O Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina é um dos parques naturais mais sublimes de Portugal. Um destino de viagem perfeito, quer se tenha um par de dias livres ou duas mãos cheias deles. Nós somos “clientes” assíduos da Costa Vicentina e podemos afirmar, sem rodeios, que a cada visita nos surpreende ainda mais. Acreditamos vivamente que quando acabar de ler este nosso roteiro para visitar a Costa Vicentina, vai logo fazer a mala.
As soberbas paisagens costeiras, as ondas de categoria mundial para a prática de surf e as praias da Costa Vicentina são sobejamente conhecidas e dispensam apresentações. Preservam muita da sua beleza original intocada pelo facto de estarem na zona protegida do Parque Natural.
Felizmente, aqui não há resorts na linha de praia a desfear o cenário. Há areais idílicos bordados de vegetação luxuriante, dunas em tons terra e rochas rolantes. Há falésias dramáticas, cabos pontiagudos, enseadas selvagens e desertas. Há casinhas castiças e vilas piscatórias doutros tempos transformadas em pequenos santuários de férias.
Mas há mais, muito mais. Às deslumbrantes paisagens costeiras e várias mãos cheias de idílicas praias da Costa Vicentina, somam-se serras onde se escondem maravilhas naturais, povoados serranos onde o tempo passa sem pressa, planícies que se perdem no horizonte infinito e um sem número de trilhos que figuram entre os melhores de Portugal.
Adicione ainda a divinal gastronomia destas paragens, que combina com primor os sabores da serra e do mar, e a arte de bem receber das gentes do Alentejo. Já tem nas mãos quase todos os ingredientes da poção mágica da Costa Vicentina. Tomada uma vez, o regresso (repetido) a esta sedutora região do nosso Portugal é certo. Os ingredientes em falta na poção mágica só lhe serão revelados durante a sua viagem pela Costa Vicentina. E, acredite, são os mais aprazíveis!
Para o ajudar a partir à descoberta dos mil encantos do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, desenhamos um roteiro para visitar a Costa Vicentina e o Sudoeste Alentejano com os nossos lugares e atividades favoritas e muitas dicas práticas que lhe vão facilitar a logística e permitir desfrutar ao máximo da sua viagem por esta região mágica de Portugal, onde o mar e a serra se uniram num casamento perfeito.
Conteúdo deste Artigo
- 1 Onde fica o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina?
- 2 Quando visitar a Costa Vicentina?
- 3 Quantos dias são necessários para visitar a Costa Vicentina e o Sudoeste Alentejano?
- 4 Onde ficar na Costa Vicentina? Sugestões de alojamento
- 5 O melhor da Costa Vicentina num Roteiro de 5 dias | Road Trip – o que ver e fazer no Sudoeste Alentejano
- 5.1 Roteiro para visitar a Costa Vicentina: 1º Dia
- 5.2 Roteiro para visitar a Costa Vicentina: 2º Dia
- 5.3 Roteiro para visitar a Costa Vicentina: 3º Dia
- 5.4 Roteiro para visitar a Costa Vicentina: 4º Dia
- 5.5 Roteiro para visitar a Costa Vicentina: 5º Dia
- 5.6 Mapa do roteiro de 5 dias para visitar a Costa Vicentina e Sudoeste Alentejano (5 dias)
- 6 Roteiro de 7 dias para visitar a Costa Vicentina e Sudoeste Alentejano
- 7 Roteiro de 3 dias para visitar a Costa Vicentina e Sudoeste Alentejano
- 8 Rota Vicentina – Trilhos Pedestres e Percursos de Bicicleta
- 9 Onde comer na Costa Vicentina? Melhores restaurantes
- 10 Outros roteiros de carro por Portugal
Onde fica o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina?
O Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina tem uma extensão de aproximadamente 110 km e inclui territórios dos distritos de Beja, Faro e Setúbal. Abrange 4 municípios, Aljezur e Vila do Bispo (Faro), Sines (Setúbal) e Odemira (Beja).
Percorre o Litoral do Alentejo desde Sines a Odeceixe e entra na Costa Algarvia em Aljezur, dobrando o Cabo de Sagres e indo até Burgau, já no Barlavento Algarvio. Lisboa fica a somente 150 km de distância de Sines, o que faz da Costa Vicentina um ótimo destino de escapadinha perto de Lisboa.
Quando visitar a Costa Vicentina?
Os nossos “pulinhos” à Costa Vicentina já aconteceram um pouco ao longo de todo o ano. Com uma média de 3000 horas de sol por ano, a Costa Vicentina é um destino muito atrativo para quem busca céus azuis limpos e sol para colmatar as deficiências de Vitamina D. Por experiência própria podemos garantir que o sol tem um brilho especial na costa alentejana. Melhor ainda? As chuvas são coisa rara.
Posto isto, a escolha dos meses para visitar a Costa Vicentina depende muito dos seus interesses e do tipo de atividades que pretende fazer na sua viagem. Se for em busca das melhores ondas, para praticar surf e afins, todos os meses são potencialmente bons (exceto o pico do inverno, por razões óbvias). Se a ideia for fazer uns dias de férias, nada bate os meses do verão.
Já a primavera (colorida) e o outono (tons pastel) são ideais para percorrer a Rota Vicentina, uma Grande Rota que vai de Santiago do Cacém ao Cabo de São Vicente e que é um dos melhores trilhos e percursos pedestres de Portugal.
Quantos dias são necessários para visitar a Costa Vicentina e o Sudoeste Alentejano?
