Singapura não era propriamente um dos nossos destinos de sonho, mas o vôo de 499€ pela Lufthansa tornou a cidade-estado um ponto de passagem obrigatório. A imagem cosmopolita de Singapura é sobejamente conhecida com os seus arranha-céus e mega centros comerciais. Era assim que a víamos, mas Singapura conseguiu surpreender-nos ao convidar-nos “descaradamente” a descobrir a sua riqueza de espaços e de culturas escondidos por entre as inúmeras torres de Babel. Foi o que fizemos.
Começamos bem cedo pela Chinatown. Aqui temos um vislumbre da história e cultura da comunidade chinesa que predomina em Singapura. E para quem procure souvenirs baratuchos, encontra aqui de tudo. As conhecidas “shophouses” mesclam elementos de vários estilos de arquitectura e muita cor, provavelmente uma influência portuguesa via Macau. São chamadas de “painted ladies”.
Na Pagoda Street, numas poucas de centenas de metros reúnem-se alguns dos highlights da cidade.
Chinatown Heritage Center
Sri Mariamman Temple, o templo Hindu profusamente decorado e colorido
Entrámos no Buddha Tooth Relic Temple and Museum, um templo budista aberto ao público com milhares de imagens do Buda, quatro pisos visitáveis e um jardim imperdível no quarto piso.
Thian Hock Keng Temple, o templo Hokkien mais velho de Singapura
A fome já apertava e para almoçar fomos conhecer um dos “hawker” mais famosos da cidade: o Maxwell food centre. Aqui é muito fácil comer por um preço razoável. O mais difícil é mesmo escolher o que comer! Há que passear por todas as banquinhas e ver o que nos possa agradar mais, ou seja já familiar.
Já de estômago reposto, fomos à procura do famoso Raffles Hotel na sua imaculada alvura…
da catedral transformada em centro comercial, ou seja, o CHIJMES…
para depois seguirmos até ao Padang, o campo relvado onde se joga críquete entre outros desportos de equipa, bem no coração da Downtown, o Business District de Singapura.
Daqui vislumbramos a icónica sala de espetáculos Esplanade…
e basta andarmos mais umas centenas de metros para sermos surpreendidos com uma agradável marginal com vista para o mais conhecido e mais ousado edifício de Singapura, o Marina Bay que reúne casino, centro comercial, hotel, e um terraço de meter inveja a qualquer alminha.
Gardens by the Bay
Este invulgar edifício é provavelmente o melhor ponto para termos uma vista aérea da cidade. Não perdemos esta oportunidade de “subirmos ao céu”, mas em vez de pagarmos os 20 SGD para irmos só até ao observation deck, resolvemos subir até ao bar-lounge Ku De Ta Skybar para nos refrescarmos com uma “loirinha”. Foi paga a preço de ouro, mas tivemos isto tudo como recompensa!
De volta à Terra… ainda houve bastante tempo para nos passearmos vagarosamente pelos dois “cais” onde a promessa de comida e diversão pela noite fora se adivinhava já àquelas horas da tarde.
O Clarque Quay visto da outra margem do rio, onde nos sentámos para “observar” a movimentação
Vale a pena passear demoradamente pelas ruas que bordejam o rio Singapura mas também adentrarmo-nos pelas ruas paralelas para descobrirmos as esplanadas servidas por um curioso “ar-condicionado de rua”.
A caminho do Boat Quay , cruzámo-nos com o respeitável Senhor Raffles, principal responsável pela grandiosidade da actual Singapura. Como tal, merecedor duma homenagem…
Eis um homem à altura do seu grandioso feito!
O Fullerton Hotel e a mais velha ponte de Singapura cujo original permanece intacto, a Cavenagh Bridge
Boat Quay, o local de escolha para uma janta bem regada de Tiger
O sol já havia dado lugar à lua e nós ainda calcorreávamos a cidade.
Tínhamos encontro marcado com o Merlion, um estranho leão com corpo de peixe, com a honra de ser o símbolo da cidade. Nem de propósito, apanhámos o Merlion numa sessão de estética, por isso tivemos que nos contentar com a sua réplica.
Depois foi só esperar, por trás do Esplanade, pelo espectáculo de luz, cor e som que o Marina Bay Sands oferece todas as noites a quem se passeie pelas zonas pedonais da Esplanade.
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5 COMENTÁRIOS
Que belo e recheado 1.º dia!!! Com direito ao Marina Bay e tudo…!
Olá Clara. Obrigado pelo feedback. Já tens mais uma crónica para ler 🙂 Bjs
Olá Fábio. O Marina Bay é uma obra impressionante. E as fotografias não lhe fazem justiça. É mesmo brutal e as vistas dos seu topo são de tirar a respiração. Abraço
Que belo e recheado 1.º dia!!! Com direito ao Marina Bay e tudo…!
Keep going, Keep writing!
Deve ser muita história para contar!
Aquele vislumbre daquele edifício que subiram fogo, incrível mesmo.
Deve ser brutal.
Vou estar atento ao vosso relatório de viagem 🙂
Olá Clara. Obrigado pelo feedback. Já tens mais uma crónica para ler 🙂
Bjs
Olá Fábio. O Marina Bay é uma obra impressionante. E as fotografias não lhe fazem justiça. É mesmo brutal e as vistas dos seu topo são de tirar a respiração.
Abraço
Não estava a pensar passar por Singapura mas o vosso relato fez-me mudar de ideias..
Olá Jorge! Bem-vindo às Crónicas! Pondera bem, olha que Singapura vai-te surpreender.
Abraço