e não desejar abusar na quilometragem, apresentamos uma sugestão para quebrar essa etapa mais longa em duas etapas mais suaves. Até porque a Rota Vicentina não convida a pressas!
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Etapa 1 da Rota Vicentina (Trilho dos Pescadores) – de Porto Covo a Vila Nova de Milfontes (20 km)
A primeira etapa da Rota Vicentina arranca em Porto Covo e segue quase sempre junto ao mar, atravessando uma miríade de maravilhosas praias. Apesar de não ser uma etapa marcada por grandes desníveis, é ainda assim uma das mais exigentes da Rota Vicentina. Tal deve-se ao facto da maior parte do percurso ser feito por trilhos arenosos, que após alguns quilómetros tornam-se mesmo muito cansativos.
A outra contrariedade é a falta de locais para reabastecimento. Tirando a praia da Ilha do Pessegueiro, praticamente no início da etapa, e o Porto das Barcas, já quase no final, não existem locais onde comprar comida e água (a não ser que encontre algum vendedor ambulante no verão). Posto isto, é imperativo que leve consigo água e comida para o dia inteiro.
Das muitas praias por onde irá passar nesta etapa da Rota Vicentina destacamos a Praia da Ilha do Pessegueiro, onde se encontra o Forte da Nossa Senhora da Queimada e de onde se tem uma vista formidável para a ilha mais famosa da Costa Vicentina, a selvagem Praia dos Aivados, famosa pelos seus calhaus arredondados e a Praia do Malhão, delimitada a este por um cordão dunar e a sul pelas Galés, umas formações rochosas que impõem respeito. Tem uma deliciosa rede de passadiços, ao longo das arribas com vários locais perfeitos para descansar as pernas enquanto se disfruta de maravilhosas paisagens.
A primeira etapa da Rota Vicentina termina em Vila Nova de Milfontes, uma verdadeira joia encastrada entre o mar e o rio Mira. A entrada na vila é feita pela marginal que une a Praia do Farol ao Forte de São Clemente. Pelo caminho irá passar ainda pela tranquila Praia da Franquia, nas margens do rio Mira.
Onde dormir em Vila Nova de Milfontes
Casa da Eira Boutique Houses | Pirata hostel Milfontes | Get Lost In Milfontes Hostel
Etapa 2 da Rota Vicentina (Trilho dos Pescadores) – de Vila Nova de Milfontes a Almograve (16 km)
A etapa de hoje é uma das mais curtas da Rota Vicentina. E vem mesmo a calhar para ajudar o corpo a recuperar da “tareia” do dia anterior.
Apesar de ser curta, não lhe faltam pontos de interesse. Logo no início da etapa irá atravessar a ponte sobre o rio Mira, donde poderá desfrutar de belas paisagens sobre a foz do rio e Vila Nova de Milfontes.
Do outro lado do rio tem à sua espera a soberba Praia das Furnas, a grande campeã das 7 Maravilhas, na categoria de Praias de Portugal. A Praia das Furnas parece que foi feita para agradar os desejos de algum deus caprichoso. E sete devem ter sido os desejos da divindade: mar transparente, rio plácido, areia fina, duna dourada, verde luxuriante, enquadramento natural selvagem e sol sem limites.
Seguem-se-lhe mais de uma mão cheia de praias selvagens até chegar a Almograve, das quais destacamos a Praia do Brejo Largo, a Praia da Foz dos Ouriços e a incontornável Praia de Almograve. Pode não ter o troféu da sua vizinha Praia das Furnas, mas em formosura não lhe fica atrás.
É aqui que o cordão dunar da Costa Vicentina é mais surpreendente. Além de ser grande em dimensão é grande em beleza, variedade de formas, fenómenos geológicos, fauna e flora. É o final perfeito para a segunda etapa do Trilho dos Pescadores da Rota Vicentina.
Onde dormir em Almograve
Almograve Beach Hostel | HI Almograve – Pousada de Juventude | AL Casa das Andorinhas
Etapa 3 da Rota Vicentina (Trilho dos Pescadores) – de Almograve a Zambujeira do Mar (22 km)
A terceira etapa do Trilho dos Pescadores é uma das nossas etapas favoritas da Rota Vicentina e, acreditamos, vai ser uma das suas também.