Para desfrutar ao máximo do roteiro para visitar a Costa Vicentina e o Sudoeste Alentejano que desenhamos para si, o ideal é alocar pelo menos 5 dias à sua viagem. Caso consiga acrescentar mais alguns dias, tanto melhor.
Não só lhe permite conhecer de uma forma mais relaxante a maioria dos locais de interesse da Costa Vicentina e do Sudoeste Alentejano que referimos no nosso roteiro, como ainda lhe possibilita fazer várias atividades, como sejam caminhadas ou praticar surf, ou simplesmente desfrutar de uns relaxantes dias de praia.
Já a jogar na antecipação, desenhamos também um roteiro de 7 dias para visitar a Costa Vicentina e o Sudoeste Alentejano, onde incluímos mais locais de interesse e uma mão cheia de sugestões de trilhos.
No sentido inverso, e porque a Costa Vicentina é perfeita para uma escapadinha, criamos ainda um roteiro de 3 dias com os locais mais emblemáticos da Costa Vicentina e o Sudoeste Alentejano. Perfeito para um fim-de-semana prolongado com cheiro a maresia!
Onde ficar na Costa Vicentina? Sugestões de alojamento
A primeira grande decisão a tomar quando se começa a planear uma viagem à Costa Vicentina e Sudoeste Alentejano é escolher as localidades onde ficar alojado.
Se for apenas fazer uma escapadinha (tendo em conta a dimensão do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, vai ter desculpas para fazer várias escapadinhas), recomendamos que opte por dividir as noites de hospedagem por várias localidades ao invés de ficar sempre alojado no mesmo local. Sabemos bem que é chato estar a mudar de quarto todas as noites mas é ainda mais chato perder horas sem conta na estrada para trás e para a frente e depois faltar tempo (e energia) para conhecer os principais pontos de interesse da Costa Vicentina.
As localidades que sugerimos para passar a noite no nosso roteiro da Costa Vicentina são:
- Sines | Vila Nova de Milfontes | Odemira | Aljezur | Aldeia da Pedralva | Sagres
Mas pode fazer pequenas alterações ao roteiro e optar por ficar em outras localidades vizinhas, como sejam:
- Santiago do Cacém | Porto Covo | Zambujeira do Mar | Odeceixe | Vila do Bispo.
Clique nos links abaixo para procurar alojamento nas respetivas localidades e opte sempre por reservar unidades hoteleiras que permitam o cancelamento, não vá ter algum imprevisto.
- Alojamento na Aldeia da Pedralva
- Alojamento em Aljezur
- Alojamento em Odeceixe
- Alojamento em Odemira
- Alojamento em Porto Covo
- Alojamento em Santiago do Cacém
- Alojamento em Sagres
- Alojamento em Sines
- Alojamento em Vila do Bispo
- Alojamento em Vila Nova de Milfontes
- Alojamento em Zambujeira do Mar
Caso vá com mais tempo para visitar a Costa Vicentina, considere montar base numa só localidade e fazer os seus passeios a partir daí, visto que exige menos logística e torna a experiência mais relaxante (andar a fazer e desfazer malas todos os dias é sempre chato, sobretudo se viajar com crianças).
Se esta for a sua opção, as melhores localidades para montar base são o “triângulo” Odemira, Vila Nova de Milfontes e Zambujeira do Mar. Não só são as localidades mais equidistantes dos principais pontos de interesse da Costa Vicentina como contam também com bons acessos e uma vasta e variada oferta de alojamentos e serviços turísticos.
Na nossa recente viagem ao Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina ficamos alojados no Refúgio do Monte, a meio caminho entre a Zambujeira do Mar e Odemira. Excecional! É a resposta à sua busca por turismo rural num típico monte alentejano. Escondido entre serra e mar, é um lugar que faz jus ao nome e convida a dias sossegados de… Refúgio. Prepare-se para ser recebido com aquele sotaque e arte de bem receber das gentes alentejanas.
Outra boa opção é a Casa da Eira Boutique Houses em Vila Nova de Milfontes. Localizada a escassos minutos a pé da praia da Franquia, do centro histórico e dalguns dos melhores restaurantes da Costa Vicentina, esta guesthouse é uma espécie de oásis no meio da vila: perto de tudo mas refugiado da confusão da Milfontes da época balnear. Os quartos e apartamentos (até 7 pessoas), todos com varanda, têm uma decoração leve, descontraída e contemporânea. Alguns com vista para o mar e rio.
O bem cotado Hostel Nature na Zambujeira do Mar é excelente para quem procura um alojamento mais descontraído e económico com todas as vantagens de poder ainda fazer a própria comida e cuidar da roupa mesmo ao lado da praia. Os funcionários são cinco estrelas no que a simpatia, disponibilidade e informação diz respeito. Limpo e bem cuidado, muita simpatia, mimos extra na cozinha e ótima localização, só podemos recomendar.
O melhor da Costa Vicentina num Roteiro de 5 dias | Road Trip – o que ver e fazer no Sudoeste Alentejano
O nosso roteiro para visitar a Costa Vicentina tem início em Sines, no Alentejo, e termina em Sagres, já no Algarve. Mas pode fazê-lo na ordem inversa sem problema algum. Pode até mesmo dividi-lo em duas ou três escapadinhas, desenhando o seu roteiro focado num dos pontos de interesse e aproveitando as nossas sugestões extras.
Queremos também sublinhar que o número de dias que sugerimos para este roteiro pelo para visitar a Costa Vicentina e Sudoeste Alentejano pressupõe que a viagem seja feita com viatura própria e não inclui os dias de viagem do local de origem para o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. Se vier de longe (por exemplo do Norte de Portugal) terá, naturalmente, de acrescentar mais um dia ou dois ao seu roteiro para visitar a Costa Vicentina.
