A histórica cidade de Malaca, fundada no séc. XIV por Parameswara, é conhecida pelos portugueses como uma das suas cidades portuárias mais importantes nas rotas comercias entre a Europa e a Ásia. Conquistada por Afonso de Albuquerque em 1511, tomada pelos holandeses em 1641 e entregue aos Ingleses em 1795, Malaca era cobiçada pela sua posição comercial estratégica, por condições climatéricas mais amenas do que região circundante e pela vastidão de recursos.
É verdade que o ímpeto económico inicial se foi desvanecendo ao longo dos séculos, mas a multiplicidade de influências exteriores reflete-se na sua cultura. Malaca sempre foi uma cidade comercial aberta a todos os povos e religiões. É nessa tolerância e na abertura aos vários povos que aqui se instalaram que reside a sua diversidade cultural, gastronómica e artística. O centro da cidade de Malaca foi listado pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade a 7 de Julho de 2008.
Para os portugueses, Malaca e o Portuguese Settlement são pontos de visita obrigatório. O legado português que aqui é orgulhosamente preservado pelos luso-descendentes, é dos fenómenos mais impressionantes de toda a nossa história desde os Descobrimentos.
Porta de Santiago, o único elemento sobrevivente da muralha portuguesa A Famosa
Bastião reconstruido da muralha portuguesa, A Famosa, junto ao rio Malaca
Ruínas da Igreja de São Paulo
Igreja de São Francisco Xavier
A Torre do Relógio e a Stadthuys, centro do poder governativo durante a presença holandesa
Stadthuys hoje transformada em museu etnográfico
Igreja de Cristo, no centro da cidade de Malaca
Forte de São João
Frol de la Mar, réplica da nau de Afonso de Alburquerque
Jonker Street, onde se concentra a riqueza cultural de Malaca
Templo budista Cheng Hoon Teng
Mesquita Kampung Kling
Casas típicas Baba-Nyonya
Mesquita Kampung Hulu
Igreja de São Pedro
Nora no rio de Malaca
O bairro Little India
Chinatown de Malaca
Os orgulhosos condutores de rickshaw não se cansam de decorar as suas bicicletas para alegrar os turistas
Seguindo viagem
Após uns belos dias visitando a cidade de Malaca e o imperdível Bairro Português – Portuguese Settlement – seguimos para Singapura de autocarro que custou cerca de 7 USD por pessoa. A viagem dura cerca de 4 horas. Atenção que esta viagem implica atravessar a fronteira e existem restrições de importação de bebidas e tabaco. É melhor informarem-se de antemão.
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Muito bom este post! Estive em Málaca em 2002 e me apaixonei pela cidade. Quando visitei o bairro português, no entanto, fiquei surpreso por falarem algo parecido com o criolo de Cabo Verde. Muito curioso!
Acompanho as vossas crónicas e aquilo que espero sempre encontrar para além do relato dos lugares e seus locais de interesse é a vossa ideia das "gentes". Eu que viajo pouco, gosto é de saber como se comportam as pessoas. Já cheguei á conclusão que há gente boa e má em todo o lado. O que acham voçês que viajam por esse mundo fora?
Olá Pedro! Nós também trouxemos Malaca no coração e o bairro português foi o grande culpado. Ainda vamos falar sobre ele e as suas gentes aqui. Abraços nossos
Olá Isabel Já vimos muito mundo e muito ainda temos por ver. Todos os povos têm as suas especificidades. Quanto maiores são as distâncias, as diferenças culturais, religiosas, etc, mais se notam essas especificidades. E logo maior é a aprendizagem para o viajante. Temos tido a sorte de nos cruzarmos com muitas pessoas extraordinárias com quem muito aprendemos e partilhamos. E já há muito que concluímos que o bem e o mal não conhece fronteiras. Abraços
Malaca é uma cidade fascinante pela mistura cultural que tem e, em termos arquitectónicos, pelo espectacular Bairro Chinês. A Famosa já quase não existe e mesmo o que dela resta, a Porta de Santiago, é mais holandês do que português (vejam-se as cotas de armas da Companhia das Indías Orientais e a data, 1671). Creio, porém, que a presenca portuguesa na cidade de quase 150 anos, tem sido muito negligenciada por Portugal que deveria ajudar a pequena comunidade de falantes do kristang ou papiá-português a erigirem um museu da cultura luso-asiático condigno e promover, por exemplo, estágios em Portugal dos cozinheiros dos dois ou três restaurants do Medan Portuguis (que, tal como está, decepciona qualquer viajante que não seja luso).