Esta etapa irá brindá-lo com maravilhosas praias selvagens, enseadas encantadas, dunas pintadas de vermelho, escarpadas falésias, portos de pesca artesanais, um majestoso cabo e uma das aldeias piscatórias emblemáticas da Costa vicentina. O menu do dia dificilmente poderia ser mais completo!
A etapa começa com um prazenteiro passeio junto ao mar entre a Praia de Almograve e o ímpar Porto de Pesca de Lapa de Pombas. Pelo caminho poderá contemplar as belas Praias dos Carriços e da Barca Grande.
Após o Porto de Pesca de Lapa de Pombas, a Rota Vicentina circula por entre dunas, caminhos de pinhal e precipícios até chegar à Praia da Laginha e do Cavaleiro onde poderá desfrutar de belas panorâmicas do imponente Cabo Sardão o ponto mais ocidental da costa alentejana.
Uma vez no Cabo Sardão, um altaneiro farol, sentinela silenciosa que guia os bravos homens do mar, dá-lhe as boas vindas. Mas são as vistas esmagadoras do topo da falésia e a omnipresente paz, entrecortada pelo bater das ondas nas escarpas e pelo sussurrar do vento, que lhe vão conquistar o coração.
Do Cabo Sardão terá pela frente mais 10 cénicos quilómetros até chegar à Zambujeira do Mar. A Rota Vicentina irá continuar a presenteá-lo com paisagens de cortar a respiração, desde praias isoladas, escondidas por entre colossais falésias, a agrestes escarpas que parecem ter sido recortadas de outro planeta. Os principais destaques deste troço vão para a praia da Lavagueira, a Praia do Tonel e o Porto das Barcas.
Uma vez na Zambujeira do Mar, será brindado com uma das praias mais fotogénicas da costa alentejana. Aqui urbano e natureza casam tão bem. Arrevessada do vento pela alta falésia que a circunda, as vistas panorâmicas lá do alto são de deixar qualquer um a suspirar.
Onde dormir na Zambujeira do Mar
Hostel Nature | Hakuna Matata Hostel | AL Nossa Senhora do Mar
Etapa 4 da Rota Vicentina (Trilho dos Pescadores) – de Zambujeira do Mar a Odeceixe (19km)
Hoje espera-o a última etapa pelo Trilho dos Pescadores da Rota Vicentina. Contudo, prepare-se, porque vai ser uma despedida em grande! Grande em beleza e em exigência, pois a quarta etapa da Rota Vicentina é uma autêntica montanha-russa de subidas e descidas, com muita areia à mistura. Porém, o esforço será bem recompensado, acredite!
Se nos pedissem para escolher um par de etapas que fossem ilustrativas da imensa beleza e variedade do Trilho dos Pescadores, a terceira e a quarta etapa deste nosso Guia da Rota Vicentina seriam as eleitas.
Entre a Zambujeira do Mar e a aldeia piscatória da Azenha do Mar os nossos destaques vão para a Praia dos Alteirinhos, para a Praia do Carvalhal e para a Praia da Amália, um dos maiores segredos da Costa Vicentina.
O nome colou-se-lhe por ser a praia onde Amália Rodrigues gostava de ver, sentir e desfrutar do mar. Costumamos dizer que a Praia da Amália é a nossa versão alentejana de Alice nos País das Maravilhas. Para lá chegar é preciso percorrer um estreito carreiro coberto de cerrada vegetação e caniços. Coberto não é um eufemismo, é literal. Há trechos em que temos que atravessar um túnel vegetal de cócoras. Findo o trilho, um vale verdejante por entre fragas enormes de xisto e o cantarolar da Ribeira das Cobras a correr cada vez mais rápido até se despenhar diretamente na praia. É mesmo a Praia das Maravilhas!
Mais um par de quilómetros e estará na pequena localidade de Azenha do Mar, famosa pelo seu porto de pesca natural e pelas belas mariscadas que por lá se comem. Escusado será dizer que é o local ideal para fazer uma merecida pausa e repor energias para os últimos quilómetros da Rota Vicentina por terras alentejanas. É verdade hoje também é dia de se despedir do Alentejo e dizer olá ao Algarve!
A etapa termina em Odeceixe, mas não sem antes o brindar com uma das vistas panorâmicas mais arrebatadoras e marcantes da Costa Vicentina: a Praia de Odeceixe, com a icónica ribeira de Seixe que separa o Alentejo do Algarve, vista da majestosa Ponta em Branco.