Na verdade, visitar os locais de interesse referidos neste artigo sem carro ou sem recorrer a um tour é uma tarefa (praticamente) impossível de realizar. Se estiver sem viatura própria, o melhor mesmo é alugar um carro.
Se é nosso leitor assíduo, já sabe que nos nossos roteiros o número de dias é meramente indicativo. Se abdicar de fazer algumas das caminhadas que sugerimos ou cortar alguns pontos de interesse, pode fazer este roteiro em menos dias.
Por outro lado, caso queira fazer mais algumas atividades (como seja caminhadas ou praticar desportos náuticos) ou simplesmente relaxar numa das maravilhosas praias da Costa Vicentina, acrescente mais uns dias ao seu roteiro da Costa Vicentina. Ao longo do roteiro vamos dar-lhe algumas sugestões nesse sentido e vai ver que é super fácil transformar este roteiro de 5 dias num roteiro de 1 ou duas semanas a visitar a Costa Vicentina e o Sudoeste Alentejano.
Por último não se esqueça que desenhamos também um roteiro de 3 e 7 dias para visitar a Costa Vicentina e o Sudoeste Alentejano. Pode consultar ambos logo abaixo do roteiro de 5 dias.
Roteiro para visitar a Costa Vicentina: 1º Dia
Sines
O nosso roteiro para visitar a Costa Vicentina começa com uma visita a Sines, a maior cidade da costa alentejana. Há muito que ver e fazer em Sines por isso, se ainda não conhece a cidade, o ideal é que siga a nossa dica e viaje de véspera para Sines, aproveitando o que lhe sobejar do dia para explorar a cidade berço do navegador Vasco da Gama. Senão, foque a sua visita a dois ou três lugares de interesse de Sines neste primeiro dia do seu roteiro da Costa Vicentina.
Os principais pontos de interesse do centro histórico de Sines ficam situados em redor do Largo do Muro da Praia, do Largo Poeta Bocage e do Largo do Castelo. Como o tempo lhe pode escassear, recomendamos que foque a sua visita nesta área do centro histórico da cidade.
Vai encontrar a Igreja Matriz, a Capela da Misericórdia, o Castelo de Sines (que presentemente alberga no seu interior o Museu de Sines e a Casa de Vasco da Gama), a Estátua de Vasco da Gama e as célebres Escadinhas do Muro da Praia, o principal acesso à Praia Vasco da Gama.
Tendo mais tempo para visitar a cidade não deixe de ir também até ao Largo dos Penedos da Índia. Tem uma das melhores vistas panorâmicas para a baía. Faça um passeio ao longo da marginal de Sines até ao Forte do Revelim e de visite o Porto de Pesca de Sines.
Praia de São Torpes
Sines visitada, pegue no carro e rume até à Praia de São Torpes, um dos pontos de entrada no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. São Torpes é sobejamente conhecida pelas suas ondas regulares e suaves, perfeitas para a iniciação no surf, e acima de tudo por ter as águas mais quentes de Portugal Continental. Tal não se deve a nenhum fenómeno natural mas sim à termoelétrica de Sines que expele as águas de arrefecimento das turbinas naquela zona. Se a visitar durante a época balnear, esteja à vontade para dar um mergulho!
Praia da Samoqueira
Meia dúzia de quilómetros mais a sul, espera-@ o primeiro momento de deslumbramento do dia. Estamos a falar da Praia da Samoqueira, uma das praias mais belas da Costa Vicentina. Passeie-se pelo seu areal selvagem, que serpenteia entre recortes de falésia, e descubra as suas grutas, farilhões e piscinas naturais.
Porto Covo
Da Praia da Samoqueira continue o seu roteiro pela Costa Vicentina rumando até à aldeia de Porto Covo. Sugerimos que comece a sua visita pelo carismático Largo Marquês de Pombal, onde encontra a Igreja dedicada à Nossa Senhora da Soledade, e que daí siga pela rua pedonal Vasco da Gama em direção ao mar.
Uma vez na orla da costa, desfrute de um cénico passeio ao longo das falésias de Porto Covo, onde se esconde a Baía de Porto Covo, com o seu pequeno porto de pesca pejado de coloridos barcos, e uma mão cheia de pequenas praias, das quais destacamos a Praia dos Buizinhos, a Praia Pequena, a Praia do Banho e a Praia do Espingardeiro. As vistas são simplesmente magníficas! Termine o passeio na Praia Grande, a melhor opção para ir a banhos em Porto Covo.
Ilha do Pessegueiro
Porto Covo visitado, está na hora de ir ver de perto a Ilha mais famosa da Costa Vicentina, a Ilha do Pessegueiro. Rui Veloso deu-lhe voz, Carlos Tê a alma em palavras e a Ilha do Pessegueiro passou a estar nas bocas de Portugal inteiro. É certo que já a avistou de Porto Covo, mas não há melhor lugar para apreciar a sua beleza do que do areal da praia homónima. No verão, há barcos que fazem a travessia para visitar a rica flora e fauna e as ruínas do Forte de Santo Alberto na Ilha do Pessegueiro.
Para além da praia, há singulares arribas de areia sob uma gigante laje de pedra, que se vai partindo e despenhando na areia e no mar, e o Forte da Nossa Senhora da Queimada.