Olá Fernando Almeida! Bem-vindo às Crónicas! Obrigado pelo seu comentário tão bem explanado sobre a riqueza histórica de Malaca. Fazemos referência ao Bairro Português de Malaca num novo artigo (http://www.cronicasdeumvagamundo.com/2014/04/o-bairro-portugues-em-malaca.html) onde fomos muito bem recebidos. Malaca, no seu todo, é uma cidade que merece bem uma visita.
Bom post informativo. gostei 🙂
viagemdoceviagem.blogspot.com
Excelente!
Muito interessante!!!!
Muito bom este post! Estive em Málaca em 2002 e me apaixonei pela cidade. Quando visitei o bairro português, no entanto, fiquei surpreso por falarem algo parecido com o criolo de Cabo Verde. Muito curioso!
Boa tarde
Acompanho as vossas crónicas e aquilo que espero sempre encontrar para além do relato dos lugares e seus locais de interesse é a vossa ideia das "gentes". Eu que viajo pouco, gosto é de saber como se comportam as pessoas. Já cheguei á conclusão que há gente boa e má em todo o lado. O que acham voçês que viajam por esse mundo fora?
Abraço
Isabel
Olá Viagem Doce Viagem!
Obrigado 🙂 Ficamos contentes por teres gostado.
Abraços nossos
Olá Ana. Obrigado 🙂
Olá Clara. Ainda bem que gostaste. Ainda temos mais um artigo sobre Malaca na calha, sobre a extraordinária comunidade luso-descendente 🙂
Abraços
Olá Pedro! Nós também trouxemos Malaca no coração e o bairro português foi o grande culpado. Ainda vamos falar sobre ele e as suas gentes aqui.
Abraços nossos
Olá Isabel
Já vimos muito mundo e muito ainda temos por ver. Todos os povos têm as suas especificidades. Quanto maiores são as distâncias, as diferenças culturais, religiosas, etc, mais se notam essas especificidades. E logo maior é a aprendizagem para o viajante. Temos tido a sorte de nos cruzarmos com muitas pessoas extraordinárias com quem muito aprendemos e partilhamos. E já há muito que concluímos que o bem e o mal não conhece fronteiras.
Abraços
Malaca é uma cidade fascinante pela mistura cultural que tem e, em termos arquitectónicos, pelo espectacular Bairro Chinês. A Famosa já quase não existe e mesmo o que dela resta, a Porta de Santiago, é mais holandês do que português (vejam-se as cotas de armas da Companhia das Indías Orientais e a data, 1671). Creio, porém, que a presenca portuguesa na cidade de quase 150 anos, tem sido muito negligenciada por Portugal que deveria ajudar a pequena comunidade de falantes do kristang ou papiá-português a erigirem um museu da cultura luso-asiático condigno e promover, por exemplo, estágios em Portugal dos cozinheiros dos dois ou três restaurants do Medan Portuguis (que, tal como está, decepciona qualquer viajante que não seja luso).
Olá Fernando Almeida!
Bem-vindo às Crónicas! Obrigado pelo seu comentário tão bem explanado sobre a riqueza histórica de Malaca. Fazemos referência ao Bairro Português de Malaca num novo artigo (http://www.cronicasdeumvagamundo.com/2014/04/o-bairro-portugues-em-malaca.html) onde fomos muito bem recebidos. Malaca, no seu todo, é uma cidade que merece bem uma visita.