O trinar nostálgico duma guitarra, a voz embargada pela saudade, a serenata noturna à janela, a trova melancólica do estudante de capa negra perdido de amores… Já sabe que a proposta de hoje é visitar Coimbra.
Neste artigo propomos visitar Coimbra num roteiro de 2 e 3 dias onde vai encontrar o melhor de Coimbra, o que ver e fazer, onde ficar e onde comer, dicas e informação prática, bem como um mapa com os principias pontos de interesse e atrações turísticas da Cidade dos Estudantes.
No Centro de Portugal, plantada à beira do rio Mondego, ergue-se a mui nobre cidade de Coimbra e antiga capital de Portugal.
Há séculos que Coimbra é o centro intelectual de Portugal: a Cidade dos Estudantes, das capas negras, do Fado de Coimbra, da boémia académica. E há outros tantos que é detentora dum legado histórico dos mais valiosos que temos. Afinal, já os romanos caíram de amores por este lugar a que chamaram de Aeminium, ponto de passagem entre Olissipo e Bracara Augusta.
Injustamente ofuscada por Lisboa e Porto como destino de viagem, visitar Coimbra é coisa que escapa aos milhares de turistas que nos visitam todos os anos. E até nós portugueses somos imputáveis de tal descortesia.
Para corrigir tal erro, lançamos-lhe o desafio de visitar Coimbra já na sua próxima escapadinha. Afinal, Coimbra é uma caixinha de surpresas de herança histórica. As suas pedras guardam segredos inconfessos e os milénios passam por ela sem que perca a sua beleza. Venha descobrir connosco o que ver e fazer num roteiro de Coimbra que não deixará espaço para dúvidas que Coimbra tem mais encanto na hora da despedida.
Conteúdo deste Artigo
Quando visitar?
A melhor altura do ano para visitar Coimbra é nos meses quentes, entre maio e setembro. Mas o calendário de eventos da cidade é tão preenchido que vai tirar proveito da forte cena cultural e artística que ambienta a cidade o ano inteiro.
Em junho Coimbra veste-se a rigor para retratar o quotidiano medieval da época fernandina. É a sua Feira Medieval, uma das mais importantes a nível nacional e que a cidade se orgulha de ser pioneira.
A 4 de julho realizam-se as festas da cidade em homenagem à sua padroeira, a Rainha Santa Isabel. Acontece apenas nos anos pares.
Animada pela vida estudantil, Coimbra tem muita tradição ligada à vida académica. A Latada é o evento de abertura do ano letivo (outubro-novembro) e a Queima das Fitas fecha o ano em maio com eventos, concertos e cortejos a preencherem uma semana inteira.
Onde ficar em Coimbra? Sugestões de alojamento
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O que visitar em Coimbra num roteiro de 2 dias
De relance, Coimbra é uma cidade medieval bem preservada que tem no coração a Universidade de Coimbra, uma das mais antigas e prestigiadas da Europa, célebre pela sua biblioteca barroca, a Biblioteca Joanina. Em volta dela orbitam outros monumentos históricos: a catedral românica do século XII, a Sé Velha, o mosteiro e a Igreja de Santa Cruz, ícone da arquitetura manuelina onde jazem os primeiros reis de Portugal, e um antigo aqueduto que introduz o Jardim Botânico do século XVIII onde brilham as suas plantas exóticas.
Dócil, régia, misteriosa, fado, solene, lágrima, sintonia: sete palavras que lhe estão na identidade, que a definem e moldam. Tal como as sete notas que nascem das cordas duma guitarra de Coimbra. Coimbra tem uma atmosfera especial marcada de intemporalidade.
Roteiro para visitar Coimbra: 1º dia
A nossa sugestão de roteiro de Coimbra tem início no Largo da Portagem, com convidativas esplanadas, que abre as portas à Baixa de Coimbra. Logo ali, Joaquim António de Aguiar dá-nos as boas-vindas do alto do seu pedestal.