Praia do Malhão
Da Praia da Ilha do Pessegueiro siga viagem até à Praia do Malhão, uma das nossas praias favoritas em todo o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. Dois fenómenos geológicos conferem à praia do Malhão uma beleza única. Delimitada a este por um cordão dunar e a sul pelas Galés, umas formações rochosas que impõem respeito. Percorra sem pressas a sua deliciosa rede de passadiços, ao longo das arribas, e desfrute das brutais vistas panorâmicas dos seus muitos miradouros. É de deixar qualquer um pasmado!
Mesmo sem água, a Rocha de Água de Alto não deixa de impressionar. Os acessos não são dos melhores e, para lá chegar, não se livra de fazer uma pequena caminhada (cerca de 2,5 km ida e volta). Se vir que tem tempo e quiser “desenjoar” das paisagens costeiras, não hesite. No mapa que disponibilizamos no final do roteiro de 5 dias para visitar a Costa Vicentina encontra o local onde estacionamos e o percurso que fizemos para ir até à Rocha de Água de Alto.
Vila Nova de Milfontes
O primeiro dia do nosso roteiro para visitar a Costa Vicentina termina em Vila Nova de Milfontes, uma verdadeira joia encastrada entre o mar e o rio Mira.
Deambule pelas castiças ruelas do centro histórico, onde vai encontrar a Igreja de Nossa Senhora da Graça e o Forte de São Clemente. Desfrute da tranquilidade da Praia da Franquia, nas margens do rio Mira. Faça um passeio ao longo da marginal que liga o forte ao Farol de Vila Nova de Milfontes e feche o dia a assistir ao pôr-do-sol na Praia do Farol.
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Roteiro para visitar a Costa Vicentina: 2º Dia
Praia das Furnas
O segundo dia do roteiro pela Costa Vicentina começa com uma visita à Praia das Furnas, grande campeã das 7 Maravilhas – Praias de Portugal.
A Praia das Furnas parece que foi feita para agradar os desejos de algum deus caprichoso. E sete devem ter sido os desejos da divindade: mar transparente, rio plácido, areia fina, duna dourada, verde luxuriante, enquadramento natural selvagem e sol sem limites. Só se esqueceu de pedir águas quentinhas, mas nós perdoamos.
Praia de Almograve
Se gostou da Praia das Furnas vai delirar com a beleza cénica da Praia de Almograve. Pode não ter o troféu da sua vizinha, mas em formosura não se lhe fica atrás. É aqui que o cordão dunar da Costa Vicentina é mais surpreendente. Além de ser grande em dimensão é grande em beleza, variedade de formas, fenómenos geológicos, fauna e flora. Grande é também a praia de fina areia que convence qualquer um a trabalhar para o bronze.
Caso goste de caminhadas e queira prolongar a sua estadia na Costa Vicentina, não deixe de percorrer o fantástico Trilho das Dunas de Almograve, um dos nossos percursos pedestres circulares favoritos da costa alentejana (mais informação sobre o trilho na caixa abaixo). Pode ainda aproveitar parte do dia extra para conhecer as vizinhas Praias dos Carriços e da Barca Grande e para ir conhecer o sui generis Porto de Pesca de Lapa de Pombas.
Informação prática do Trilho das Dunas de Almograve
- Distância: 8,5km
- Circular: Sim
- Dificuldade Técnica: Moderada
- Local de Partida/Chegada: Almograve
Praia do Cavaleiro
Almograve visitada, continue a sua viagem pela Costa Vicentina rumando até à Praia do Cavaleiro. Não é fácil dar com ela, mas as coisas boas são assim: difíceis de encontrar! A dificuldade começa no GPS que nos troca as voltas. Depois vem a gincana na estrada de terra batida. Finalmente o desafio de não se deixar tomar por vertigens a descer as escadas da arriba. Contudo, o esforço é recompensado com uma paisagem de louvar os céus.
Cabo Sardão
Logo ao lado vai encontrar o majestoso Cabo Sardão o ponto mais ocidental da costa alentejana. Um altaneiro farol, sentinela silenciosa que guia os bravos homens do mar, dá-lhe as boas vindas, mas são as vistas esmagadoras do topo da falésia e a omnipresente paz, entrecortada pelo bater das ondas nas escarpas e pelo sussurrar do vento, que lhe vão conquistar o coração. Não será a primeira vítima do feitiço do Cabo Sardão, nem seguramente a última. Que o digam as cegonhas que do Cabo Sardão fizeram lar, tornando-o no único local da Europa onde as cegonhas nidificam em orla costeira. Pura magia!
Zambujeira do Mar
Este roteiro segue até à famosa Praia da Zambujeira do Mar, uma das mais fotogénicas da costa alentejana. Aqui urbano e natureza casam tão bem. Arrevessada do vento pela alta falésia que a circunda, as vistas panorâmicas lá do alto são categoricamente do melhor que temos na Costa Alentejana.
Odemira
O segundo dia do nosso roteiro da Costa Vicentina encerra na formosa vila de Odemira, plantada nas margens do rio Mira. Os locais de visita obrigatória e as experiências a não perder em Odemira são as seguintes:
- Apreciar as Igrejas de Santa Maria, do Salvador e da Misericórdia;
- Subir ao Castelo de Odemira (do castelo pouco resta mas as vistas do seu miradouro são estupendas);
- Deambular pelas ruelas do bairro do castelo;
- Desfrutar do Jardim da Fonte Férrea;
- Mirar o Edifício da Câmara Municipal;
- Visitar o altaneiro Moinho de Vento de Odemira;
- Fotografar a Ponte de Ferro sobre o rio Mira;
- Fazer um passeio pela frente ribeirinha do Mira;
- Atravessar a ponte pedonal sobre o rio Mira;
- Visitar a Ermida da Nossa Senhora da Piedade.
