Depois de 2 meses a viajar pela titânica China, chegar a Macau transmitiu-nos a sensação de chegar a casa.
É verdade que já há muitos anos que Macau deixou de ser Portugal e que hoje praticamente ninguém fala português, mas o facto da língua de Camões continuar a ser uma das línguas oficias (a par do cantonês) faz com que as ruas continuem a ter os familiares nomes portugueses, e que toda a informação oficial esteja em português (nos transportes, nos placares informativos, etc).
Costumamos dizer que a nossa língua é a nossa pátria e só por aí já era meio caminho andado para nos sentirmos em casa.
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Praça do Lilau |
Se a isso somarmos a enorme herança arquitetónica deixada pelos portugueses (desde a calçada portuguesa às fachadas coloniais e emblemáticas igrejas, passando pelas pequenas praças e ruelas e terminando nos irredutíveis fortes) e a enorme influência portuguesa na gastronomia macaense (onde não alta o fiel amigo bacalhau e os pastéis de nata) temos tudo o que precisamos para matar saudades de Portugal.
Se não fosse o clima tropical a ilusão de estarmos numa qualquer cidade portuguesa seria omnipresente.
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Largo do Senado |
Mas se foram os traços portugueses que nos fizeram sentir em casa, foi a perfeita fusão de culturas, ocidental e oriental, que nos fez apaixonar por Macau. Estivemos por lá cinco dias e mesmo assim soube a pouco.
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Igreja de São Lourenço |
No centro histórico da Península de Macau a arquitectura colonial portuguesa convive em harmonia com a sua congénere oriental, as igrejas barrocas portas travessas com os templos budistas, as tradicionais casas orientais lado a lado com os edifícios coloniais, os caracteres chineses a partilhar o azulejo com a nossa grafia. Os contrastes são visíveis!
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Ruínas da Igreja de São Paulo – a fachada mais conhecida de Macau |
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Largo do Senado by night |
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Templo A-Ma |
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Quartel dos Mouros |
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Casa do Mandarim |
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Teatro D. Pedro V – o primeiro teatro ocidental da China |
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Rua da Felicidade |
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Capela e Farol da Guia no Forte da Guia, o ponto mais alto da Península de Macau |
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Na rua de Portugal não podia faltar o Galo de Barcelos |
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Igreja de São Domingo |
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Fundação Oriente |
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Gruta de Camões – onde, alegadamente, o poeta lusitano escreveu parte dos Lusíadas |
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Love is in the air! |
Não faltam também os imponentes casinos, que dão a Macau o cognome de Las Vegas do Oriente, e que rivalizam sem qualquer dificuldade com os seus pares norte-americanos. Se na Península de Macau o clássico Grand Lisboa Casino domina o cenário na Cotai Strip a grande estrela é sem dúvida o Venetian Macau. Por incrível que pareça Macau já ultrapassa Las Vegas no que a receitas de jogo diz respeito. Daqui por uns anos não se admirem se ouvirem chamar Las Vegas de Macau do Ocidente!
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Grand Lisboa a dominar o skyline |
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Venetian |
Para além da Península de Macau e de um saltinho à Cotai Strip recomendamos ainda uma deambulação pela ilha de Taipa (onde a presença portuguesa é uma constante) e pela pacata ilha de Coloane, onde o tempo parece ter parado. Tudo para ser feito sem correrias, pois Macau é bem melhor quando “saboreado” sem pressas.
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Torre de Macau e ponte para a ilha da Taipa |
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Antigas casa coloniais na Taipa |
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Olha! É a nossa rua 🙂 |
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Digam lá que isto não parece uma foto de uma terra portuguesa? |
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A pacata Coloane |
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É em Coloane que fica a famosa pastelaria dos pastéis de nata de Macau… curiosamente não foi um português, mas sim um inglês que introduziu a moda dos pastéis de nata em Macau, moda essa que se expandiu por toda a Ásia. Andamos mesmo a dormir! |
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Capela de São Francisco Xavier em Coloane |
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Adorava ir a Macau! As vossas fotos estão muito boas!
Muito obrigado pelo feedback Teresa Diniz. Macau é fascinante 🙂 Esperamos que um dia a possa ir conhecer in loco.
Quantos lugares, quantas histórias para contar, quantas imagens belas para se lembrar….
Boas viagens Vagamundos!!!
Beijinhos da Bia <°)))<
Obrigado amiga Bia!
beijinhos nossos
Eu bebi água do Lilau… e diz o ditado.:
«Quem bebe água do Lilau
Não mais esquece Macau:
Ou casa cá em Macau
Ou então volta a Macau.»
Macau acolheu-me durante uns bons meses da minha vida. E ficou no coração para sempre 🙂
Abraço
Sérgio
Também bebemos do Lilau 🙂 Ainda nos encontramos os 4 por lá 😉
Abraços