Seguimos pela Rua Ferreira Borges, a artéria principal da Baixa de Coimbra. Abrandamos logo o passo para apreciar, escutar as primeiras notas dum artista de rua, mirar as lojas (algumas com longa tradição). De cariz primordialmente comercial, esta rua pedonal forrada a calçada portuguesa avança por entre elegantes edifícios que testemunham a modernização de Coimbra nos inícios do século XX.
É o caso do Edifício Chiado, hoje Museu da Cidade de Coimbra, cuja estrutura de ferro em estilo Art Nouveau, com entrançados ao gosto romântico, foi considerado “(…) o mais bello e magestoso edifício da Lusa Atenas(…)”.
Logo ao lado, um testemunho de épocas bem remotas, a Torre de Barbacã abre-se para um pátio onde o fado e a guitarra de Coimbra são homenageados numa escultura em que as sinuosas curvas da guitarra se “confundem” com naturalidade com as curvas femininas.
Agora sim, estamos prontos para nos adentrarmos na Coimbra velha. Passamos o arco da Porta e Torre de Almedina, a mais imponente e emblemática das torres que compunham a cerca muralhada circular que delimitava a cidade desde a ocupação romana. Embora construída para fins defensivos, a Torre de Almedina foi por várias vezes a sede do poder político municipal.
Temos a imediata perceção que a cidade mondeguina é mesmo antiga, denunciado pelas pequenas praças, os becos, as ruelas estreitas e empinadas, as escadinhas e as quelhas, que vamos explorar como se viajássemos no tempo.
Encha-se de coragem, pois a Rua Quebra Costas faz jus ao seu nome e vamos subi-la para chegarmos à Alta de Coimbra, não sem antes cumprimentarmos a Tricana de Coimbra, o elogio à mulher coimbrã. Mas é o caminho mais rápido para a Sé Velha, uma joia do românico português e a mais bem preservada de todas.
De linhas austeras e defensivas, a Sé Velha de Coimbra cravada a meia encosta data do século XII e parece deter a sabedoria do tempo. Quem conhece a Sé de Lisboa terá uma sensação de déjà vu. É que Mestre Roberto dirigia a construção de ambas em simultâneo, a mando do Rei Afonso Henriques. Atente à Porta Especiosa, fruto evidente da estética renascentista. No interior da igreja, a cabeceira, a torre-lanterna sobre o cruzeiro, os túmulos medievais e os azulejos sevilhanos quinhentistas são verdadeiras preciosidades.
Subindo pela Rua do Cabido chegamos ao Largo de São Salvador e deparamo-nos com a fachada da Igreja do Salvador, cujo primeiro templo religioso remonta a 1064. Confinadas entre a Rua de São Salvador e a Rua do Loureiro estão algumas das mais antigas Repúblicas de Coimbra, espaços lendários da vida académica.
O espírito irreverente, crítico e insubmisso dos estudantes de Coimbra percorre as paredes, do primeiro degrau às águas furtadas. Não fossem esses jovens revolucionários, e Portugal não teria assistido a muitos dos episódios progressistas que transformaram a nossa face histórica, artística e cultural. E tal acontece desde que D. Dinis mandou construir as primeiras residências estudantis no século XIV.
Passamos às costas do Museu Nacional Machado de Castro, um museu centenário com um riquíssimo acervo de arte sacra, e cujas profundezas guardam as galerias do criptopórtico da Aeminium da era romana.
Mesmo em frente, e muito a propósito, ergue-se a sublime Sé Nova de Coimbra, onde acontece anualmente a Benção das Pastas. O dia mais concorrido e mais significativo da Queima das Fitas de Coimbra acontece no largo em frente da Sé Nova: queima-se o “grelo” no penico da Praxe e os finalistas soltam as fitas da cor da sua faculdade.
E entramos no mundo dos estudantes, esses que são a força e razão de muita da glória coimbrã. A Universidade de Coimbra dispensa apresentações… Não dispensa, não senhor!