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Roteiro para visitar a Costa Vicentina: 3º Dia
O terceiro dia do roteiro da Costa Vicentina vai ser passado entre a serra e o mar e vai revelar-lhe alguns dos segredos mais bem guardados do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. Prepare-se para um dia em cheio!
Pego das Pias
E para começar em beleza, nada como conhecer uma das maiores maravilhas da natureza do concelho de Odemira, o fantástico Pego das Pias. Para chegar a este pequeno paraíso alentejano, que parece recortado de outras paragens, terá de fazer uma pequena caminhada. São cerca de 2 km, ida e volta, portanto, acessível a toda a família. No mapa do 3º dia do roteiro para visitar a Costa Vicentina pode encontrar o local recomendado para estacionar e o percurso pedestre.
À sua espera tem um quadro natural de rara beleza. Para além das impressionantes rochas do Pego das Pias, de onde os mais destemidos se atiram à água, coisa que desaconselhamos totalmente, existem vários pequenos lagos naturais, perfeitos para dar umas braçadas nas águas da Ribeira do Torgal. Há ainda um sem número de verdejantes spots perfeitos para um picnic. Um bosque encantado não pode andar muito longe disto. E fique já avisado de que se viajar com miúdos, vai ser difícil arrancá-los de lá!
Santa Clara
Do Pego das Pias continue o seu roteiro pela Costa Vicentina rumando até à Barragem de Santa Clara, cuja albufeira é outra das pérolas desta região. Dê um mergulho na Praia Fluvial da Albufeira de Santa Clara, uma das melhores praias fluviais de Portugal, e faça um tranquilo passeio pelas margens do enorme lago. À imagem do que acontece no Alqueva, aqui também é possível alugar um barco sem precisar de ter Carta de Marinheiro.
Pelo caminho, não deixe de visitar a castiça Aldeia de Santa Clara-a-Velha, uma das finalistas das 7 Maravilhas de Portugal – Aldeias Ribeirinhas, e de ir ver as ruínas da histórica Ponte Dona Maria sobre o rio Mira.
Informação prática do PR4 ODM – De Santa Clara à Barragem
- Distância: 10 km
- Circular: Sim
- Dificuldade Técnica: Moderada
- Local de Partida/Chegada: na Barragem ou em Santa Clara-a-Velha
Praia da Amália
Chegou a hora de se despedir da serra, por hoje, e de voltar a rumar à costa para conhecer um dos locais mais secretos da Costa Vicentina: a idílica Praia da Amália. O nome colou-se-lhe por ser a praia onde Amália Rodrigues gostava de ver, sentir e desfrutar do mar. Pelo caminho não deixe de parar na pequena aldeia de Brejão e de ver os belos murais dedicados à fadista portuguesa.
Costumamos dizer que a Praia da Amália é a nossa versão alentejana de Alice nos País das Maravilhas. Para lá chegar só a pé por um estreito carreiro coberto de cerrada vegetação e caniços. Coberto não é um eufemismo, é literal. Há trechos em que temos que atravessar um túnel vegetal e ao lado corre a Ribeira das Cobras. Findo o trilho, um vale verdejante por entre fragas enormes de xisto e o cantarolar da ribeira a correr cada vez mais rápido até se despenhar diretamente na praia. É mesmo a Praia das Maravilhas!
Praia de Odeceixe
Chegou a hora de se despedir do Alentejo e de dizer olá ao Algarve. A próxima paragem do nosso roteiro da Costa Vicentina é precisamente na fronteira entre as duas regiões. Estamos a falar da ilustre Praia de Odeceixe, outra das vencedoras das 7 Maravilhas de Portugal, desta feita na categoria de Praia de Arribas.
E assim que tenha o primeiro vislumbre da praia, vai perceber porquê. A norte ergue-se uma das arribas mais belas e imponentes de toda a Costa Vicentina. Disputada entre Alentejo e Algarve, esta praia tem belas vistas panorâmicas e alia praia de mar e rio na perfeição.
Aljezur
Feche o 3º dia do seu roteiro pela Costa Vicentina a visitar a antiga vila mourisca de Aljezur. Para além do obrigatório passeio por entre as casas caiadas de branco e ruas estreitas não deixe de subir até ao seu lendário castelo (um dos sete castelos que figuram na bandeira de Portugal) para desfrutar de uma magnífica vista panorâmica, sobre a várzea de Aljezur, a Serra de Monchique e o mar.
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Roteiro para visitar a Costa Vicentina: 4º Dia
Quando terminar o quarto dia do seu roteiro pela Costa Vicentina a sua imagem das praias algarvias vai mudar radicalmente.
Praia da Carreagem
Comece o dia rumando até à Praia da Carreagem, uma das praias mais surreais da Costa Vicentina. Quase não se vê do topo da falésia que parece querer guardar aquele pedaço de mar intocado. Cada passo da descida pelo escarpado passadiço que lhe serve de acesso é uma surpresa. Na descida acompanha-nos uma vegetação luxuriante, inacreditavelmente viva. As formações rochosas são singulares e irrepetíveis. O cenário abraça-nos com carícia. Apaixonante!
Praia da Amoreira
Da Carreagem continue viagem até à Praia da Amoreira. A Ribeira de Aljezur vem aqui desaguar, bem encostadinha à falésia que a protege a sul deixando o vasto areal protegida por uma duna estender-se a norte. Há espaço mais que suficiente para a família toda montar o estaminé. Se gostar de kitesurf ou windsurf, vai adorar as desafiantes ondas da Amoreira!