Onde dormir em Odeceixe
Hostel Seixe| Horta do Vale – Nature House | Casas do Moinho
Etapa 5 da Rota Vicentina (Caminho Histórico) – de Odeceixe a Arrifana (30km)
Hoje será a primeira etapa ao longo do Caminho Histórico da Rota Vicentina. Esta será a etapa mais longa do nosso guia da Rota Vicentina e a grande dificuldade está mesmo na distância, pois, a nível técnico, não é uma etapa que apresente grandes dificuldades.
A etapa começa com a subida ao emblemático Moinho de Vento de Odemira, guardião silencioso das tradições de outros tempos. Do seu miradouro será presenteado com uma vista maravilhosa sobre os meandros da ribeira de Seixe no seu caminho até à foz.
Trocamos as paisagens costeiras pelas bucólicas paisagens campestres do planalto litoral do sudoeste português, tendo quase sempre como companhia o canal de rega do rio Mira até chegar ao pequeno povoado de Rogil.
Após Rogil é um saltinho até chegar ao verdejante vale da ribeira de Aljezur, a antecâmara para a homónima vila mourisca. A Rota Vicentina irá conduzi-lo pelas ruelas estreitas de Aljezur, bordejadas de casas caiadas de branco, até ao seu lendário castelo, um dos sete que figuram na bandeira de Portugal. A vista panorâmica do castelo de Aljezur sobre a várzea de Aljezur, a Serra de Monchique e o mar é de cortar a respiração.
De Aljezur, a Rota Vicentina segue, mais uma vez, em direção à costa, atravessando zonas de serra que, infelizmente, já perderam a maior parte da vegetação autóctone, tendo o eucalipto ocupado o espaço da mancha verde original. É um dos troços menos interessantes da Rota Vicentina. Como tal, se se sentir muito cansado, pode sempre apanhar um transporte até à Praia de Arrifana, o ponto final da etapa de hoje.
Uma vez na Arrifana, se as pernas ainda estiverem pelos ajustes, rume até às Ruínas da Fortaleza de Arrifana e delicie-se com a paisagem que se espraia a seus pés. Se puder, fique para ver o pôr-do-sol. Não se vai arrepender!
Onde dormir na Arrifana
Pousada Juventude Arrifana | Falésias da Arrifana | Arrifana Retreat
Etapa 6 da Rota Vicentina (Caminho Histórico) – de Arrifana à Carrapateira (25 km)
A etapa de hoje é uma das mais completas da Rota Vicentina pois consegue combinar, na perfeição, o melhor de dois mundos: a serra e o mar.
A etapa é algo exigente, não só pela distância, mas sobretudo por ter uma mão cheia de rasgadas subidas e descidas. Até porque, por esta altura do campeonato, já é inevitável haver algum cansaço acumulado. O conselho que lhe damos é que madrugue e encare o caminho sem se pressionar com a hora da chegada. Vai ver que custa muito menos.
A primeira parte da etapa é feita junto ao mar. Como tal, vai poder continuar a desfrutar das soberbas paisagens costeiras com que a Rota Vicentina já o habituou. É certo que por esta altura já viu mil e uma falésias, mas o grande condão da Costa Vicentina é que consegue sempre surpreender-nos, por mais que pensemos que já vimos tudo.
O grande destaque do troço costeiro vai para as soberbas panorâmicas sobre a Pedra da Agulha e para o tentador areal de Vale Figueiras, que se obtêm da Praia do Canal.
A partir da Praia do Canal a Rota Vicentina flete para o interior, atravessando montes e vales e cruzando matos e bosques repletos de vegetação autóctone e campos de cultivo até chegar à Ribeira da Bordeira, que lhe fará companhia até chegar à aldeia de Bordeira, uma verdadeira pérola da Costa Vicentina. Cruze as ruelas estreitas em modo passeio enquanto aprecia o seu característico casario, aproveite para visitar a bonita Igreja da Nossa Senhora da Encarnação, e lembre-se de repor forças para os últimos 5 km desta etapa. Acredite que vai precisar, pois, logo à saída da Bordeira, espera-o uma subida mesmo rasgadinha… e não é a última do dia!
O último destaque da etapa vai para a soberba vista, que se tem do alto do Cerro da Cunca, sobre a Praia da Bordeira, com o seu imenso areal recortado pela larga Ribeira da Bordeira que ali se encontra com o mar. Uma vez na Carrapateira, se vir que tem tempo, não deixe de visitar o Museu do Mar e da Terra, o lugar perfeito para conhecer o quotidiano e tradições das gentes da terra e do mar desta região.