A Universidade de Coimbra é a mais antiga de Portugal. Uma das mais antigas e prestigiadas da Europa, fundada por D. Dinis no longínquo ano de 1290, a instituição universitária andou para lá e para cá, entre Lisboa e Coimbra, até que D. João III a fixou definitivamente aqui em 1537. Listada como Património Mundial pela UNESCO em 2013, compreende 31 edifícios ligados ao ensino e ciência, sob a designação Universidade de Coimbra Alta e Sofia.
O acesso ao núcleo histórico da Universidade de Coimbra faz-se pela Porta Férrea, encimada pela figura da Sapiência. Entramos no Paço das Escolas e vemo-nos rodeados de monumentalidade. Destacam-se o Paço Real decorado com uma sublime arcada neoclássica chamada de Via Latina, a Torre da Universidade com relógios em cada face e a “Cabra” (o seu sino mais famoso) e a Capela de São Miguel com um belíssimo portal manuelino.
Mas a grande estrela é inequivocamente a Biblioteca Joanina. É uma das bibliotecas mais belas do mundo e vai comprovar por si o mérito de tal título quando ficar de queixo caído à primeira mirada. Tetos detalhadamente pintados, madeiras tropicais lavradas e decoração em talha dourada, bem ao gosto do barroco português.
O ponto alto em que se localiza a Universidade tem uma vista privilegiada sobre o rio Mondego e o Jardim Botânico. Aproveite para desfrutar da panorâmica.
Seguindo pela Rua Larga, encontramos a estátua do rei D. Dinis, fundador da Universitas Conimbrigensis, olhando do alto das Escadas Monumentais da Universidade. Logo à direita, o Museu de História Natural antecede o Aqueduto de São Sebastião, também conhecido como Arcos do Jardim.
O aqueduto é o prelúdio do Jardim Botânico. Este espaço verde é um dos favoritos da cidade, com a larga Alameda das Tílias a convidar a um demorado passeio pela Estufa Grande e pelo Fontanário. Se lhe apetecer esticar este passeio de contacto com a natureza, aproveite para explorar a Mata do Jardim Botânico. No meio do bambuzal, encontra-se a singela e modesta capela de São Bento.
Com o dia a findar, está na hora de conhecer o Penedo da Saudade e aproveitar o miradouro com vistas para a Serra da Lousã para assistir ao pôr-do-sol num ambiente sereno e contemplativo.
Diz-se que era aqui que o Infante D. Pedro chorava a morte da sua amada Inês, os dois amantes que viveram a história de amor mais arrebatadora, e trágica, da história de Portugal. Daí o nome e ser ainda um dos locais favoritos dos enamorados e, também, fortemente ligado à vida académica, já que o miradouro ajardinado está decorado com quadras saudosas dos estudantes a quem Coimbra roubou o coração.
Roteiro para visitar Coimbra: 2º dia
Desperte bem cedo, pois Coimbra ainda lhe reserva muitas surpresas a descobrir neste segundo dia de roteiro.
Retomamos a Baixa, vamos até à Praça 8 de Maio maravilharmo-nos com um dos maiores ex-libris de Coimbra, o Mosteiro e Igreja de Santa Cruz.
O mosteiro românico foi fundado em 1131 e no interior da capela-mor estão os túmulos dos dois primeiros reis de Portugal, D. Afonso Henrique e D. Sancho I, que concederam privilégios e doações generosas para a construção deste magnífico templo religioso. Do período românico já pouco resta, pois a necessidade de posteriores reconstruções adicionaram elementos decorativos ao gosto das respetivas épocas.
É o caso das duas torres laterais e do pórtico manuelino que, apesar de muito erodido, é o elemento decorativo que mais sobressai da fachada. Uma visita ao interior leva-nos por uma senda de esplendor arquitetónico religioso. Entre a nave, capela-mor, sacristia, coro-alto, o órgão de 3000 tubos e o Claustro do Silêncio, está um singular tesouro do nosso património. Havia um segundo claustro no mosteiro onde hoje se situa o espaço público do Jardim da Manga.