Praia de Monte Clérigo e Praia da Arrifana
Logo ao lado encontra a Praia de Monte Clérigo cujo povoado piscatório de casario branco e portas debruadas de cores vivas é delicioso.
Uns quilómetros mais à frente está a Praia da Arrifana um dos melhores spots da Costa Vicentina para os amantes do surf. Se há algo que não falta na Costa Vicentina, são boas ondas!
Bordeira
Arrifana visitada, dê uma folga às praias e rume até à Bordeira, uma das aldeias mais típicas do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. Perca-se pelas suas ruelas estreitas enquanto aprecia o seu característico casario, visite a bonita Igreja da Nossa Senhora da Encarnação, troque dois dedos de conversa com os locais no pequeno largo da terra e suba até ao local onde outrora ficava o seu castelo e delicie-se com uma das paisagens rurais mais bonitas da Costa Vicentina.
Praia da Bordeira
Da Bordeira é um saltinho até à praia homónima. O areal da Praia da Bordeira é tão grande que assim que a pisamos temos a sensação de estar a percorrer o deserto do Saara… do Algarve. Para os mais radicais, no mar há ondas para exibir a destreza em manobras dignas de aplauso. E a larga Ribeira da Bordeira vem desaguar à praia, não sem antes oferecer generosamente as suas águas aos iniciantes de kitesurf.
Pontal da Carrapateira
Logo ao lado ergue-se o Pontal da Carrapateira, uma das zonas mais cénicas da Costa Vicentina. Reúne uma série de fenómenos geológicos e tem uma variedade de flora e fauna merecedores de um episódio de vida selvagem narrado pelo David Attenborough. Todos os adjetivos que nos vêm à cabeça parecem redutores para descrever esta maravilha da natureza. É deslumbramento atrás de deslumbramento e, acredite, vai dar por si a encostar o carro de 5 em 5 minutos.
Informação prática do Trilho do Pontal da Carrapateira
- Distância: 11 km
- Circular: Sim
- Dificuldade Técnica: Fácil
- Local de Partida/Chegada: Carrapateira
Praia do Amado
Continue o seu roteiro pela Costa Vicentina dirigindo-se até à Praia do Amado. Mesmo para quem já calcorreou as dezenas de praias da Costa Vicentina, chegar à Praia do Amado faz-nos sempre soltar aquele “wow!!!” Terra vermelha, por entre recortes de falésia e arriba, uma vegetação extraordinária, areias douradas banhadas por uma água cristalina, ora azul, ora esmeralda, formam uma meia-lua que parece recortada duma praia paradisíaca.
Aldeia da Pedralva
Depois de um dia em cheio a explorar a Costa Vicentina, feche o dia na renascida Aldeia da Pedralva. Apesar de ficar a uns escassos sete quilómetros da costa, aqui respira-se ruralidade. É a face do outro Algarve, aquele que não costuma aparecer nos folhetos turísticos.
Devido à forte desertificação, a Aldeia da Pedralva encontrava-se praticamente em ruínas há 10 anos atrás. Mas graças à reconstrução das casas para fins de alojamento local, mantendo a arquitetura tradicional algarvia, uma nova vida foi trazida à pequena aldeia. Passear pelas suas ruelas é uma viagem a um passado que, devido à nossa azáfama citadina, nos parece cada vez mais distante. Mais do que para “visitar”, a Aldeia da Pedralva é um local para “sentir”!
Clique para reservar alojamento na Aldeia da Pedralva
Roteiro para visitar a Costa Vicentina: 5º Dia
Praia da Cordoama
O último dia do roteiro pela Costa Vicentina começa com uma visita à Praia da Cordoama, onde o vento violento e mar bravo juntaram esforços e criaram uma zona costeira das mais belas e dramáticas da Costa Vicentina.
Da Cordoama siga até à vizinha Praia do Castelejo. Passe pelo Miradouro do Castelejo donde as vistas panorâmicas são mesmo de cortar a respiração! Aqui a terra muda de repente. Das cores quentes da terra vermelha para um ocre escuro, como se pisássemos terra queimada. À sua frente exibe-se um mar irado, revolto. Mas isso não demove os praticantes de surf e bodyboard de encará-lo. Quem não tem prancha, acalma mente e espírito ao som da cadência ritmada das suas ondas.
Informação prática do Trilho da Cordoama
- Distância: 15 km (existe uma versão mais curta com apenas 10 km)
- Circular: Sim
- Dificuldade Técnica: Moderada
- Local de Partida/Chegada: Vila do Bispo
Vila do Bispo
Continue o seu roteiro pelo Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina rumando até à costa sul de Vila do Bispo onde o espera uma mão cheia de surpreendentes locais.
Entre os muitos locais de interesse que pode visitar, destacamos as aldeias piscatórias de Salema e Burgau. Vai poder assistir aos barcos de pesca a chegar da faina e comer peixe fresquíssimo.
Visite as ruínas do Forte de Almádena (a paisagem do forte está entre as melhores da costa sul do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina), a paradísica Praia da Ingrina (excelente para a prática de mergulho), a surpreendente Bateria do Zavial, a bela Ermida de Guadalupe e o milenar Menir de Padrão. Em Vila do Bispo em si não deixe de visitar a linda Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição.
Sagres
A sua épica viagem pela Costa Vicentina aproxima-se do fim mas ainda há tempo para conhecer mais dois locais deslumbrantes. O primeiro deles é a mítica Fortaleza de Sagres, a fortaleza mais ocidental de Portugal e da Europa Continental. Deixe-se deslumbrar pelas imponentes paisagens e pela gigantesca Rosa dos Ventos que se encontra no seu interior.
