Trondheim reservava-nos muito mais para explorar, e foi nesse espírito que resolvemos perder-nos pelas ruas da cidade.
A velhinha ponte de madeira, Gamle Bybro, foi a primeira a atrair a nossa atenção. Construída em 1681, esta ligação entre o coração da cidade e a fortaleza de Kristiansten era de importância estratégica a nível militar.
O que é de salutar é que, ao longo de todos estes séculos, cidadãos e autoridades resistiram à tentação de “modernizar” a velha ponte de madeira, mantendo inclusivamente a estrutura onde se situavam os portões fortemente guardados como primeiro ponto de defesa da cidade.
A travessia é rápida, mas nós demorámo-nos por ali bastante tempo a gravar as imagens do cenário que a rodeia. Ao longo do rio Nidelva, erguem-se os antigos armazéns portuários que ainda hoje se mantém de pé e dão cor às margens do rio.
A maioria destes armazéns de madeira foi convertida em habitações ou restaurantes com esplanadas flutuantes no próprio rio.
Alguns, obviamente, mostram claramente os sinais de abandono. Adivinha-se o equilíbrio periclitante sobre os pilares corroídos pelo tempo e pela água.
A escassos metros da ponte, deparámo-nos com único elevador de bicicletas do mundo. Não podemos tecer comentários acerca do seu funcionamento, mas temos sérias dúvidas sobre as garantias de equilíbrio, especialmente depois de ouvirmos a história, em primeira voz, de alguém que experimentou e deu valentes quedas ao longo da subida!
A partir daqui foi só puxar pelo pulmão para subir a inclinada colina que nos levaria à fortaleza.
Kristiansten Festning, ergue-se sobranceira na colina de Brubakken, a Este da cidade de Trondheim. Vários episódios históricos comprovam a sua relevância militar e posição estratégica para controlar as movimentações a leste e defender a cidade de forças invasoras.
Para nós, a sua importância estratégica reside… na vista fabulosa que pudemos usufruir sobre a cidade e o fiorde de Trondheim.
E no meio do fiorde, avistámos a ilha de Munkholmen, assim chamada porque ali se situava um mosteiro de monges. No séc. XVI os projectos de construção de um forte avançaram e as suas fundações serviram de cárcere na conturbada história de invasões e alianças com os países escandinavos vizinhos.
Esta é a penúltima crónica sobre Trondheim e prometemos ser diligentes a fechar este capítulo.
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Á vossa custa já conheço bastante dos países nordicos. Sempre com um pouco de história e muito bem ilustrados.
Abraços
Também eu, à vossa custa ;), não só fico a conhecer, como fico cheia de vontade de visitar os países nórdicos. Adorei Trondheim, as suas casinhas de madeira e a ponte. Estes locais inspiram-me 🙂 Bjs
Olá João. Sempre a "trabalhar" para mostrar o mundo escandinavo aos nossos leitores 🙂 É bom ter-te como companheiro de viagem!
Abraço
Olá Lucy. Com o teu gosot pelos detalhes, estas cidades seriam um manam«ncial para os teus olhos e espírito! E a Holga não teria descanso 🙂
Bjs
Qué lugar raro!!! parece que las casas estuvieran deshabitadas. Como una maqueta.
Olá,
lindissimas fotografias, lindissimas paisagens.
As casas da noruega são super interessantes!!
Cumprimentos