Onde dormir na Carrapateira
Hostel do Mar | Casa Da Estela | Carrapateira Lodge
Etapa 7 da Rota Vicentina (Caminho Histórico) – de Carrapateira a Vila do Bispo (22 km)
Os primeiros quilómetros da penúltima etapa da Rota Vicentina até podem ser relativamente perto do mar, mas a grande estrela do dia são as paisagens serranas que poucos associam a estas paragens algarvias. É um Algarve selvagem, bem diferente daquele que costuma figurar nos folhetos das agências de viagens.
Será uma etapa ilustrada por belos serrados, pequenas ribeiras e charcos, bosques de freixo, carvalho e pinheiro, sobreiros e pinheiros, oliveiras e medronheiros. É dia para respirar fundo e saborear, sem pressas, este cantinho da Costa Vicentina.
O grande destaque da etapa vai para a renascida Aldeia da Pedralva. Apesar de ficar a uns escassos sete quilómetros da costa, aqui respira-se ruralidade. Devido à forte desertificação, a Aldeia da Pedralva encontrava-se praticamente em ruínas há 10 anos atrás. Mas graças à reconstrução das casas para fins de alojamento local, mantendo a arquitetura tradicional algarvia, uma nova vida foi trazida à pequena aldeia.
Passear pelas suas ruelas é uma viagem a um passado que, devido à nossa azáfama citadina, nos parece cada vez mais distante. Como fica a sensivelmente a meio da etapa é também um excelente local para repor energias. Até porque tem um par de restaurantes bem apetecíveis.
A etapa termina em Vila do Bispo, onde o vento forte serve de preâmbulo para a derradeira etapa do dia seguinte.
Onde dormir em Vila do Bispo
Pure Fonte Velha | Pure Flor de Esteva | Hotel Mira Sagres
Etapa 8 da Rota Vicentina (Caminho Histórico) – de Vila do Bispo ao Cabo de São Vicente (15 km)
E eis que chegou à última etapa da Rota Vicentina, a meta com que sonha desde que arrancou de Porto Covo. A sua caminhada terminará no lendário Cabo de São Vicente, o ponto mais a sudoeste de toda a Europa.
A etapa em si não apresenta dificuldades de maior, desenrolando-se na maior parte do tempo por estradas e estradões que atravessam o grande planalto da Torre d’Aspa, zona de extensas pastagens. Será quase inevitável não se cruzar com alguns rebanhos. O grande inimigo do dia será, sem sombra de dúvidas, o forte vento que sempre sopra por estas paragens.
Mas ao primeiro vislumbre do Cabo de São Vicente, até se vai esquecer dele… Pelo menos durante um bocadinho. O Promontorium Sacrum, cujos romanos dedicaram ao culto do deus Saturno e onde, reza a lenda, aportaram as relíquias de São Vicente no século VIII, é um local verdadeiramente mágico, daqueles que moram na nossa imaginação e que, uma vez materializados, fazem questão de ocupar um lugar cativo nas nossas memórias.
Falésias monumentais e rochedos de mil formas, mar revolto a embater nas escarpas sem clemência e vistas panorâmicas que se perdem no infinito compõem o quadro que o espera no fechar do pano (ou não) de uma caminhada épica pelo troço de costa mais selvagem de Portugal.
Onde dormir em Sagres
Memmo Baleeira | Sagres Sun Stay | Pousada de Sagres
Mapa da Rota Vicentina e track GPS – Combinação do Caminho Histórico com o Trilho dos Pescadores
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- Trilhos do Vale do Guadiana
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Hey!
Thank you for this really nice guide!
I would like to go 3 days of the rota vincentina. Do you hava any recomedantions which etapas to do? Which are your favorite ones?
Hi there Helen!
Thank you for your feedback regarding our Blog. If you only have 3 days we recommend going from Vila Nova de Mil Fontes to Odeceixe. You will get a great taste of Costa Vicentina!
Have a great trip!
Olá! Gostei muito, óptimo guia!
Muito inspirada para fazer a costa vicentina com o meu namorado, este post ajudou muito!
Gostaria de umas dicas, se não houver incómodo.
Somos jovens e a querer começar esta aventura, mas sem experiência em caminhada, é querer demasiado começando por este percurso? Estamos a pensar fazer com calma, uma etapa de cada vez e depois vê-mos se ficamos uma noite ou duas nos “locais de transição” para descansar, tentando pedir jardim aos moradores, ou dormindo em algumas das praias, não temos um grande budget.