Cabo de São Vicente
E para fechar o seu roteiro pela Costa Vicentina em beleza, nada como ir assistir ao pôr-do-sol no vizinho Cabo de São Vicente o ponto mais ocidental do Algarve que foi outrora o Promontorium Sacrum, cujos romanos dedicaram ao culto do deus Saturno. Pelo caminho não deixe de fazer uma, ainda que breve paragem, na vizinha Fortaleza de Beliche.
Não conseguimos imaginar um local melhor para fechar uma visita ao Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. E estamos convencidos de que vai concordar connosco!
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Mapa do roteiro de 5 dias para visitar a Costa Vicentina e Sudoeste Alentejano (5 dias)
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Roteiro de 7 dias para visitar a Costa Vicentina e Sudoeste Alentejano
Tem 7 dias para visitar a Costa Vicentina e Sudoeste Alentejano? Excelente. Assim terá uma viagem bem mais relaxante, com mais tempo para mergulhos salgados e para fazer caminhadas que lhe vão possibilitar conhecer locais verdadeiramente mágicos da Costa Vicentina e Sudoeste Alentejano.
Abaixo encontra a nossa sugestão de roteiro para visitar a Costa Vicentina em 7 dias, já com as sugestões de trilhos incluídas (clique no nome dos trilhos para ler informações detalhadas sobre cada um deles).
Dia 1
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Dia 2
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Dia 3
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Dia 4
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Dia 5
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Dia 6
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Dia 7
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Mapa do roteiro de 7 dias para visitar a Costa Vicentina e Sudoeste Alentejano
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Roteiro de 3 dias para visitar a Costa Vicentina e Sudoeste Alentejano
Só tem 3 dias para visitar a Costa Vicentina e Sudoeste Alentejano? Não se preocupe que nós damos-lhe uma ajuda para que tenha uma escapadinha inesquecível. Naturalmente que é impossível ver todos os locais de interesse da Costa Vicentina e Sudoeste Alentejano. Ainda assim, vai conseguir ver os cartões-postais mais emblemáticos deste cantinho de Portugal.
Claro que os dias vão ser super preenchidos e terá de abdicar das caminhadas e da maioria dos momentos de relax na praia. Ainda assim, acreditamos que vai ter uma experiência muito completa e regressar a casa completamente rendid@ aos encantos da Costa Vicentina.
Abaixo encontra a nossa sugestão de roteiro para 3 dias, podendo ler a respetiva descrição dos locais de interesse no roteiro de 5 dias para visitar a Costa Vicentina e o Sudoeste Alentejano.
Dia 1
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Dia 2
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Dia 3
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Mapa do roteiro de 3 dias para visitar a Costa Vicentina e Sudoeste Alentejano
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Rota Vicentina – Trilhos Pedestres e Percursos de Bicicleta
A Rota Vicentina não é propriamente um trilho mas sim uma rede de percursos que totaliza cerca de 750 km de trilhos pedestres e 1000 km de percursos de BTT ao longo da Costa Vicentina.
Das Grandes Rota de Portugal esta é a nossa favorita e é excelente para quem se quer estrear em caminhadas mais longas.
A rede de percursos da Rota Vicentina compreende o Caminho Histórico, o Trilho dos Pescadores e vários Percursos Circulares excelentes para quem só queira fazer caminhadas de um dia.
O Caminho Histórico é o mais longo de toda a rede, com cerca de 230 km, e liga Santiago do Cacém ao Cabo de São Vicente. Já a secção mais emblemática do Trilho dos Pescadores, liga Porto Covo a Odeceixe e conta com cerca de 80 km. Recentemente foi inaugurado um novo troço do Trilho dos Pescadores, com cerca de 50 km de extensão, ligando Sagres a Lagos. Uma boa opção para quem quiser conhecer a costa sul do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.
Uma excelente combinação de ambos os trilhos é começar a caminhada em Santiago do Cacém ou Porto Covo e daí seguir pelo Trilho dos Pescadores até Odeceixe. Como o Caminho Histórico também passa em Odeceixe pode depois seguir esta rota até ao Cabo de São Vicente. Se sair de Porto Covo no total vai percorrer sensitivamente 170 apaixonantes quilómetros.
Clique para ler o nosso guia para percorrer a Rota Vicentina
Onde comer na Costa Vicentina? Melhores restaurantes
Porque nem só de paisagens vive o Homem, uma escapadinha à Costa Vicentina é sempre sinónimo de saborosos momentos passados à mesa. Até porque o ar do mar abre (e muito) o apetite!
Se for adepto de pratos de peixe e marisco vai sentir-se no céu na Costa Vicentina. Só de pensarmos num arroz de marisco à moda vicentina, numa cataplana de peixe, numa feijoada de búzios, nas conquilhas à Bulhão Pato ou no peixinho (fresquissímo) grelhado, nasce água na boca.
Mesmo que os sabores do mar não sejam muito a sua praia, não vai ficar desapontado. Basta pensar numas migas de javali, nuns secretos de porco preto, num naco de alcatra ou na bela da açorda alentejana e percebe logo que não vai (de todo) passar fome.
Abaixo encontra os nossos restaurantes favoritos para degustar os melhores pratos da gastronomia da Costa Vicentina. Recomendamos é que, durante a sua viagem pela Costa Vicentina, deixe a dieta em águas de bacalhau!
