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Plaza de San Izidoro num soalheiro dia de Junho |
Léon é a maior cidade da província de Leão. Alberga um quarto de toda a população da província e é local de paragem para a maioria dos peregrinos.
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A par dos monumentos que perduram, León vê os peregrinos que passam |
Nós não fugimos à regra, foi aqui inclusivamente que escolhemos parar um dia inteiro para dar algum descanso às pernas. No entanto, ainda deu para conhecer alguns dos seus highlights.
O nosso primeiro destino do dia foi a Catedral de Santa Maria de León. Destaca-se como um belo exemplar do estilo gótico e por um número infindo de belíssimos vitrais. Ao entrarmos no templo, ficamos de facto pasmados a olhar para o alto pois estas enormes janelas e rosáceas, com as suas vivas cores e detalhes minuciosos, chamam logo a nossa atenção.
Visitamos ainda os seus claustros com as suas abóbadas, arcos e portas ricamente decorados.
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Dando um pouco de descanso às pernas ao lado do nosso novo amigo, Gaudi |
Como o cansaço era notório, circulámos apenas pela calle Ancha que dá acesso à catedral, pela calle Cid onde nos deparamos com a Casa de Botines, da autoria de Gaudí, ladeada pelo palácio de los Guzmanes, rua que desemboca numa praça onde podemos ver a basílica românica de San Izidoro.
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Casa de Botines, uma das primeiras obras de Gaudi |
De facto, pouco tempo andámos pela cidade. Dar descanso ao corpo era imperioso, mas isso não significou ficarmos “parados”. Dedicamos as horas de descanso a estudar os cerca de 340km que nos faltavam até Santiago, um número que nos parecia ainda grande demais.
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Palácio de los Guzmanes, a sede dos deputados da província |
Pela frente sabíamos que teríamos etapas muito duras. Abandonáramos uma Meseta plana. Agora voltaríamos às subidas e descidas. O primeiro desafio seria atravessar os Montes Leoneses que já na Meseta vinham marcando presença no horizonte e muito nos assustavam.
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Basílica de San Izidoro, ex-libris da arquitectura e artes românicas, onde estão sepultados os reis de Leão |
Teríamos que enfrentar duas etapas assustadoras: superar o alto da Cruz de Ferro e entrar na montanhosa Galiza subindo ao temido O Cebreiro. Não nos foi fácil encarar o que ainda nos faltava de Caminho. Mais difícil ainda aceitarmos que poderíamos ter uma lesão que nos tirasse do Caminho tais eram já as mazelas físicas.
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Antigo Ayuntamento de León |
Nessa noite disse ao Alexandre que tinha grandes dúvidas da minha resistência física para terminar os mais de 300km. Mas, quando eu sou incrédula, o Alexandre é um pilar de perseverança e convicção. Só teríamos que respeitar a nossa regra de ouro: enquanto Santiago e Nossa Senhora nos derem força e ânimo para darmos mais um passo, não desistiremos. Deitei-me tranquila e grata pelo companheiro de vida que comigo escolhera percorrer o Caminho do Amor.
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É bom saber que continua a ser o Caminho do Amor que vos guia… E certamente que não vos deixará ficar mal!!!
Ah, e foi bom rever León… Uma cidade muito interessante!
Beijinhos.
(No final da crónica falam em mais de 800 km que ainda faltam… Não serão 300? 😉
Olá Clara. Também ficamos a gostar de León. Não tem o mesmo encanto de Burgos mas é uma cidade muito interessante e com muito que ver.
Obrigado pero reparo dos 800kms. Vamos já corrigir! 🙂
Beijinhos