Ladeada pela Câmara Municipal e pelo Café Santa Cruz, a Igreja de Santa Cruz ofusca por completo estes dois edifícios, mais ainda quando sabemos que Santo António foi estudante do mosteiro e há suspeitas que até Luís de Camões possa ter por ali passado.
Mas dispense alguma atenção ao Café Santa Cruz. Espaço lendário da cidade de Coimbra, que converteu uma igreja paroquial com elementos manuelinos do século XVI num espaço de tertúlias literárias em 1923. O ambiente de erudição ainda parece pairar no ar.
O nosso passeio continua pela Baixa até à Praça do Comércio. Não sem antes atentarmos à Igreja de São Tiago, outra das igrejas românicas conimbricenses. A dita praça foi durante séculos o centro da vida comercial e social de Coimbra. O principal mercado da cidade tinha aqui lugar, e nela ainda se encontra o Pelourinho de Coimbra, o edifício do antigo Hospital Real e, a fechar a praça, a Igreja de São Bartolomeu. Apesar das contrariedades (esta zona está muito degradada) alguns dos comércios tradicionais resistem de portas abertas, como portadores duma memória que se vai perdendo, dando-nos ainda uma imagem realista da vida que abundava nesta zona comercial da Baixa.
Atente aos números 4 e 6 da Rua Sargento Mor, a Casa Medieval – é um dos raríssimos exemplares das casas típicas dos bairros comerciais das grandes cidades portuguesas dos finais do século XV e inícios do século XVI.
Vamos até à margem esquerda do rio Mondego, ao encontro de alguns dos mais emblemáticos pontos turísticos de Coimbra.
Em primeiro lugar, passamos pelo Portugal dos Pequenitos, esse espaço mágico onde a criançada se diverte a conhecer todo um Portugal de forma lúdica, e mesmo à sua escala.
Mesmo ao lado, vemos as ruínas do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha. Permanece como testemunha da difícil convivência com as águas do Mondego, já que desde a sua sagração no século XVI até aos nossos dias, é constantemente assolado por destrutivas inundações.
O preço alto a pagar pela manutenção dum mosteiro constantemente “debaixo de água” levou à construção dum novo mosteiro no Monte da Esperança, o Convento de Santa Clara-a-Nova, altura em que as freiras abandonaram definitivamente o anterior convento.
As freiras Clarissas, receberam grandes privilégios da Rainha Santa Isabel, padroeira de Coimbra. Após a morte de D. Dinis, recolheu ao convento de Santa Clara-a-Velha onde pediu expressamente para ser sepultada. Aquando da transladação da Rainha Santa para o convento novo, três séculos após a sua morte, constatou-se que o corpo estava incorrupto e foi colocada num túmulo de prata e cristal.
Para o novo convento as freiras levaram, além de peças valiosas do património religioso, os segredos da doçaria conventual que não deixaram fugir com as inclementes águas do Mondego. E ainda bem para nós, pois hoje podemos deliciar-nos com a iguaria divinal que são os Pastéis de Santa Clara.
E das freiras passamos ao Fado de Coimbra. E perguntam-se, que tem uma coisa a ver com a outra? É que os estudantes de capa negra até às freiras cantavam serenatas. Essas “Tardes dos Outeiros” ou “Abadessadas” como ficaram conhecidos os recitais poéticos (noturnos, na sua maioria), eram o elo de ligação entre Universidade e a vida conventual: os rapazes traziam música e poesia e as freiras retribuíam com… Doces, obviamente! Qual o rapaz que iria recusar uma Maminha de Freira, uma Barriga de Freira, uma Encharcada, uma Arrufada, ou uma Cavaca Alta?!