Zé Inácio – Porto Covo
No Zé Inácio o peixe grelhado é rei e senhor. Mas os súbditos polvo à lagareiro, cataplana de peixe, chocos fritos e o arroz de tamboril não lhe ficam atrás. Nas sobremesas, as migas doces imperam. Também têm pratos de carne, mas honestamente nunca experimentamos.
Tasca do Celso – Vila Nova de Milfontes
Espaço acolhedor, comida 5 estrelas e uma carta de vinhos insuperável na Costa Vicentina, são os ingredientes que nos fazem repetir as visitas à Tasca do Celso. E só não são mais porque arranjar lugar está longe de ser fácil. O arroz de ameijoas e o camarão gigante com açorda são simplesmente divinais. Nas sobremesas, nada bate a sericaia.
O Sacas – Zambujeira do Mar
O Sacas já é um clássico da Costa Vicentina. Fica mesmo ao lado do Porto das Barcas, em pleno bairro dos pescadores, a escassos quilómetros da Zambujeira do Mar e apesar de não ser propriamente económico está sempre à pinha. Mas quando “deitar a rede” à sua feijoada de búzios, à sopa de cação ou aos filetes de peixe-aranha com migas vai entender o preço. A qualidade paga-se e n’O Sacas a qualidade é omnipresente.
Restaurante Fonte Férrea – Odemira
Quando queremos dar uma folga ao peixe e ao marisco, a Fonte Férrea é o nosso restaurante de eleição na Costa Vicentina. Sabores tipicamente alentejanos, ambiente familiar e doses generosas são razões mais do que suficientes para a escolha. O nosso prato de eleição são as migas de javali, mas as costeletas de borrego grelhadas e as bochechas de porco com migas deixam-nos sempre divididos.
Restaurante Azenha do Mar – Azenha do Mar
Vale a pena ir ao pequeno povoado da Azenha do Mar só para ver as vistas, mas se conjugar com uma visita ao restaurante homónimo vai ainda melhor servido. A oferta de peixe e marisco é colossal. O difícil mesmo é escolher. Usualmente optamos pela salada de mexilhão para entrada e pela sapateira para prato principal, mas da última vez provamos o linguado frito com açorda de ovas e ficamos logo a chorar por mais.
Pont’a Pé – Aljezur
Não se assuste que não vai ter de andar à porrada! As únicas lutas que vai ter que enfrentar no Pont’a Pé é arranjar mesa e não ceder à tentação da gula. Mas quando provar o seu polvo com batata-doce ou o ensopado de cação esquece-se logo da contrariedade. Na hora da sobremesa dê uma oportunidade ao bolo de batata-doce e amêndoa que não se vai arrepender!
Ribeira do Poço – Vila do Bispo
Ir a Vila do Bispo e não provar os seus famosos percebes é quase como ir a Roma e não ver o Papa. E não há melhor local para o fazer do que na Ribeira do Poço. Junte-lhes a moreia frita (uma espécie de torresmos do mar), os camarões com piri-piri e o (generoso) arroz de tamboril e tem pela frente um banquete difícil de igualar.
Retiro do Pescador – Sagres
Muita simpatia, simplicidade e peixe e marisco fresquíssimos fazem com que o Retiro do Pescador tenha lugar cativo na nossa lista de restaurantes da Costa Vicentina. Não espere luxos, mas conte com comida cinco estrelas. Nunca lá comemos nada que não fosse bom mas os nossos pratos favoritos são os camarões fritos á chefe e a deleitosa cataplana de marisco.
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É simplesmente deslumbrante… Conheço alguns locais, mas não todos.
Ola. No ano passado tive a sorte de vos “conhecer” através do vosso blogue e aproveitei a vossa sabedoria para pela primeira vez fazer o caminho de santiago. (fiz o portugues pela costa) simplesmente espectacular, pelo menos no que diz respeito à parte potuguesa. Infelizmente este ano não vai haver “Caminho” devido à pandemia. Não vale a pena arriscar. No entanto achei muito boa a vossa sugestão pela costa vicentina. No entanto não consegui visualizar o nº de km que esta rota tem, principalmente entre etapas para poder gerir melhor o tempo. Sera que da para indicar? ja agora outra pergunta. Disseram-me à tempos que o vosso livro estava esgotado. Ainda esta ou ja ha disponivel para encomenda?
Obrigado por me “encaminharem”pelo caminho certo. Continuação do vosso excelente trabalho. Bosa caminhadas. Rui Pinto
Olá Rui!
Muito obrigado pelo feedback. Nós também optamos por cancelar o Caminho que tínhamos previsto para este ano. Se tudo correr bem voltaremos a ruma a Santiago em 2021.
Relativamente à Rota Vicentina encontra toda a informação que procura neste artigo: https://www.vagamundos.pt/guia-rota-vicentina/
No que ao livro diz respeito, devido ao actual contexto, colocamos a nova edição em suspenso. Contudo pode adquirir via Amazon Espanha (em papel) ou versão ebook nas principais lojas digitais (apple, amazon, kobo, etc). Qualquer questão disponha.
Boas caminhadas!
Conheci o vosso blogue o ano passado e este ano pretendo fazer a costa vicentina em 2 semanas. Porém fiquei bastante curioso com os trilhos que indicam, mas não consigo obter os ficheiros gpx ou kml para os seguir. É possível disponibilizarem?
Olá Luís,
Não dispomos de ficheiros GPX para todos os trilhos. Os que temos estão neste artigo: https://www.vagamundos.pt/melhores-trilhos-do-algarve/
Contudo os percursos de pequena rota encontram-se bem sinalizados sendo relativamente fáceis de seguir.
Muito obrigado pela ajuda!