Amã faz parte do número das cidades mais antigas do mundo continuamente habitadas. Desde o neolítico até à modernidade, Amã já conheceu vários nomes como sejam Rabath-Ammon e Philadelphia. Qualquer semelhança com a Philadelphia americana é pura coincidência.
Mais uma suposta cidade das sete colinas, na verdade Amã estende-se hoje entre 19 colinas e montes. E começámos a nossa deambulação exactamente no monte mais histórico, a Citadela. Chegar ao topo não representou grande desafio, foi só apanhar um táxi! Claro que em Amã apanhar um táxi exige uma serie de rondas de negociação, onde se regateia quase até à exaustão para se conseguir uma “corrida low cost”. Mas podemos assegurar que vale bem a pena a esforço.
Quanto à Citadela, podemos dizer que é uma espécie de museu histórico a céu aberto dominada pelas ruínas do Templo romano dedicado a Hércules mas com vestígios históricos deixados pelos seus habitantes ao longo dos séculos.
O cume é todo ele um convite irresistível aos amantes de reveladores testemunhos históricos e das vistas panorâmicas. Breathtaking!!!
(clicar para aumentar)
O principal testemunho da época bizantina é uma igreja primorosamente preservada e cujas obras de restauro e manutenção são agora asseguradas pelos próprios jordanos, após formação recebida pela equipa de arqueólogos estrangeiros que encetaram o seu restauro.
Não podíamos deixar de entrar no Museu Arqueológico para aprendermos mais sobre os primórdios deste local e deste país em geral.
À hora da oração, todas as mesquitas ao redor convocam os fiéis. É impossível determinar donde provem o som, mas a experiência de som é soberba, como um eco frenético que emana de todos os vales que rodeiam a velha citadela.
Da Citadela seguimos para o anfiteatro romano, outro dos principais pontos de interesse da capital jordana. Como era sempre a descer, resolvemos ir a pé para sentirmos o pulsar da vida dos bairros habitacionais, por entre as ruas e ruelas, as escadarias de pátios, os sonolentos gatos e as crianças ao portão de casa treinando o seu “welcome” e a sua arte de dar indicações ao encalorado turista.
O anfiteatro romano está bem conservado, se tivermos em conta o abandono a que foi votado no passado.
Não resistimos a testar o “microfone” e a uma subida até ao “terceiro anel” para averiguar da sua verdadeira magnitude e imaginar as muitas peças que ali terão sido representadas perante a multidão.
Mesmo ao lado, ainda que um pouco escondido, existe um pequeno anfiteatro que devido à sua dimensão é perfeito para pequenas representações e ainda hoje usado para tal. Não tendo o mesmo impacto vale bem a pena a descoberta.
Dali, já com a noite a querer tomar o lugar ao dia, seguimos downtown adentro à procura do já lendário Hashem Restaurant (extremamente popular entre os locais), onde nos atafulharam de falafel, hummus e fuul por menos de dois euros por pessoa. Comida caseira num dos mais conceituados tascos de Amã, literalmente digno de um Rei, como comprova a fotografia do Rei Abdullah II, orgulhosamente exibida.
Familia Real da Jordania no Hashem
Sem dúvida uma maneira bem saborosa de terminar o primeiro dia de exploração pela excitante capital jordana. Se gostou deste artigo não deixe de ler a nosso artigo sobre a cidade velha de Amã.
Clique para ler o nosso Guia da Jordânia
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Espectáculo! Continuem que vão bem… 😉
Anabela e Alexandre,
Recebemos hoje, o lindo cartão postal que nos enviaram diretamente da Jordânia.
A Jordania é realmente um destino interessantíssimo que acompanharemos aqui através de suas lentes.
Adoramos e carinhosamente agradecemos!!!
bjs e bom retorno
Antonio & Ellen
Lugar interessantíssimo. Sou super curiosa para conhecer a Jordânia.
Bacana!
Claudia
The adventures of the Vagamundos in Jordan has started really well! How long did it take you to walk that day? Amazing views from the hill, loved the Greek theatre and the Roman ruins. The place where you had dinner looks simple but I'm sure the food is delicious!
Thanks for sharing with us!
Não me quero "armar" em historiador, mas li em qualquer lado que Amman é mesmo a cidade continuamente habitada mais antiga do mundo.
Quanto ao anfiteatro é sem dúvida imponente, mas não tanto como a "Catedral"…
Saudações do Roadrunner!
Essas ruínas fazem-me lembrar alguma coisa… BRRRRRRRRRRRRRRRRRR!!!
Naaaaaaaaa… Depois do que nos contaram, fiquei ainda com mais vontade de conhecer a Jordânia!
It´s really very interesting this place, I like the ruins and the Citadela… and the photos are fabulous.
It´s the first time I enter to your blog and now I can´t stop reading!!!! My friend Aledys told me about you and your blog…
I wait for much more of this!!
Regards from Buenos Aires!!
Patricia
E assim vamos conhecendo um pouco da Jordânia, através destas V/ excelentes crónicas!!!
E cá está a bela rainha:-)
Essa de comerem por menos de dois euros é qualquer coisa!!! Apesar de que os nomes desses pratos a mim não me convencem lá muito:)))
Beijinhos e aguardo novas crónicas:)
Olá Vagamundos,
fiquei encantado com esta viagem. A cidade de Amman é super interessante.
Desconhecia que já se chamou Philadelphia.
CUMPRIMENTOS
Olá Vitor. Tak! 🙂
Abraço
Olá António e Ellen. Ainda bem que gostaram do postal. Ficamos contentes em saber que chegou a bom porto 🙂
Abraços
Olá Claudia. É um país que merece ser descoberto. Enquanto não vais lá, vai descobrindo um pouco por aqui 🙂
Bjs
Hi Aledys. Well, we walked all day, but with a lot of stops to enjoy the views and the monuments.
And yes, the food was delicious 🙂
Cheers!
Olá Road. De acordo com o nosso guia da lonely planet a cidade continuamente habitada mais antiga do mundo é Jericó. Por acaso passamos lá perto 🙂
Abraço
Olá Marta. Parece…. mas não é :)))) É mesmo na Jordania! Mas o melhor é ires lá conferir 🙂 É uma boa desculpa para uma viagem!
Beijinhos
Hi there Patricia. Bienvenida às Crónicas 🙂 Good to know that you are enjoying reading our blog! You are most welcome.
Besos
Olá Alexandrina. Obrigado pelas tuas sempre amáveis palavras. Os pratos podem não parecer muito tentadores mas garantimos que são bons 🙂 E se até a Rainha come… não podem ser muito maus 🙂
Beijinhos
Olá Valentim! Ainda bem que gostaste desta primeira crónica do Médio Oriente. Esperamos que continues a gostar e a dar-nos o teu feedback.
Abraço