Coimbra parece ter algo no ar que motiva amores proibidos. Como o de Pedro e Inês. Nos românticos, serenos e luxuriantes Jardins da Quinta das Lágrimas, cujo palácio acolhe agora um hotel de Luxo, o Infante e a sua amada encontravam-se em segredo, longe dos olhares reprovadores da corte real. Diz a lenda que Inês foi assassinada a mando do pai de Pedro na Fonte dos Amores, e que ainda hoje por ela corre o sangue de Inês e as lágrimas de Pedro. Verdade e lenda confundem-se, mas o encanto deste bosque e seus jardins é uma realidade inegável. Contrarie o fatalismo das histórias de amor arrebatadoras e viva a mais feliz e memorável de todas: a sua.
Daqui descemos ao Mondego, passando pelo Parque do Choupalinho, para atravessarmos a Ponte de Pedro e Inês, uma ponte pedonal que homenageia os amantes, mas vai ser a grande revelação da razão porque tantos, estudantes ou não, se apaixonam pela cidade. E ao vê-la insinuante e ondeante no topo do monte, dourada pelo sol poente, vai perceber tudo.
Mas falámos de Fado de Coimbra e vamos voltar a esse nosso património imaterial com raízes no século XVI. Totalmente distinto do Fado de Lisboa, o Fado de Coimbra é um fado de serenata. Pauta-se por uma sonoridade mais lânguida por causa da nota abaixo a que a guitarra de Coimbra é afinada, um timbre mais soturno pois deve ser interpretado só pela voz masculina, e sempre com a temática da saudade e do amor, pela mulher, pela cidade, pela Universidade. Mais uma particularidade se lhe junta à identidade distinta: é tido como o mais erudito, ainda que nunca negando as influências populares, pois muitos dos grandes fados de Coimbra são poemas de alguns dos mais ilustres poetas portugueses que estudaram em Coimbra.
Talvez uma excelente forma de fechar este segundo dia do seu roteiro de Coimbra numa toada musical e romântica. Refugie-se nestes antros de nostalgia, espaços de eleição que lhe vão trazer o melhor dessa expressão musical tão portuguesa: Fado Hilário, à Capella, Fado ao Centro, Café Santa Cruz.
Roteiro 3 dias para visitar Coimbra
Coimbra não se esgota dentro da cerca muralhada milenar. Há dezenas de lugares de interesse que complementam e adicionam valor a esta tão emblemática cidade lusa. A nossa proposta para o terceiro dia deste roteiro de Coimbra é pegar no carro e ir ao encontro desses tesouros.
Qualquer visita a Coimbra ficará incompleta sem conhecer a mais soberana das ruínas romanas em Portugal. Falamos obviamente de Conimbriga e do Museu Monográfico de Conimbriga, na vizinha Condeixa.
Aproveite a visita a Conimbriga e vá conhecer o surpreendente Vale das Buracas do Casmilo, na vizinha Serra de Sicó. Imagine um vale ladeado de gigantescas escarpas calcárias, minado de enormes buracas com formas elípticas e circulares que formam um autêntico queijo suíço feito de pedra e debruado de vegetação, e fica com uma ideia do que @ espera quando for visitar esta maravilha da natureza às portas de Coimbra.
Já aqui aludimos à Serra da Lousã e, se ao longe proporciona uma vista soberba, de perto é absolutamente perfeita para se conectar com a natureza. Esta serra tem nobreza no verdejante manto em estado puro que a veste e por entre os seus montes e vales escondem-se segredos que vai querer desvendar: Aldeias de Xisto, trilhos relaxantes, cascatas idílicas, praias fluviais e até um dos castelos mais sui generis do nosso território.
Às praias de água doce juntam-se também praias de água salgada. Siga o Mondego até à sua foz e marque encontro com o mar nas praias da Figueira da Foz para descobrir algumas das praias eleitas pela burguesia portuguesa que afluía à cidade atraída pelo Casino. Mais a norte pode usufruir duma bela refeição com sabor a mar numa das aldeias piscatórias.
Mapa dos Principais Pontos de Interesse de Coimbra
Clique no canto superior direito para aumentar o mapa do roteiro para visitar Coimbra.
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