Vi no site oficial da rota vicentina que era recomendado ir de Setembro a Junho, gostava de uma opinião em relação a guardarmos esta “viagem” para o inicio de setembro deste ano, ou para uma altura ainda mais fresca? Quando fizeram a vossa?
E como caminhantes inexperientes, alguma dica para não perder o trilho; é possível nos guiarmos apenas pelas sinalizações e um mapa (se o telemóvel, com gps, ficar sem bateria)? Manter sempre o passo, parar à vontade enquanto se faz o percurso?
Obrigada pela atenção, boas viagens!!
Olá Mariana!
Se não têm experiência em caminhadas recomendamos que façam algumas caminhadas de um dia para se irem preparando. Neste artigo encontra várias sugestões de caminhadas de 1 dia em Portugal: https://www.vagamundos.pt/os-melhores-trilhos-e-percursos-pedestres-em-portugal/
A primavera e o outono são as melhores estações para percorrerem a Rota Vicentina (nós já fizemos 2 vezes, ambas na primavera). Se setembro não for muito quente pode ser bom mas é melhor apostarem mais para o final do mês ou para o início de outubro. A Rota Vicentina está bem marcada mas é sempre bom levarem o track GPS no telemóvel, sobretudo se não estão habituados a caminhadas. É fácil uma pessoa distrair-se e não dar conta de uma marcação. Levem um powerbank com voces (ou dois) e assim não correm o risco de ficar sem bateria no telemóvel.
Boas caminhadas!
Olá
Antes de mais obrigada pelo artigo e todas as informações que aqui figuram. Gostava de saber se o trilho que Combina o Caminho Histórico com o Trilho dos Pescadores dá para fazer de Btt. Obrigada e boas viagens!!
Olá Ana!
O Trilho dos Pescadores é só para pedestres. Existe alternativas para quem segue de BTT mas como nunca as percorremos não nos podemos pronunciar.
Boa viagem!
Olá. Vou com 2 amigas fazer partes do percurso, mas gostávamos de começar de sul para norte. É fácil? Está bem sinalizado? Obrigada ?
Nunca fizemos de Sul para Norte logo não podemos afiançar sobre a qualidade da sinalização. Mas se levarem o track GPS da Rota Vicentina que disponibilizamos não devem ter dificuldades de maior.
Boa caminhada!
Boa noite,
Gostaria que me dessem uma pequena ajuda o trajecto está bem marcado??
As cores seguir sao o branco e vermelho bem como as cores azuis?
Obrigado
Olá Nelson!
Essa informação está toda no artigo, inclusivamente com ilustrações da sinalética.
Boa caminhada
Olá,
Em Setembro pretendo fazer a rota vicentina, tanto que ja comecei a treinar. Venho algumas vezes a pé do meu trabalho, da cerca de 7 km. Ja tenho feito algumas caminhas em Sintra e fiz um pedaço da GR11 E9 e ja estou meio habituado a sinalização e sempre ou quase sempre vou sozinho.
Espero uma aventura incrível
Olá, estou com imensa vontade de ir fazer o Trilho dos Pescadores. Em São Torpes existe alguma marcação com a indicação onde começa? Tenho andado a procura mas não encontro essa informação em lado nenhum.
Olá Rita,
Sinceramente não te sabemos dizer pois nós arrancamos de Porto Covo. De Porto Covo até Lagos podemos garantir-te que está bem marcado.
Boas caminhadas!
Boa noite. Estou a pensar fazer o trilho dos pescadores sozinha, no entanto, tenho algum receio. Vocês que já percorram 2 vezes sentiram-se sempre seguros?
Ola Inês,
Nós não sentimos qualquer insegurança. Diríamos que é uma rota segura, mas indo sozinha convém sempre tomar algumas precauções, como seja avisar sempre nos alojamentos para onde vai a seguir e ter sempre o telemóvel à mão para qualquer eventualidade.
Boa caminhada!
Olá! Para além dos 5 percursos circulares que mencionam há mais algum que aconselham? E há algum que tenham feito e não aconselham porque não acharam muito interessante? Obrigada!
Olá Ana,
Fizemos mais alguns mas as nossas recomendações vão para os 5 que referimos no artigo. Os outros que percorremos não eram particularmente interessantes.
Boas caminhadas!